Memes do Mês #4


Certo tempo atrás, me passaram um meme mais ou menos parecido com esse, em que eu tinha que dizer coisas aleatórias sobre mim, mas agora esse é novo e eu tenho que desenterrar mais fatos que ninguém pediu pra saber da minha entediante fantástica vida.

O meme consiste em contar 11 fatos aleatórios sobre moi e depois tenho que responder a 11 perguntas que a blogueira que me indicou escolheu. Fui indicada pela Aline, pela Isa, pela Mari, pela Lay, pela Jessi e pela Carol, então tenho 66 perguntas!

Então esse é um buster-post sobre curiosidades da minha nada interessante vida! Huahuahua Abra o link se te interessar ;)

Eu Li: A Jornada (Flutter)

A Jornada é um livro que trata basicamente disso: uma jornada (ohhhh). Quem narra essa historia é Maple – carvalho! Que nome, hein – uma garotinha de uns 9 anos. Ela tem uma irmã mais velha chamada Dawn  – Amanhecer! Sim, essa família tem nomes estranhos – e uma mais nova chamada Beetle – besouro, oi? Pra começar, devo dizer que os nomes das irmãs só podem ser em homenagem a natureza, já que elas vivem numa região de montanha, uma coisa bem cidade do interior, onde se rema a canoa no rio, se vai a festivais na praça, fazem-se trilhas pela floresta.

Maple, as irmãs, a mãe e o pai eram uma família feliz até que a mãe acaba dando a luz antes da hora e a nova irmãzinha Rittle nasce e corre grande risco de morte, já que não estava na hora dela sair do forninho (há). Acontece que Maple foi criada ouvindo uma misteriosa lenda das redondezas e ela decide que vai atrás dessa 'lenda' para conseguir o milagre que precisa para salvar a vida da irmã recém-nascida. Como ela é uma criança, é bem justificável a que ela nutre por esse tipo de 'lenda'. Ela se prepara pra a jornada e acaba que sua irmã mais velha, Dawn, resolve ir ajudá-la na missão. 

Maple não tem um bom relacionamento com a irmã mais velha – que tem só 11 anos. Nessa fase é normal surgir os mais diferentes conflitos pelas maiores bobagens possíveis, mas durante a jornada elas percebem que precisam trabalhar juntas se querem alcançar o mesmo objetivo. Achei essa mensagem bonitinha. 

O livro é bem pequeno e os capítulos são curtos. Nós vamos acompanhando Maple e Dawn por essa jornada a procura do milagre e a narrativa é bem ágil, dá pra ler rapidinho. Achei interessante porque o foco do livro não são os problemas na escola, os garotos ou a garota metida e sim a família. A protagonista é inocente, tem um bom coração, uma intenção pura e faz tudo para ajudar – mesmo se metendo num grande problema. 

Por esse foco familiar acho que é um livro recomendado para todas as idades. Se você tem uma criança que realmente LÊ com 11 anos, é uma boa dica. Só fico receosa se essa questão da aventura não seja uma influência perigosa! Mas o livro tem uma lição que serve de aviso: se você faz coisas enganando seus pais, as consequências podem ser perigosas! As vezes basta um pouco de fé. E essa mensagem eu assino embaixo!

A questão da idade das duas aventureiras me incomodou bastante! Entendo a questão de ser interior e que elas estavam acostumadas a andar pela mata e navegar pelo rio, mas não consigo acreditar que duas meninas tão novas possam fazer o tipo de coisa que elas fazem no decorrer do livro. E a narrativa é muito madura pra alguém tão jovem como a Maple. Ela e a irmã fazem coisas muito impressionantes. Então é conflituoso como elas podem agir como crianças em alguns comportamentos e serem tão maduras em outros. Acho que se Maple e Dawn tivessem ao menos 2 anos a mais ficaria mais crível.

Ah, mais uma coisa, já que nenhuma resenha que li me alertou sobre isso. Vejam o que está escrito na capa: A Jornada - A história de quatro irmãs e uma viagem inacreditável. Mas aí reside o problema. Quer dizer, são quatro irmãs, mas duas delas são pequenas demais e não participam ativamente da jornada do livro e achei estranho porque a gente espera que seja uma jornada com as quatro! Mas isso nem é coisa da tradução da Novo Conceito já que no original em inglês é esse mesmo o sub-titulo!

Mas enfim, o livro é muito fofinho, tem uma historia bonitinha, sobre família, amor e coisas que fazemos por nossos entes queridos. Recomendo para um período entre-leituras, quando você quer ler algo leve e rápido. Não mudou minha vida, mas nem acho que a autora tinha essa pretensão. É uma boa historia e se você estiver numa vibe mais simples e natural é uma boa pedida.

Projeto 52x5: Semanas #9 a #13

Não postei o meme durante este mês então estou postando tudo-de-uma-vez!


>> Essa deve ter sido a mais difícil de todas, porque ao mesmo tempo que tem zilhões de pessoas que eu gostaria de ter tido um chitchat e é ruim escolher só 5, nunca parei pra refletir sobre isso, então não tem nenhum grande nome da história do mundo na minha lista.


Semana 9: Pessoas que eu gostaria de conhecer / ter conhecido:
5- todos os boys-magya do Mcfly
4- Caio Fernando Abreu (hahahha)
3- Ray Charles
2- Alguns blogueiros que falo pelo twitter.
1- meu avô por parte de mãe

>> Eu amo comida e gosto de todas!

Semana 10: Minhas comidas preferidas são:
5- chocolate
4- batata-frita com arroz e feijão
3- churrasco
2- carne-seca com abóbora
1- empadão

>> Difícil, não lembro muito especificamente de brinquedos que eu gostava mais... Mas esse eu aproveitei bastante!

Semana 11: Meus brinquedos preferidos na infância eram:
5- Bonecas de colo
4- Lego
3- Tamagotchi (eu amava demais, o meu era diferente do da maioria.. era um cachorro e não o do dinossauro que todos tinham! rs)
2- meu Super Nintendo
1- Barbie!

>> Sou fã do frio, mas preferencialmente sem chuva.

Semana 12: Coisas pra se fazer no frio:
5- ficar embaixo do edredon lendo ou vendo tv
4- tomar sopa
3- usar mais peças de roupa (amo como as pessoas são mais estilosas no frio!)
2- tomar banho mega quente
1- dormir

>> Momento vergonha de myself

Semana 13: Fico sem graça quando...
5- alguém elogia qualquer coisa sobre mim ou sobre algo que faço
4- meus pais me chamam por apelidos constrangedores na frente de gente nova (porque gente 'da casa' tá acostumada)
3- estou num local onde não conheço ninguém
2- tenho que fazer algum tipo de apresentação na frente de platéia
1- falo alguma coisa errada/bobagem

Depois tem mais fatos aleatórios sobre mim ;)

Eu Li: O Circo da Noite (The Night Circus)

O Circo da Noite é o livro de estreia da americana Erin Morgenstern. A proposta da trama é intrigante, e acredito que a autora foi além de criativa, ousada ao conceber algo tão peculiar. A narrativa da trama é predominantemente em 3ª pessoa com alguns trechinhos narrados em 2ª pessoa - e que você só entende o porquê disso ao final do livro (e acredite, é lindo). Eu geralmente nem gosto de narrativas em 2ª pessoa, mas nesse caso, ela não chega a ser invasiva e como tem um significado ao final, achei bem pensada!

O livro conta a historia da criação de um circo nada convencional do tradicional no fim do século XIX e vamos acompanhando a trajetória desse circo e seus envolvidos por mais de uma década. Mas acontece que esse circo é bem mais que o plano ambicioso de alguém em criar algo nunca visto antes...

É muito interessante porque nós acompanhamos duas histórias distintas (que se passam em épocas diferentes) mas que se conectam em algum momento. O livro se passa num período longo de anos, que são bem marcados e é importante se atentar a isso para fazer a conexão conforme vamos nos aprofundando na historia. Se eu usasse adjetivos para descrever o livro, diria que ele é lúdico, mágico, encantador. Sabe quando você precisa explorar os limites da imaginação para acreditar em algo? É o que acontece no circo!
– Por que não me perguntou como eu faço os meus truques? - indaga Celia no momento em que eles atingem um ponto em que ela tem certeza de que ele não está sendo apenas educado a respeito da questão.
Friedrick pondera sobre a pergunta antes de responder.
– Porque não quero saber - diz afinal – Prefiro continuar sem esclarecimentos, para melhor apreciar a penumbra
No contexto pré-criação  do circo, conhecemos dois jovens: Célia e Marco. Ela filha de um reconhecido mágico, ele um ex-órfão tirado de um orfanato por um misterioso senhor que o ensina sobre manipulações e ilusões. Os dois foram marcados desde cedo com o proposito de duelarem num desafio que as regras não são claras e eles não sabem como, quando e onde isso irá acontecer. Eles também não conhecem quem será seu oponente.

O inicio nos deixa curiosos em relação ao que está se formando, o que irá acontecer, mas eu estava lendo bem devagar. Mas isso foi mudando ao final da parte II. A partir da parte III, fica praticamente impossível largar o livro porque todos os acontecimentos (e isso desde o inicio do livro) estão intimamente interligados e quando você começa a montar o quebra-cabeça e perceber o-que-está-acontecendo quer logo saber a conclusão de tudo. Eu fiquei tão surpresa com o rumo que a história tomou que só consegui pensar numa palavra: SENSACIONAL.
  Ethan, às vezes você se sente como se estivesse o tempo todo sonhando?
 Não, acho que não.
 Estou achando difícil distinguir entre o sono e a vigília. - explica Tara. – Não gosto do escuro. Também não gosto muito de acreditar em coisas impossíveis.
O livro tem bastantes personagens e achei que os principais foram bem elaborados. Gostei de como a autora não classificou o mocinho e o vilão. Acho que isso torna as coisas simplórias, já que o bem e o mal estão em todos, em nuances diferentes. Como a narrativa nos mostra diversas perspectivas, a gente não chega a torcer para um ou outro. Em diversos momentos eu ficava surpresa com um revelação inesperada em relação a algum personagem que eu não desconfiava.

Também achei fantástica a ideia do romance entre os protagonistas. Não é nada convencional - ele praticamente não é tangível até mais da metade do livro - e isso é o melhor. É um romance proibido sim, mas a autora foi além do esperado e conseguiu criar um romance que torcemos pelo casal ao mesmo tempo que desconfiamos de toda atmosfera do relacionamento entre eles. Eu, particularmente, suspirava com os encontros furtivos entre os dois e rezava desejava de todo coração que eles pudessem ser felizes porque a situação era complicada!
– Eu já vi você assim antes - diz ela (...) – Você assistiu ao meu espetáculo desse jeito.
 Você se lembra de todas as suas plateias? - pergunta Marco.
 Nem todas - responde Celia. – Mas me lembro das pessoas que me olham desse jeito.
 E que jeito seria esse?
 Como se não conseguissem decidir se têm medo de mim ou se querem me beijar.
 Eu não tenho medo de você. - diz Marco.
#Ui \o/
Se eu recomendo o livro? É claro. Se eu acho que todo mundo vai captar a intensidade e se envolver com a historia como eu? Não, infelizmente.