Caixinha de Correio #33

E depois de novamente um mês sem vídeo, estou de volta! Desta vez com a participação da minha amiga e colunista fantasma Viviane!!! Essa é uma caixinha quase especial porque não mostro todos os livros que recebi neste período e sim alguns que comprei - compramos! Então, assistam e divirtam-se com nosso vídeo nada planejado (um roteiro iria bem...). Ah, o áudio está especialmente bom - mas isso é porque não usei minha câmera tradicional! O vídeo tem comentários explicativos - porque #soudessas e mesmo assim está super rapidinho! Divirtam-se...


Livros Citados:
★ Doce Vampiro, Anjos do Sagrado Coração, Divorciada Debutante [Vivi], Meus Amores, Meus Amigos [Vivi], Cidade dos Anjos Caídos [Vivi]- Galera
★ Amor no Ninho - booktour
★ Entre Amigas - Planeta
★ Histórias que os Jornais não Contam - Moacyr Scliar [Vivi]
★ 50 Tons Mais Escuros - Intrínseca [Vivi]

Pessoas Citadas:
Lisse - Twitter
Vivi -Twitter
Clícia -Blog

Música:
★ Glad You Came - The Wanted

Eu Li: Minha Vida Agora (My Life Now)

Minha Vida Agora é um livro da Meg Rosoff, que na capa tem uma citação do 'The Observer' que diz 'Poderoso e envolvente, um futuro clássico' wow! Fiquei curiosa né?! Mas infelizmente não senti esse envolvimento prometido e isto foi um problema. 

O livro é narrado em 1ª pessoa pela nossa protagonista Daisy. Ela tem 15 anos e acaba de chegar à Inglaterra, para morar com a tia e os 4 primos. Daisy tinha problemas de convivência com a madrasta em NY, e o pai acha que seria uma boa mandá-la para uma temporada fora, ainda mais agora que a mulher está grávida e Daisy não parece empolgada com a chegada do irmão. 

Então Daisy chega e é recebida por seu primo Edmond, que ela nunca vira, mas sente uma conexão instantânea  já que ele parece sempre saber o que ela está pensando. Na grande casa de fazenda, ela se sente acolhida pelos primos, Isacc, gêmeo de Edmond, Osbert, o mais velho, Piper, a mais nova; e pela tia Penn.

Acontece que eles vivem poucos dias de paz e tranquilidade, a tia vai a Noruega trabalhar e nesse meio tempo uma Guerra explode no mundo e as 'crianças' acabam ficando sozinhas e tendo que cuidar uns dos outros. A principio, nada muda radicalmente na vida deles e Daisy até curte o momento-sem-adultos. No inicio ela até parece indiferente à guerra e isso é meio 'como assim?' Ela não parece se preocupar muito com o que acontece 'no mundo exterior' enquanto está a salvo. Com a casa só pra eles, nossa protagonista acaba se envolvendo num caso de amor com Edmond. Esse casinho deles é uma das coisas que acho mal explicada, parece rápido demais, incoerente demais. Ela fica falando que está fazendo muito sexo e tudo mais, mas eu me pergunto se era realmente isso ou algo da tradução. Quer dizer, é tão estranho a forma que ela descreve a situação!
Vamos tentar entender que cair na servidão sexual e emocional com um parente consanguíneo menor de idade não estava na minha lista de Coisas Para Fazer enquanto estivesse visitando a Inglaterra. 
Uma das coisas que me incomodou foi isso: ele parece um desses livros tipicamente adolescente, com uma capa fofinha, uma sinopse que não diz muito e te deixa curioso. Mas quando você lê é um livro intenso e forte demais. Acho que entrei em conflito psicológico!

Outra coisa extremamente incômoda é o estilo da narrativa. Não existe diálogos diretos, separados da forma tradicional (travessão ou aspas). É tudo misturado no meio da frase e acho que isso torna a leitura cansativa e um pouco confusa até você se acostumar. É o tempo todo a Daisy narrando o que os outros dizem, mas sem nenhum tipo de separação – até rola uma letra maiúscula no meio, pra indicar que foi fala, mas a falta de separação entre pensamento de ação confunde!

Voltando a história; chega um momento em que a Guerra fica tensa e eles são separados. Aí sim começa o drama! Daisy e Piper são levadas pra longe dos meninos, depois começam uma peregrinação pelo país de volta para casa e a coisa toda fica muito triste. Claro, é uma guerra, mas me senti ludibriada! Quero dizer, fui ler o livro esperando outro tipo de coisa e me deparo com toda esta miséria humana, desolação, guerra, mortes... Não imaginei que seria uma descrição tão intensa e cruel de uma guerra. Digo, são crianças! Não é como um livro do Nicholas, com caras do exercito e tal.

O outro ponto incômodo (nossa, pareço uma mala com tanta incomodação, mas é o que tem pra hoje) é que nunca é citado exatamente o ano em que se passa. Acho que foi um jogo da autora porque torna a coisa toda atemporal. Nós sabemos que é atual porque existe eletricidade e internet, mas em alguns momentos parece que eles vivem em 1960! Acho que isso é porque eles estão na roça - e na guerra, mas me deixou cismada!

Ahh claro, preciso finalizar minha epopeia com este livro. Como se o drama da guerra não fosse o suficiente, nossa querida Daisy ainda tem DA(distúrbio alimentar)! E oh gosh, isso é tão irritante!!! Sério, livros específicos sobre DA já me dão nos nervos, quando a coisa ainda é inserida no meio de outras fico ainda mais nervosa! Tenho vontade de dar uns tapas nesse tipo de gente (meu passado me condena, é isso). Mas o que me irritou mesmo é que ela é uma SONSA! Sabe o que tem e fica falando como se fosse nada demais. Assim, em NENHUM MOMENTO é citado aquela palavra com -A- ou com -B-, muito menos DA ou TA, mas fica muito óbvio pelos acontecimentos. Argh! 
Depois de algum tempo eu estava me sentindo bastante trêmula e disse à Piper que tinha de me deitar um pouquinho e ela franziu o cenho para mim e falou Você precisa comer alguma coisa porque está magra demais e eu disse Jesus, Piper, não comece, é só jet lag e ela pareceu magoada mas Deus, esse disco arranhado é uma coisa que eu não preciso ouvir de pessoas que mal conheço.
Tentei comer um pouco mais para Edmond parar de olhar para mim daquela maneira e depois de mais ou menos uma semana ele até falou que eu parecia melhor, com o que eu tenho certeza de que quis dizer mais gorda então diminui um pouco depois disso. 
[Veja se isso não é um pensamento tipicamente de gente doente? Mas enfim, pelo menos a guerra e toda miséria serve pra dar um jeito nisso!]

Minha palavra final é que é um bom livro. Só não tem o tipo de história que eu goste de ler... É pesado demais, me sentia triste de ter que lê-lo - sabe, aquele desanimo de quando você faz algo sem prazer? Tem algumas passagens interessantes e que eu marquei (marquei mesmo, no livro), mas no geral achei denso e me sentia melancólica com a leitura. O que mais me irritou foi que me senti enganada mesmo. Eles 'vendem' o livro com uma proposta e você vai ler, é outra coisa! Nem é um livro recomendado para crianças - apesar de ser sobre elas. 

Não sei se ele se tornará um clássico no futuro, mas se assim for, estou feliz de ter lido porque preciso de mais clássicos na minha lista. De todo modo, apesar de ter achado algumas partes interessantes, tudo que citei, faz dele um livro que não tenho vontade de reler e incrivelmente não me senti apegada o suficiente para querê-lo para sempre em minha estante. Então, no intuito de liberar 1 cm (eu medi) de espaço na minha estante-quase-empenada, vou sortear o meu exemplar para que outra pessoa possa ler, conhecer, e quem sabe se encantar mais pela história – e você ainda poderá ver minhas marcações (ohoho - estão a lápis, você pode apagar sem danos a beleza estética do livro). 

Só comentar aqui na resenha (POR FAVOR, LEIA) e seguir o necessário.

[Até dia 10 de Novembro]
Boa Sorte!

Eu Li: Química Perfeita (Perfect Chemistry)

Este é um daqueles livros raros que NUNCA li nenhuma resenha negativa. Uma de minhas amigas é tão apaixonada por ele que o leu umas 8 vezes num período de 6 meses. Então eu já tinha certa curiosidade sobre esta história (porque as pessoas falavam tão bem?). Comprei e ele ficou aqui aguardando no limbo por quase 1 ano, até que o li para meu Clube do Livro

O livro é narrado sob dois pontos de vista e eu gosto bastante disso, pois dá pra conhecer a realidade de cada personagem intimamente. Brittany Ellis é a típica patricinha que esconde sua verdadeira personalidade. Ela é linda e rica, fato, mas fora a casca da perfeição, enfrenta problemas em casa que a faz tão frágil quanto cristal. Por outro lado, Alejandro Fuentes, vulgo Alex, é imigrante mexicano, vive na parte marginalizada da cidade e faz parte de uma gangue. Alex faz o estilo bad-boy, só que ele não é bad (mas é boy, thank God) apesar do lance com a gangue. Acontece que ele só está nesta vida porque está-neste-meio e foi a forma que encontrou de defender a família (constituída por ele, a mãe e dois irmãos mais novos). 

Então num desses acasos da vida Brit e Alex são escalados para serem parceiros nas aulas de Química (yay, nos livramos da Biologia) e desenvolverem um projeto juntos. Obviamente, a principio rola aquela pseudo-aversão, mas Alex logo resolve que precisa conquistar Brittany e tirá-la dessa vida onde só as aparências importam. Brit me dá muita pena porque apesar de (aparentemente) ter tudo para ser feliz ela é muito pressionada pelos pais e pelos amigos. E vive em função de corresponder a expectativas que tem para ela. Isso não é vida! Já o Alex é bem forte e gostei da personalidade dele, mesmo com o leve espirito mamãe-quero-briga.
– Não consigo acreditar que você goste disso. - digo quando o semáforo abre.
– O cigarro me faz relaxar.
– Por quê? Estou deixando você nervoso?
[..]
– Com esse vestido, sim...
O mais legal na relação dos dois é que eles soltam faíscas! E faíscas deixam tudo mais emocionante! Sem contar que tem todo um conflito de interesses que torna o relacionamento deles mais complicado. É Brit que não sabe se deve trocar o cara certinho, aceito pela sociedade e pelos pais por alguém que ela está apaixonada, mas não é exatamente um exemplo de bom cidadão. É Alex que não sabe se faz isso por si ou pela aposta que se envolveu - embora no caso dele o conflito seja bem menor, neste ponto.

Sobre os demais personagens, eu gostei mais da galera do Alex. Paco e Izabel principalmente. Da parte da Brit achei todo mundo tão envolvido na superficialidade da vida que não me interessei. Ela até tem uma boa amiga, mas não acho que seja uma melhor amiga. Acho que da parte dela quem se salva é a irmã especial. Gostei de como a autora abordou diversas questões num livro adolescente sem transformar tudo em drama, mesmo falando de alguns assuntos sérios como envolvimento com tráfico, drogas, problemas familiares. Sem contar que ela narra sob duas perspectivas muito bem! Acho que é um grande trunfo essa mobilidade de pontos de vista.

Em compensação, não gostei muito do andamento de algumas coisas. Por exemplo, o relacionamento cheio de faíscas dos dois é excitante e tal – a maior parte do tempo – mas aí, na hora que deveria explodir, a Simone foi lá e cortou o clima! Aí logo depois ela reacende o clima, mas eu já estava irritada e achei que a coisa ficou muito fofa e menos quente do que deveria! Há há há. Sem contar que achei o final do livro muito apressado. Existe um clímax, e aí ela deu um tempo e achei que esse 'tempo', foi uma jogada inteligente (deixou as coisas se acertarem, sem precisar escrever detalhadamente), mas isso me irritou porque todos sabem que gosto de coisas explicadinhas e além disso acontece um fato triste e poxa, fiquei magoada. Então achei o fim bem tudo-se-resolveu-e-pronto-acabou.
– No fundo, eu entendo seu comportamento – ela diz. – É uma questão de imagem, do que significa ser Alex Fuentes. A atitude é sua marca registrada, seu logotipo... O mexicano perigo, mortal, gostoso e sexy. Sou perita nessa estória de criar imagem...A que tento passar é exatamente a da patricinha loura e vazia. [...]
– Você percebeu que me chamou de gostoso?
– Como se você não soubesse!
Então é um livro bem lindo, com uma história interessante por abordar a questão das aparências e como podemos nos deixar influenciar por elas. Quer dizer, há uma mensagem, apesar de parecer mais um livro de romance adolescente. Tem a questão da diferença de classes sociais, a dificuldade familiar em se lidar com pessoas especiais, a falta de comunicação ente pais e filhos, as preocupações diárias que alguns jovens que vivem em periferia sofrem e mais algumas coisas. Eu definitivamente não AMEI o livro, mas gostei muito e recomendo.

Agora, alguém sabe me dizer quando a Underworld vai lançar os outros dois livros que contam as historias dos irmãos de Alex?

Projeto 52x5: Semanas #37 a #41

meme do blog Devaneios e Metamorfoses

Fiquei mais de um mês sem postar, então acumularam-se as semanas... Mas está tudo aqui, atualizado.

Semana 37: O que, de melhor, o mundo virtual te trouxe/traz?
5-  meu blog :D
4- a facilidade de encontrar todo tipo de coisa.
3- a velocidade para encontrar todo tipo de coisa.
2- a proximidade de pessoas que se não tivesse nesse mundo, eu nem conheceria.
1- amigos.

Semana 38: Desculpe, mas eu acho brega:
5- Pochete.
4- Falta de educação.
3- Pouserismo.
2- Falta de senso de humor.
1- _______________

Semana 39: Minhas melhores qualidades:
5- Sou paciente.
4- Sou boa ouvinte.
3- Tenho boa vontade (pro que me interessa)
2- ?
1- ?

Semana 40: Meus "cheiros" preferidos são:
5- Terra molhada pela chuva.
4- Livro novo.
3- Tempero de alho e cebola.
2- água (ahaha, sabe, quando a água molha algo)
1- Ah, não sou mt de cheiros sou até enjoadinha pra isso, então tá bom.

Semana 41: As coisas mais difíceis num relacionamento amoroso são:
5- Ter um relacionamento :D
4- Aceitar as diferenças e que o outro não é o que você idealizou.
3- Abrir mão de algumas coisas - as concessões.
2- Lidar com ciúmes, saudades, altos e baixos.
1- Ter um relacionamento honesto.

Eu Li: A Ovelha e o Dragão: A Restauração

Quem acompanha o blog e os vídeos sabe que eu sou super fã do primeiro livro desta série da Renata Martins. Você pode conferir a resenha aqui. Este livro é a continuação da história que conheci e me apaixonei em Os Escolhidos. O livro mantém sua narrativa sob os dois pontos de vista e assim conseguimos entender bem o que se passa na cabeça de cada protagonista.

Quem leu o anterior (ou a resenha) sabe do passado de Cristiano Cavalcanti e como o amor por Raquel Oliveira o redimiu do mal e o fez querer ser uma pessoa melhor. Então, eis que este livro começa na virada do ano, pouco tempo após o fim do livro um. Cristiano e Raquel estão namorando, naquele sistema de CORTE, onde nem um beijinho inocente ou um abraço não-tão-inocente é válido. Cristiano está conseguindo se virar bem com a nova vida de 'pobre' depois de brigar com o pai, mudar de casa, de carro, de emprego, de vida... Ufa! 
Enquanto para as mulheres o que mais conta é a conversa (as mulheres são conquistadas pela audição), para os homens o visual vem sempre em primeiro lugar (o homem se atém, totalmente, ao que seus olhos captam. Palermas!) 

Lições de sabedoria by Raquel Oliveira. 
O inicio do livro é bem tranquilo; Os Escolhidos não parecem estar fazendo interferências na vida de nosso rebelado. A única pessoa que está tirando a paz de Cris atende pelo nome de Felipe, que voltou para a congregação e anda muito próximo de Raquel. Mas se por um lado Cris deixou a coisa do satanismo em nome do amor, seus pensamentos ainda são bem 'mundanos'. Ele continua achando a devoção com a igreja uma bobagem, mantém o temperamento explosivo e tem pensamentos bem impróprios. No inicio eu tive vontade de enforcar esse cara, devido algumas ideias e atitudes idiotas dele, mas não consigo ficar irritada com Cris por muito tempo porque no fim ele só AMA demais e acaba fazendo tudo em nome do amor e isso me comove! 

Por outro lado, gosto muito mais de Raquel neste volume. Por estar namorando alguém que realmente amaah, a louca paixão – ela está mais 'humana' (sim, porque no livro anterior ela tem um autocontrole tão maravilhoso que parece uma santa). Raquezinha está quase perdendo o controle, oh-my-god! Eu achei totalmente válido porque isso a deixa mais próxima de nós, meras mortais mundanas. É bem divertido vê-la quase largando os pontos! Mas apesar de sentir seus hormônios em explosão, Raquel segue firme em seu propósito.  
No fundo, a culpa de tudo isso não é do Rafael, mas sim dela, que sabe os limites e, mesmo assim, ultrapassou-os! Ninguém peca sem querer.
#fica-a-dica 
Entretanto, se as coisas parecem estar navegando em águas tranquilas no inicio, é óbvio que podemos esperar uma grande reviravolta e um abalo nas estruturas. Cristiano não podia esperar jogar tudo pro alto e então conseguir ser feliz ao lado de Raquel sem nenhuma interferência e quando a BOMBA explode... 

Não vou comentar especificamente sobre a bomba, porque é melhor deixar a surpresa (ou não) para a leitura, mas eu realmente gostei dos rumos que as coisas tomaram pós-bomba. Primeiro porque Cristiano resolve realmente seguir um rumo na vida e segundo porque Raquel se rebela de vez e aí a gente conhece outra faceta da nossa ovelha (hahaha - adoro ver o circo pegar fogo!). E é preocupante e divertido acompanhar o que acontece nesse período da vida dos dois. Sabe o que dizem, uma história de amor com flores e chocolate não faz um livro e são as desavenças e empecilhos que tornam tudo mais interessante! 
Você não diz que não me quer, mas também não se entrega. Esse tipo de jogo eu não faço. Amanhã quero uma resposta definitiva sua.
#Uia! Botou pressão!
O incio do livro, quando os dois ainda estão de muito amorzinho, aquela coisa inicial é muito fofo!! Eu lia e ficava cheia dos Awn, Own, Uhhh... Juro, Cristiano e Raquel são feitos um pro outro - principalmente por serem diferentes! E é tão lindo quando a diferença aproxima por algo em comum... E bem neste livro ACONTECE!!! É, acontece! Pronto-é-isso. Eu esperei tantas páginas pelo acontecimento que tinha que compartilhar!

Bem, acho que o fato de a 'igreja dos Escolhidos' não aparecer tanto neste livro – afinal, Cristiano não faz mais parte – torna esta história mais amena. Não há nada muito chocante de se ler como há no 1º livro, então se você passou por ele ilesa, pode ir com fé (perdão pelo trocadilho) neste que a coisa é mais leve. Eu fiquei bem menos 'chocada' porque o 1º é realmente forte na questão das descrições de rituais e tudo mais. Só de ler alguns nomes (que também aparecem neste volume) sinto um calafrio!

Tenho um carinho muito grande por esta série! Gostei tanto deste livro quanto do anterior, embora o anterior tenha me consumido mais depressa (bons tempos, quando eu tinha TEMPO para ler). Acho que este traz mensagens muito boas, sobre prioridades e privilégios na vida. Sabe, definir um rumo, ser fiel é a ele, não se deixar influenciar.

O final deste livro eu considero como o anterior – termina bem, tranquilo, mas deixa aquela ponta solta e aquele gancho onde você PRECISA saber a continuação porque você SENTE que o que está por vir não será fácil! E agora eu fico a espera do ultimo volume, para saber como esse casal enfrentará os obstáculos e como SUPERARÁ tudo que ocorreu neste!

Mas tenho um ponto a reclamar sobre este livro: a diagramação e revisão. Acho a capa linda e o estilo também - tudo bem combinadinho com o primeiro volume. Mas acho que a editora poderia ter tido um cuidado maior com a revisão - tem vários errinhos - e a diagramação também não ajuda. Me incomodou um pouco o fato de os pensamentos estarem separados como se fosse um diálogo (antes de perceber, confundia quando eles estavam de fato falando ou só pensando). Esses probleminhas não impedem a leitura e compreensão, mas realmente incomoda.