Eu Li: Tamanho 42 Não é Gorda (Size 12 Is Not Fat)

Esse é o primeiro livro da Meg que leio e tenho que começar dizendo que já me rendi a essa diva americana e entendo completamente porque ela é tão adora por adolescentes – e nem tanto assim – pelo mundo inteiro. A Meg tem o dom de criar historias envolventes e que além de divertidas misturam um pouco de tudo. 

A protagonista desse livro é Heather, uma ex-cantora pop adolescente que fez muito sucesso, mas agora, aos 28 anos – se vê como diretora assistente de um alojamento – ou como ela faz questão de ressaltar residente estudantil - da NYU. A Heather viu sua carreira afundar e sua cintura aumentar, ainda mais depois que a mãe dela fugiu com o empresário para a Argentina e o namorado ex-astro-de-boyband a traiu com a nova sensação do pop. 

Heather até estava se dando bem na nova carreira, não era muito, mas ela gostava dos benefícios e principalmente a garantia de poder cursar uma faculdade 'sem custos' após o tempo de experiência. Mas as coisas mudam depois que jovens começam misteriosamente a morrer caindo em poços de elevador. 

Eu amei a Heather, ela é muito maluquinha e em alguns momentos me lembrou demais a minha heroína sem medo dos quilinhos a mais Bridget Jones, mas o mais legal sobre ela é que apesar de ela saber que realmente está mais cheinha que nos tempos de fama, ela garante que na verdade não esta gorda e sim que esse é o padrão médio da americana – o que eu concordo plenamente. Com todo o mistério envolta das mortes misteriosas, Heather resolve atacar de detive e investigar por conta própria o que anda acontecendo, ainda mais depois que alguém parece estar tentando matá-la ao ela aparentemente se aproximar da verdade. 

Gostei muito de todos os personagens do livro. As amigas de H. Patty e Magie são muito divertidas, cada uma com sua particularidade e extravagância. O ex também aparece, Jordan Cartwrite sensação pop/rock e filho do dono da antiga gravadora de Heather que a dispensou depois que ela bateu o pé dizendo que só cantaria composições próprias. Agora ela mora com o irmão mais velho de Jordan, o desgarrado-desherdado da família Cartwrite, Cooper. Mas embora ela tenha uma paixão secreta por ele Coop não parece corresponder... 

Heather se mete e cada enrascada que eu morria de rir... E o pior é que Coop sempre acaba tendo que estar por perto para ajudá-la (ele é investigador particular) Mas às vezes a mente de H. a leva a pensamentos tão mirabolantes que fica difícil por alguma credibilidade nela. 

O modo que a Heather conduz tudo que está acontecendo na vida dela além de divertido consegue ser real – ainda mais vindo de alguém na situação dela ex-estrela-teen – ela tinha pensamentos que eu poderia ter (menos em relação a investigação pois eu jamais seria tão ousada). Ela também faz aquele tipo que sempre vê o lado positivo de uma situação, está sempre pensando numa forma de resolver os problemas e não corre perante o perigo. Ela é uma mocinha muito forte! 

O livro fisico é muito bonitinho. Minha edição é antiga (da foto), então não sei se mudaram algo para a nova, mas achei os inícios de capítulos lindos, cada um com um trecho de um dos antigos sucessos de Heather – e as letras são mega divertidas – Meg foi muito criativa! Sem contar que a diagramação é muito bonita. Outro elogio é que a historia tem um ritmo tão bom e é tudo tão bem contado que fica difícil parar de ler. Se você quiser consegue ler tudo de uma vez sem nem se cansar porque ele é escrito de uma forma muito fácil de compreender.