Promoção Como Perder uma Amiga em 10 Passos



Ainda no clima do lançamento do livro "Como perder uma amiga em 10 passos", três blogs se uniram para presentear um leitor com o livro + marcadores. 

Para participar, você deve seguir as regras e ter endereço de entrega no Brasil. Você tem muitas chances de ganhar, então não perca tempo e participe bastante. Se você não sabe como usar, esse post do ItCultGen é bem esclarecedor.

a Rafflecopter giveaway

Livro doado pela autora, Nath Souza.

Vivi leu: Por Isso a Gente Acabou (Why We Broke Up)

Finalmente eu acabei de ler Por isso a gente acabou. É. Demorei. Procrastinei. Mas aqui estou (na verdade a Eve ameaçou me “despedir”).

Por isso a gente acabou foi escrito por Daniel Handler, o Lemony Snicket da famosa série “Desventuras em série” (que eu não li ainda). Foi lançado pelo selo Cia. das Letras (que hoje é o selo Seguinte) da Editora Companhia das Letras.

Diferente das demais histórias que estamos acostumados a ler, em Por isso a gente acabou já sabemos que não haverá um final feliz para o casal de adolescentes Min e Ed.
Minerva Green é diferente das meninas da sua idade, apaixonada por cinema Cult e café, ela é inteligente e tem idéias um tanto inusitadas. Ed Slaterton é o típico bonitão da escola, co-capitão do time de basquete e um grande pegador. Ninguém esperava a formação desse casal por conta de suas diferenças, mas no dia do aniversário de 16 anos do Al, melhor amigo de Min, eles se encontram e ali começa uma breve história de amor.

O livro é na verdade uma carta de Min para Ed, onde ela decide devolver todas as lembranças que ficaram do relacionamento. Ela guardou todas as possíveis memórias dos poucos dias que ficaram juntos (5 de outubro a 12 de novembro), desde as tampinhas das cervejas que tomaram no dia em que tudo começou aos guardanapos rabiscados e bilhetes. Na carta Min descreve como tais objetos fizeram parte da história deles e também como o relacionamento já dava sinais de que acabaria. Ela chega a destacar momentos onde realmente deveria ter ido embora e deixado o Ed, mas as coisas do coração não são tão simples assim, mesmo sabendo que não acabaria bem, ela estava cada dia mais envolvida.
Estou contando por que a gente acabou, Ed. Estou escrevendo, nesta carta, toda a verdade sobre o que aconteceu. E a verdade é que, porra, eu te amei demais.
Além do relato de Min temos as belíssimas ilustrações de Maira Kalman ao longo do livro, o que deixa a leitura ainda mais agradável.


Eu gostei da Min, é uma garota realmente inteligente e diferente das outras, apesar de ter se envolvido com o cara “errado” não a detestei por isso, todo mundo erra, ainda mais quando é jovem. O Ed me irritou em vários momentos, principalmente com a sua mania de se achar f*dão: “Esse cinema é coisa de gay”, “Ser bom em matemática é coisa de gay”, “Tomar café com creme é coisa de gay”! Sério! Irritante... tanto que a Min o proíbe no livro de dizer a palavra gay. Mas é bem coisa de carinha jogador de basquete que se acha, ele tem vergonha até de provar as coisas porque seus amigos podem ver e achar gay. Com a Min ele se permite conhecer coisas novas, viver um pouco desse mundo que ele ignora e lá no fundo ele gosta das novidades. Mas a sua essência não é essa e foi por isso que eles acabaram.

E o Al não poderia ficar de fora, apesar de não ser o foco da história, ele acrescenta muito ao enredo. É aquele amigo gentil, que tem mil coisas em comum com a Min, que faz tudo para deixar a amiga feliz. Al é apaixonante! Só a Min não percebe isso ¬¬
- Ciúmes? Eu nunca saí com o Al. Ele é meu amigo, só amigo. É diferente.
- Tudo bem, não é ciúme, mas só acho isso estranho, é isso que eu quis dizer.
- Porque ele não é nem nunca foi meu namorado.
- Se ele não é gay e você sempre andava com ele, é porque ele queria ser. Ou é namorado ou quer ser namorado ou é gay. Só tem essas opções.
A história não é inovadora, mas narrada de uma maneira espetacular com doses certas de humor e ironia. Fiquei curiosa para saber mais sobre a mãe do Ed, mas entendo que pelo relacionamento ser tão breve a história familiar não tenha se aprofundado tanto. Ah, e não entendo como os pais nos livros são tão liberais, se a Min fosse minha filha não ficaria tanto tempo na casa do namorado e muito menos perambulando pela cidade tarde da noite!

Todo mundo já teve o coração partido alguma vez na vida. Apaixonamos-nos pelas pessoas erradas, fazemos coisas tolas por quem não merece. Faz parte, isso acontece na adolescência e na fase adulta também, pois somos seres passionais. Viver sem estar apaixonado é muito chato, temos que nos apaixonar, nem que seja por um personagem fictício de um livro (rs).

Curiosidades:

 Pesquisando sobre o livro descobri que Why We Broke Up será (ou já foi?) adaptado para o cinema! A atriz que fará a Min será Hailee Steinfeld. Mas as notícias que encontrei são antigas, do início de 2012. Alguém aí sabe alguma novidade sobre o filme? Não deixe de me contar.

2 – Min adora filmes cults e faz referências a eles o tempo todo. Me senti muito burra por não conhecer nenhum dos filmes (olha que eu vejo Telecine Cult, hein) e fui pesquisar sobre eles no tio Google. Adivinhem o que descobri? Eles não existem, são fictícios! Ufa... 

3 – Postei no face um outro quote legal do livro, quem quiser ler, só clicar aqui.

Retrospectiva Literária 2012


2012 foi um ano sensacional! To tipo que até me assusta porque acho que as coisas tem de ser balanceadas pro universo ficar em harmonia então não sei se estou pronta para 2013! Na vida pessoal as coisas continuaram complicadas e problemáticas as always, na profissional eu consegui um cargo público e comecei a trabalhar e aqui no blog as coisas começaram agitadas e ficaram meio paradas depois de tal fato. Estudar, trabalhar, viver e blogar não é a coisa mais fácil do mundo, embora não pareça complicado. 

Resolvi fazer uma pequena retrospectiva sobre as coisas aqui do blog nesse ano que está acabando. Eu sou péssima pra esse tipo de coisa, primeiro porque minha memória é péssima, segundo porque sou desorganizada, terceiro porque sou indecisa. Mas enfim! 

Fazer lista de melhores do ano é a coisa mais sacrificiosa que faço... Todos sabem que eu sempre digo que por mais chatinho que seja o livro, para alguma coisa serve a leitura dele (se a gente não desistir antes de fim). Como no ano passado, essa lista foi criada pela Angélica do Pensamento Tangencial e faz parte de um meme do blog dela.

  • O livro infanto-juvenil que mais gostei: A Fera está nesta categoria? Eu também amei Top Ten Uses for an Unworn Prom Dress
  • A aventura que me tirou o fôlego: Hm, O Filho de Netuno.
  • O terror que me deixou sem dormir: Não leio terror... 
  • O suspense mais eletrizante: Nem é suspense exatamente, mas vou por Anjo Mecânico aqui porque adorei e é eletrizante... 
  • O romance que me fez suspirar: A Última Carta de Amor.
  • A saga que me conquistou: Predestinados (CADÊ a sequencia?) e Anjo Mecânico
  • O clássico que me marcou: Só li um clássico e a única coisa que marcou foi que ele era o livro do Clube do Livro e eu fiquei irritadíssima com os personagens e comigo, porque parece que sou a única que não vê 'a grande história de amor contida nele'. 
  • O livro que me fez refletir: A Bandeja – Qual Pecado te Seduz. Sério, foi uma mensagem. 
  • O livro que me fez rir: Esposa 22, é muito divertido e tem uma história muito boa! 
  • O livro que me fez chorar: Cruzando o Caminho do Sol e Para Sempre
  • O melhor livro de fantasia: Predestinados, óbvio! 
  • O livro que me decepcionou: A Esperança foi um soco no estomago. Amei tanto a série e tia Suzanne faz aquilo no final... 
  • O livro que me surpreendeu: Nas Sombras. Eu não esperava nada do livro e ele é bem gostosinho de ler. 
  • A frase que não saiu da minha cabeça: "Sou o tipo de pessoa que gosta de imaginar o pior, de forma que o pior nunca pode me pegar de surpresa." de Esposa 22.
  • O(a) personagem do ano: Vou escolher Jem Carstairs de Anjo Mecânico, porque senti muito amor por ele. 
  • O casal perfeito: Lucas e Helen. Ai céus, como sofri com aquele toque-não-me-toque.
  • O(a) autor(a) revelação: Melanie Gideon, porque Esposa 22 é demais. 
  • O melhor livro nacional: A Ovelha e o Dragão - Os Escolhidos. É.
  • O melhor livro que li em 2012: A Última Carta de Amor. É lindo, é comovente, é o tipo de história de amor que eu viveria se tivesse a sorte de um final feliz... 
  • Li em 2012, 59 livros. 
  • A minha meta literária para 2013 é: Este ano fiz uma meta de 40 livros. Como 2013 será ainda mais agitado, vou deixar em 45 para não sofrer se não conseguir.
Este é um post programado, provavelmente estou dormindo, ou curtindo uma brisa na praia, lendo um livrinho... Que 2013 seja tão fantástico ou melhor que 2012!!

Eu Li: O Filho de Netuno (The Son of Neptune)

Eu avisei aqui, quando li o 1º livro desta série - O Herói Perdido, que livros de aventura não são bem minhas primeiras escolhas. Mas ler Rick Riordan me surpreendeu tão positivamente e esse primeiro volume me cativou tanto que eu resolvi continuar a série spin off de Percy Jackson, mesmo sem querer me aventurar pela série dele. Recebi o livro para análise, da editora Intrínseca

Neste volume, o protagonista volta a ser Percy, e ele se passa praticamente durante o mesmo período que o livro de Jason e Cia. A narrativa continua em 3ª pessoa e varia entre três personagens principais: Percy, Frank e Hazel. Começamos acompanhando Percy numa fuga, já que ele está perdido ha algum tempo e desmemoriado. Sem saber para onde ir, ele acaba sendo 'direcionado' para o Acampamento Júpter, onde conhece Frank e Hazel.

Mas mesmo sem memória, Percy percebe que lá não é seu lugar. Depois do susto inicial causado com a chegada de Percy, ele acaba sendo acolhido no acampamento e Frank e Hazel, que se tornam uma espécie de mentores para ele. Logo os três são enviados numa grande missão com o objetivo de salvar o acampamento e é nessa missão que eles fazem grandes descobertas não só sobre o passado de cada um, como sobre o que o futuro os reserva.

Acho que o que mais gosto nesta série é o espírito de amizade e companheirismo entre os protagonistas. Quer dizer, não tem muito espaço pro romance da forma que eu adoro, mas tudo é compensado com essa irmandade. Quando li O Herói achei Jason O Máximo e fiquei pensando que Percy nem era tudo isso (confesso, tenho birra dele), mas neste livro, que pude conhecer um pouco esse personagem tão querido, gostei bastante. Acho que dos três, ainda prefiro Frank, que é um carinha meio desajeitado, mas é engraçado e bem intencionado - além de ter um segredo que me deixou beeem curiosa. Hazel também é muito legal e a achei muito madura pra pouca idade que tem - mas isso tem um motivo!
- Plutão me alertou dizendo que os desejos mais gananciosos traziam os maiores infortúnios.
Mãe da Hazel
Eu sempre fui fã de mitologia Grega, mas a Romana sempre me pareceu meio 'dura'. Acho fantástico como Rick consegue escrever misturando as duas mitologias e criar uma história tão bem amarrada! É emocionante como as coisas se encaixam - e se você pensar que isso vem desde os livros de Percy...
- Não posso lhe dizer o que fazer Frank. Mas faça o que você quer, não o que lhe dizem para fazer.
Iris
O que me encanta na série, é a capacidade descritiva de Riordan. Eu ficava arrepiada imaginando as situações que eles se envolviam, como se estivesse mesmo no cenário. É um livro que te deixa muito curioso para desvendar os segredos dos protagonistas (porque não sabemos sobre o passado de cada um) e tem uma aventura realmente emocionante, por mais que envolva seres mitológicos. E toda trama é muito interligada e já deixa muitas dicas - e dúvidas - sobre o que pode acontecer no próximo livro da série! Que venha A Marca de Atena.

- A vida só é preciosa porque termina.
Marte