Eu Li: Fiquei com Seu Número (I've Got Your Number)

Eu recebi este livro faz alguns meses da editora Record (na minha antiga parceria com a Galera). Por ter uma lista de leitura um pouco atribulada, acabei deixando-o de lado por mais tempo do que deveria. Então, andava numa fase de pré-ressaca-literária e senti que só um chick-lit desses bem divertidos poderia me salvar e me fazer ler um livro 'com gosto'. Peguei esse livro da Sophie porque todo mundo que já leu indicou dizendo que ele era ótimo. Não poderia ter sido uma escolha melhor!

O livro já começa numa situação-problema, que é o que desenvolve todo o enredo. Poppy Wyatt e acaba de perder seu anel de noivado (super raro, item de família  após seu chá de 'noiva'). Claro que Poppy fica desesperada pois não faz ideia de como contar ao noivo (e a família dele) que perdeu o anel. Como sabemos que desgraça não vem só, ela acaba sendo roubada e perdendo também o celular - item indispensável nos dias de hoje, quando estamos tão conectados e mantemos toda nossa vida em sms.

Mas como a vida é uma caixinha de surpresas, Poppy acaba achando um celular em uma lata de lixo e, precisando de um novo aparelho para se comunicar com o mundo (afinal, ela também precisa encontrar o anel), resolve se apossar desse item descartado. Acontece que o telefone, na verdade, não está perdido e verdadeiro dono (ou algo assim) aparece. Sam é um dos executivos de uma importante empresa de RP e ele quer seu celular empresarial de volta.

Poppy é uma personagem muito fácil de se amar porque ela é divertida, entusiasmada e muito verdadeira. Assim que a narrativa começa, já nos divertimos e isso torna a leitura uma delicia. Ela faz as maiores loucuras e tem os pensamentos mais insanos, mas a gente acaba entendendo o que ela quer e simpatizar com o narrador e protagonista é fundamental. Por isso, mesmo quando ela tem as motivações mais incoerentes, tudo que conseguimos fazer é concordar. E é isso que deixa Sam sem escolha. Ele não tem como negar o pedido de Poppy e então, ele aceita 'dividir' o celular com ela durante um tempo, até que ela ache o anel.

Enquanto tenta achar o anel perdido, sem deixar que seu noivo descubra, Poppy ainda tem que lidar com a família dele - que aparentemente não gosta dela, preparar o casamento - pois mesmo com uma cerimonialista  parece que não adianta - e ainda fazer as vezes de secretária de Sam, repassando todo o conteúdo recebido por email no celular para ele. E são as trocas de emails (entre eles e os repasses) que garantem a maior diversão. Eu tive crises de riso enquanto acompanhava as maluquices de Poppy...

E outra coisa legal é que apesar da grande interação entre Sam e Poppy e da situação compromissada de nossa protagonista, não senti aquela pressão de 'triangulo amoroso'. Claro que no decorrer a gente acaba torcendo pelo 'casal' mas tudo acontece de uma forma tão natural que a gente nem sente. E esse livro não só tem as situações mais inusitadas como também tem um final muito legal. Não se trata de originalidade, mas é um final muito fofo, daquele tipo final-clichê-de-comédia-romântica-que-todo-mundo-adora. Alias, esse livro realmente daria um filme divertido!!

Então, Fiquei Com Seu Número é super indicado pra dar um gás nas suas leituras. Ele é divertido, dinâmico  e com certeza fará suas horas de leitura passarem tão rapidamente, que você vai se perguntar porque um livro tão legal acaba tão rápido!

Vivi leu: Luxúria (Pleasure's Edge)

Luxúria é o primeiro livro da Trilogia Edge da autora Eve Berlin e foi lançado pela Editora Leya, selo Lua de Papel.

O primeiro livro conta a história de Dylan Ivory, uma escritora de romances eróticos que quer escrever sobre as práticas sadomasoquistas em seu próximo livro. Ela é uma mulher moderna, que já experimentou muitas coisas no sexo, mas que quer entender como funciona essa relação prazer x dor

A primeira tentativa de Dylan é buscar informações sobre o universo do BDSM na internet, através de chats e entrevistas com praticantes. Uma das mulheres que ela conversa indica que ela entreviste Alec Walker que é um dominador experiente que poderá tirar muitas dúvidas dela sobre o assunto. 
Felizmente o livro é narrado em terceira pessoa (assim ficamos livres de possíveis deusas interiores) e em cada capítulo o foco está em um dos protagonistas. É interessante porque podemos acompanhar o impacto de cada acontecimento em cada um deles.

Logo no início temos o encontro profissional dos dois para a entrevista. É claro que Alec, um homem incrivelmente bonito e sedutor, desde o primeiro momento deixou Dylan sem chão.
"Não era a jaqueta de couro negro que lhe conferia aquele ar de distanciamento. Nem seu tamanho. Mas a atitude corajosa e de absoluta confiança que ostentou ao parar a moto, acelerando o motor antes de desligá-lo. E a forma como ele, tirando o capacete, passou a perna sobre o resplandescente tanque, como se fosse um cowboy desmontando de um garanhão. Tinha uma aura de poder absoluto, que ela conseguia sentir mesmo a vários metros de distância, como uma brisa suave soprando em seu corpo. (...) Pela primeira vez depois de adulta, Dylan se sentiu completamente atrapalhada. (...) Alec Walker era um homem que deveria vir acompanhado de um alerta de perigo."
Durante a conversa, Alec diz que para Dylan conseguir escrever sobre tema ela precisa ter experimentado, pois as sensações são complexas e os componentes são físicos, psicológicos e emocionais. Ela, que é uma mulher independente que tem controle total sobre sua vida e negócios, sente-se incomodada em se ver como uma submissa e diz que pode conhecer o mundo BDSM como uma dominadora. Mas Alec diz que não, ninguém começa a ser dominador assim, é preciso antes estar do outro lado e ele vê esse potencial nela. Então ela faz uma proposta, se ele não conseguir dominá-la, deixará que ela o domine e fique por cima.

Podemos ver desde o começo que Dylan tem uma história de vida sofrida e que conquistou sua independência através de muita luta, por isso ela precisa se ver no comando sempre. Ao ler isso eu pensei: "Hum, então ela fará certa resistência e não vai se entregar assim de primeira". Só que não!!!!! Ela é extremamente fácil e obedece totalmente ao cara, é uma submissa nata. Claro que tem todo um envolvimento emocional em jogo, obviamente ela se apaixona por ele e isso faz que, mesmo contra sua vontade, ela faça tudo que ele quer, mas eu esperava mais da mulher forte que o livro descreve.

Ao longo da história conhecemos o lado submisso da Dylan apaixonada e o lado dominador de Alec confuso com aquela mulher que mexe demais com ele, ambos estão envolvidos e com medo de se entregar. De uma maneira geral, a história te prende e a leitura flui sem você nem perceber, pois apesar de todo o  fundo erótico há muita paixão envolvida.

Essa onda de livros com temática sadomasoquista me deixa um pouco pensativa sobre até que ponto essa violência é aceitável. Alec sente prazer só em bater, ele nem sempre concretiza o ato sexual, mas sente-se satisfeito só em ver que a dor proporciona prazer nela. Acho que estamos vivendo um momento onde o sexo tornou-se tão fácil que apenas o convencional não basta, é preciso sempre ter algo mais para ser interessante. E os livros estão apenas atendendo ao que o mercado pede, sexo com algo mais e muito romance.

E a trilogia continua com os livros No limiar do desejo e Tentação. Nos próximos livros os protagonistas serão outros, mas de certa forma as histórias estarão ligadas ao primeiro. No segundo teremos a história de Kara Crowford e Dante de Matteo (amigo de Alec Walker e também dominador) e no terceiro o casal será Mischa Kennon (melhor amiga de Dylan Ivory) e Connor Galloway.


E vocês já leram Luxúria? O que acharam da história?

Uma Promoção Exemplar



Começa hoje, durante quase 1 mês, uma promoção que vai sortear uma pessoa para receber em casa um exemplar do livro Garota Exemplar, publicado e cedido pela editora Intrínseca e resenhado neste link. Para concorrer é só seguir os passos contidos no fomulário abaixo e torcer muito!

É bem simples, só se inscrever no Rafflecopter de acordo com as opções. O sorteio será feito no dia 05 de maio e o vencedor avisado por email. As demais regras sobre política de promoções do blog você confere aqui. Quem ainda não sabe usar o Raffle pode dar uma olhada neste post do ICultGen.


Boa Sorte!

Passeando por aí....

Ontem eu aproveitei que tinha que resolver algumas coisas no centro da cidade para conhecer a livraria Cultura aqui do Rio (uma das duas). Então, esse é um post aleatório só pra mostrar fotos da livraria e fazer vocês babarem!

Minha mãe fez as vezes de fotógrafa então foi difícil acertar o foco! rs

Foto do meu livro amado Um Dia <3

Coisa linda essa vista, huh (desconsiderem a pessoa cansada ali no meio)?

Estantes com livros variados

A decoração... É um lugar tão lindo, tão tranquilo que minha mãe praticamente ficou mais apaixonada que eu! Tem poltronas, tem um café lá dentro, tem música ambiente... É realmente agradável.


E uma parte dedicada a John Green!

Não gente, infelizmente a Cultura não está me pagando nada pra fazer um post assim, cheio do merchan... É só que andei pensando em mudar algumas coisas no blog. Fazer dele não só um blog literário, mas um blog com qualquer coisa que me interesse postar (que sempre foi o objetivo, embora o foco seja mesmo os livros). Então eu devo fazer mais posts mostrando coisas que eu faço por aí... Basicamente são coisas literárias, mas só estou dizendo que agora vou compartilhar aqui também. Enfim!

Quem já foi a Cultura aqui do Centro do Rio? Que outras livrarias vocês gostam de ir? Depois vou mostrar a livraria que nós fazemos o Clube do Livro aqui também.

Eu Li: Finale

Finale é o aguardado final da saga Hush Hush, lançado em fevereiro pela Intrínseca. Eu estava ansiosa para ler ao mesmo tempo que queria adiar ao máximo a leitura, só para não me despedir de uma série que eu gostei tanto de acompanhar - ok, na verdade eu não queria é me despedir de Patch, porque da Nora eu fiquei feliz. A resenha contem spoilers sobre os livros anteriores da série Sussurro - Crescendo - Silêncio. Leia se estiver acompanhando!

Esse livro começa logo após o final de Silêncio e encontramos Nora numa situação complicada (pra variar). Os Nefilins não estão certos se podem confiar nela para 'liderar' o povo então fazem uma espécie de julgamento. Dessa vez, ela é salva por Dante, seu mais novo aliado, que como ex-braço-direito de Hank, promete ajudá-la a conquistar o respeito do povão e ficar pronta pra batalha. Claro que nosso anjo caído favorito ainda está ao lado de Nora e os dois, apesar da pitada de complicação adicionada ao romance, permanecem juntos pro-que-der-e-vier. Patch ainda é puro babado-confusão-e-gritaria sedução, mas eu o senti meio 'distante' neste livro também... Talvez seja pelo fato da narrativa ser de Nora, mas depois de Crescendo, passei a ter uma relação mais complicada com ele, ainda mais porque ele age por caminhos misteriosos (apesar de não ser Deus) e nem sempre acho uma boa solução.

Por outro lado, Nora – que me irritou imensamente no anterior – estava melhor. Mas o PODER que ela adquire nesse livro quase a faz cometer uma bobagem gigantesca. De todo modo, mesmo não concordando com algumas atitudes da personagem, acho que são bem coerentes com a personalidade que ela desenvolveu no decorrer da série, então isso é o que importa.

Um personagem que me surpreendeu positivamente foi Scott, eu não gostei muito deles nos anteriores – foi um personagem importante, mas que me deixava confusa – porém neste volume ele está sensacional e eu finalmente consegui dar o braço a torcer e dizer: Vai Scooott! Ele tem um papel importante e se revelou um bom amigo além de ser o tipo piadista e junto com Vee eram a minha diversão!

É um livro que tem um enredo bem emocionante e não podemos reclamar de falta de ação. Finale é o livro mais agitado da série e acontecem muitas boas reviravoltas. Mas ainda devo dizer que meu livro favorito é o primeiro (sempre é). É no primeiro que tudo começa... O clima de mistério é maior, o clima de romance, a expectativa do que estamos prestes a descobrir. Acho que senti falta de um pouco mais de Patch-seduction nesse livro, essa é a verdade. O enredo é muito concentrado na resolução daquele problema que se desenvolve no final do anterior e sinto que isso fez o romance perder um pouco de espaço. 

Quando eu terminei o último capitulo (com um leve desgosto por saber que tinha um epilogo e pressentindo que eu não ficaria satisfeita) senti que dona Becca estava sendo malvada em nos deixar com tanta vontade de mais. Eu ODEIO Epílogos #fato. E o que posso dizer sobre o de Finale é que não é ruim, mas sabe quando você termina uma leitura que ficou 'fechadinha' mas tem aquela sensação de que faltou algo? Então.... Um pouco porque o final (antes do epilogo) é repentino e não deixou claro o destino de certos personagens, e depois porque se passam alguns anos e não consigo suportar essa lacuna! Sempre acho que epílogos são estranhos. (Uma pergunta que eu quero explicação, selecione abaixo se tiver lido e quiser saber – e me explicar)
Alguém me diz o que aconteceu com Dábria? E Pepper? E tipo, Marcie depois do fim da guerra (antes da explicação do epílogo)?
  
3 coisas que aprendi com a série Hush Hush:
  • Juramentos: são sagrados. Não faça nenhum que não possa cumprir porque as consequências podem ser fatais.
  • Ciúmes: cuidado! Os ciúmes vão acabar com você se você não conseguir se controlar.
  • Tentações: não ceda. Elas vão te destruir antes que você possa dizer 'eu posso resolver'.
Então galera, acho que pra quem acompanhou e gostou da série, esse final não deixa a desejar no quesito adrenalina. As coisas chegam a uma solução.  Acho que uma das coisas prejudicadas foi mesmo o romance e isso era algo que eu curtia bastante, então senti. Mas enfim! Acho que é apenas difícil me despedir. Eu gostaria que algumas coisa tivesse terminado diferente, mas acho que Becca fez um bom trabalho e agora eu vou ficar por aqui, esperando para ver se algum dia, isso irá parar nas telonas!

Eu Li: O Inferno de Gabriel (Gabriel's Inferno)

Eu precisei ler O Inferno porque já estava ouvindo maravilhas do livro antes mesmo de saber que ele seria lançado por aqui. Quando a Arqueiro anunciou o lançamento, eu quis logo garantir o meu. Recebi o livro para analise (alguém quer promoção?). O Inferno é vendido como um livro erótico, mas eu não concordo muito com essa denominação. Acho que atualmente tudo que é livro quer ser erótico pra tentar o sucesso de 50 Tons – embora, eu ouse dizer, O Inferno, não precisa disso. 

O livro começa narrando um trecho de O Inferno de Dante – eu até fiquei com medo de ter muitos trechos relacionados e ficar perdida, mas isso não acontece. Depois, a narrativa realmente começa, nos tempos atuais e conhecemos Julianne Mitchell, nossa protagonista. O livro é narrado em terceira pessoa, mas a maior parte do tempo, só acompanhamos Julia, deixando os demais acontecimentos em suspense. 

Julia é uma jovem americana de 23 anos que se mudou para o Canadá para cursar um mestrado com especialização em Dante. Para isso, precisa ter aulas com o temível professor Gabriel Emerson. Mas acontece que Gabriel não é um total desconhecido para Julia. Eles se conheceram no passado, embora Gabriel não se lembre. Isso é um pouco frustrante para Julia, uma vez que ela esperava que depois do que eles compartilharam ele fosse ao menos se lembrar dela, mesmo tendo se passado 6 anos. 
- A ira é um dos pecados capitais – comentou ela e desviou o olhar para a janela, tentando aliviar a chama que ardia em seu corpo.
Ele riu com amargura.
- Incrivelmente, tenho todos os sete. Não se dê o trabalho de contar. Vaidade, inveja, ira, preguiça, avareza, gula, luxúria.
Ela erguei uma sobrancelha, mas não se virou.
- Duvido que isso seja verdade.
- Não espero que entenda. Você é um imã para desastres, Srta. Mitchell. Eu sou um imã para pecados.
#uia
Gabriel é arrogante e inflexível. No entanto, mesmo percebendo esse traço nada amigável em sua personalidade não cheguei a sentir antipatia por ele (acho que eu tive fé... rs). Julia por outro lado é descrita como a personificação da bondade e pureza e isso é um pouco irritante. Acho que o fato de ser narrado em 3ª pessoa foi uma coisa boa ou eu certamente não teria gostado da Julia (se ela narrasse). Julia é boa, sensível, humilde, pura e virgem (oh). Isso não a torna exatamente chata, só clichê. 

Mas depois de alguns desencontros e desentendimento, conseguimos ver o relacionamento dos dois evoluindo e o autor tem uma capacidade narrativa bem envolvente. É um livro grande, cheio de detalhes e que demora a explicar as coisas (existem alguns mistérios em relação ao passado de Gabriel e Julia, coisas que os atormentam e que só nos é revelado em doses homeopáticas), mas isso não torna a leitura cansativa e sim instigante. 

O relacionamento dos dois é bonito de acompanhar, o livro – talvez por ter essa ligação com Dante – é bem poético e o desenvolvimento amoroso entre os dois é de fazer suspirar (ou gritar, em alguns momentos). É o tipo de casal totalmente diferente e que são cheios de problemas, mas que encontra na união um meio de enfrentar as dificuldades.
Um fato que achei curioso e não posso deixar de citar é que é a primeira vez que leio um livro com fama de erótico e que o autor consegue deixar a mocinha intocável até o fim. Sério, a situação chega a dar raiva! É um tal de insinuação pra lá, amassos pra cá e nada acontece! Eu quase estava achando que Gabriel não ia tomar uma atitude... Estava ficando nervosa. Sério.

Existe certa insinuação a BDSM no livro e isso eu também achei desnecessário. Parece que tá na moda ter um relacionamento assim aí todos os livros encontram uma brecha pra inserir isso no contexto. Também existe o clichê da relação de dominação e submissão (embora não em termos explícitos). Julia é aquela que sofre e aceita tudo, Gabriel é o atormentado, deus-do-sexo que está pedindo para ser salvo – e que mocinha inocente não quer ser a salvadora de um pecador? (ohhhhh). Enfim, existem esses clichês, mas eu gostei do livro. Acho que ele tem uma mensagem sobre O AMOR e quem conhece o blog (e a mim), sabe o que eu penso sobre o amor!! E acho que O Inferno é bom no que se propôs. Talvez ele seja mesmo erótico, mas não da forma pornográfica descritiva que logo pensamos (há)...
... E agora que ela finalmente está saindo do casulo, e devo acrescentar que achei que ela não ia sair nunca, você a está empurrando de volta pra dentro dele com a sua... com a sua arrogância e essa sua atitude superior! Então deixe de bancar o esnobe, como se fosse um Sr. Rochester, um Sr. Darcy, um Heathcliff ou qualquer personagem daqueles romances ingleses do século XIX e comece a tratá-la como o tesouro que ela é! Ou eu vou voltar aqui e lhe dar uma lição!
Adoro a Rachel! Ainda mais quando ela faz esse tipo de comparação!
Minha dica é que você não vá ler achando que ele será um novo 50 tons. Eu, na verdade, gostei mais de Gabriel do que de Grey (é, sinto muito). É só porque acho que se é pra gostar de um cara problemático, lindo de morrer, rico até dizer chegar e super inteligente, é melhor um que não queira praticar BDSM porque isso me deixava bem desanimada com Christian! Há há há. 

O livro é o primeiro de uma trilogia e embora seja assim, eu até achei que a história é bem fechadinha. Algumas coisas ficaram em aberto e acho que isso será desenvolvido nos próximos,  mas o que quero dizer é que acho que a autora (eu cismo que é mulher! Nunca vi um livro chagar a esse ponto de fama e ninguém saber do autor!) poderia ter feito tudo em um livro só, mas um sucesso literário precisa de continuações e então vamos aguardar. O próximo volume 'O Julgamento de Gabriel' será lançado ainda este ano pela Arqueiro aqui no Brasil.