Desejos de Quinta #44

Mais uma quinta e mais livros a adicionar nos meus desejados!

O Ano em Que Te Conheci - Esse livro é da Cecelia Ahern e só isso basta para eu ter vontade de ler. Cecelia é uma dessas autoras que li pouco (só li UM livro de fato, mas é amor total ), mas só as sinopses e o que me falam sobre os livros dela, já sinto uma identificação enorme. Esse livro parece ter uma trama bem original (assim como o Simplesmente Acontece) e me empolgou. É a história de dois vizinhos que nunca se notaram, mas após ficarem licenciados do trabalho, anum desses acasos da vida, eles acabam se encontrando e conhecendo melhor e aí a amizade vai crescendo e eu já estou imaginando meu sofrimento - e empolgação - pra ler isso!

Suzy e as Águas-Vivas - Achei esse livro numa olhada ds lançamentos pelo Skoob e me interessou porque ele tem uma trama que sempre me interessa: essas que falam sobre superar traumas, mudanças de vida, realidades não-tão-felizes... Uma parte da sinopse muito me empolgou quando diz "Este romance dolorosamente sensível explora o momento crucial na vida de cada um de nós, quando percebemos pela primeira vez que nem todas as histórias têm final feliz... mas que novas aventuras estão esperando para florescer, às vezes bem à nossa frente."

O Livro Delas - esse livro é uma coletânea de contas de várias escritoras brasileiras e fiquei empolgada em ler porque além de ter escritoras que já conheço e gosto, acho que contos é uma ótima oportunidade de conhecer escritores que não conhecemos e tenho vontade de conhecer o trabalho de algumas escritoras presentes nessa antologia! Também achei interessante porque o livro não tem um tema único e os contos tem romance, sobrenatural, jovem, adulto, aventura...

Quando o Amor Bater a sua Porta - esse livro parece muito livro de escritora de romance internacional, mas a Samanta é brasileira e esse romance se passa aqui mesmo. Nesse romance, a protagonista é escritora e tinha uma vida bem metódica até o dia que um estranho bate a sua porta e diz que tem uma reunião marcada com ela (sendo que ela nunca viu a pessoa). Ela tenta se livrar, mas o cara diz que sofreu um acidente, perdeu a memória e a única dica que ele tem sobre a própria vida é essa tal reunião - que nem ela sabia... Então eles saem juntos pra descobrir coisas que nenhum dos dois imaginavam...

As Letras do Amor - confesso que assim que vi esse livro tive vontade de ler pelo nome e pela capa. Conheço o trabalho da Paula Ottoni, e acho que pelo estilo dela o livro pode ser bem bom. Nesse livro a protagonista se muda com o namorado pra Roma e lá, longe da família e tendo que lidar com muitas situações novas, ela começa a se questionar sobre suas decisões/escolhas. Me interessou porque me identifiquei (gente que se questiona e muda de opinião eu entendo). Acho que Paula gosta de escrever sobre a Itália - e eu adoro ler sobre a Itália!

Lista de Séries de Livros

Dia desses Mah e Henri estavam conversando sobre um desafio que a Mah fez ao Henri há algum tempo que consistia em  listar as séries de livros que estavam completas/em andamento/ abandonadas na vida deles. Achei interessante, então peguei a dica da Mah (que também postou sua lista no #beda) e resolvi fazer minha própria lista do sofrimento... Confesso... Foi complicado ver minha situação literária assim...

A lista de séries está em ordem alfabética! Eu posso ter esquecido uma ou outra, mas tentei fazer direitinho conferindo com minha estante de lidos.

Séries em Andamento
  1. A Ovelha e o Dragão (2/3)
  2. A Seleção (3/5)
  3. Ai.Meus.Deuses (1/2)
  4. Anna, Lola & Isla (2/3)
  5. As Peças Infernais (1/3)
  6. Batidas Perdidas (1/4)
  7. Becky Bloom (1/6)
  8. Belo Desastre (2/)
  9. Cabeça de Vento (1/3)
  10. Cretino Irresistível (1/3)
  11. De Repente (1/3)
  12. Delírio (2/3)
  13. Diário de Uma Garota Nada Popular (2/7)
  14. Garotos (2/4)
  15. Hex Hall (1/3)
  16. Inside Girl (1/6)
  17. My Favorite Mistake (1/3)
  18. No Limite (1/5)
  19. Noite Eterna (2/4)
  20. O Guia do Mochileiro das Galáxias (1/5)
  21. O Verão que Mudou a Minha Vida (1/3)
  22. Os Legados de Lorien (6/7)
  23. Os Mistérios de Heather Wells (1/5)
  24. Para Todos os Garotos que Já Amei (2/3)
  25. Perdida (1/?)
  26. Química Perfeita (1/3)
  27. Real (1/3)
  28. Riley Bloom (3/4) 
  29. Rosemary Beach (10/15)
  30. Sem Limites (3/4)
  31. Silo (2/3)
  32. Tangled (1/4)
  33. Um Caso Perdido (1/2)
  34. Vingança (1/3)
  35. Wild Cards (1/?)
Séries com Continuações Somente em Inglês
  1. Ecos da Morte (2/4)
  2. Linhas (2/3)
  3. Nas Sombras (1/3)
  4. Personal Demons (2/3)
  5. Predestinados (1/3) - Por favor Intrínseca, publica o resto, nunca te pedi nada (mentira, vivo pedindo mil coisas à Intrínseca )!!!
Séries Finalizadas
  1. Chance (2/2)
  2. Cinquenta Tons de Cinza (3/3)
  3. Crepúsculo (4/4) 
  4. Garota ♥ Garoto (6/6)
  5. Heróis do Olimpo (5/5)
  6. Hush Hush (4/4)
  7. Os Imortais (6/6)
  8. Perfeição (2/2)
  9. Vampiro Apaixonado (2/2)
Séries Abandonadas
  1. Divergente (1/3)
  2. Easy (1/2)
  3. Estilhaça-me (1/3)
  4. Fallen (1/5)
  5. Gossip Girl (6/12)
  6. Instrumentos Mortais (1/6)

P.S.: Os livros de série considerados meio não estão na conta. Alguns eu li e outros não, mas como não estão na conta, não considerem!

Eu Li: A Garota do Calendário - Janeiro (January - Calendar Girl #1)

Fiquei empolgada com A Garota do Calendário assim que a editora Verus anunciou que lançaria por aqui esta série super badalada lá fora. Primeiro teve todo o lance da escolha das capas (que rendeu) e acho que de todo modo o marketing deles está de parabéns, porque foi criada uma expectativa pro lançamento da série por aqui. Eles começaram a lançar neste segundo semestre e como os livros já estão todos liberados lá fora, aqui eles estão laçando 2 livros por mês (até o final do ano já teremos tudo disponível). Confesso, uma série de 12 livros não é algo que figura na minha lista de desejos de compras simplesmente porque sei dos gastos que terei pra adquirir os 12 livros, mas quando eles anunciaram que quem comprasse Janeiro e Fevereiro na pré-venda ganharia um caderninho personalizado, meu espirito compulsivo de compras de livros não resistiu (e olha, eu teria uma desculpa) e comprou!

O lado bom é que assim que peguei o livro, vi que ele era bem pequeno (cento e poucas páginas), então não seria um problema encaixá-los entre minhas leituras e foi exatamente isso que fiz para ler Janeiro. O levei para praia e li tudo de uma vez só - eu sei que sempre falo aqui, mas entendam, sou uma pessoa devagar para ler e quando consigo ler um livro em um dia é uma dádiva!

Mia Sauders está precisando de MUITO dinheiro e a oportunidade de conseguir esse dinheiro (e muito mais) surge na agencia de sua tia: a Exquisite Acompanhantes de Luxo (ainda estou me perguntando porque não traduziram o Exquisite, uma vez que em português fica parecendo esquisito e eles poderiam ter facilitado tudo traduzindo Exquisite Escorts por completo - embora talvez ficasse repetitivo... Enfim, seguindo!). Certamente não é o que ela gostaria de fazer, mas como tudo é uma necessidade de vida ou morte, Mia acaba aceitando a proposta. Durante UM ANO ela vai trabalhar como acompanhante. Como precisa de uma grande quantia, seu contrato com cada cliente será mensal, então a cada mês durante o ano, ela será acompanhante de um contratante,

O primeiro cliente é Weston Charles Channing III (adoro esse nome, vem com poder embutido), ou simplesmente Wes, um jovem roteirista que explodiu no cenário cinematográfico. Wes contrata Mia pois precisa de uma mulher para o acompanhar em eventos da industria - uma mulher que possa afastar mulheres interesseiras enquanto ele faz contatos (abro um parenteses pra dizer que nem vou comentar essa questão do motivo da contratação porque o meu eu feminista começa a se manifestar e não quero fazer textão aqui porque já teve manifestação em outra resenha esta semana mesmo).

Como se trata de seu primeiro cliente, Mia vai ao encontro cheia de  desconfiança, mas ela se surpreende porque o homem é um pedaço de bom caminho um cara bacana, não um pervertido - como ela imaginara ser o tipo de homem que contrata acompanhantes. Vale frisar que a EAL é uma empresa de acompanhantes de verdade, não de prostituição, então o contrato de Mia não envolve sexo - exceto é claro, que ela e o cliente queiram! Apesar de não estar no contrato, existe algo meio subentendido que vai rolar tudo pode acontecer porque os clientes são homens bem apessoados (olha eu em 1946) e o sr. Janeiro é a primeira prova disso.

Acho que pela divulgação todo mundo sabe o que esperar desse romance então só vou dizer aqui que este livro é realmente uma delícia (não queria usar essa palavra, mas está tarde enquanto escrevo e não consigo pensar numa melhor) de ler, não digo nem só pela questão do romance, mas sim porque o clima da trama e o local que ela se passa é muito agradável (a imaginação! rs). Como eu disse, é um livro curto, então não existe enrolação quanto aos acontecimentos e encontramos uma história bem sucinta, mas nem por isso, pouco explicada/trabalhada. A trama é bem amarradinha, mesmo contando com pouco espaço para desenvolvimento (digo, não tem tantas páginas) e eu realmente não achei que as coisas ficaram mal explicadas ou pior, pareceram corridas - como poderia acontecer. Acho que Audrey Carlan conseguiu desenvolver bem a trama e os personagens mesmo sem ter tantas páginas e fiou aquele tipo de livro que você lê e acredita no que está acontecendo (entendem?). Muitas vezes, em romances, as coisas parecem mal ajambradas e a gente não consegue assentir com o que está lendo - por parecer forçado ou repentino - mas acho que nesse ponto esse livro foi bem sucedido e tudo ficou bem crível, aceitável.
— Estou dentro, Aonde vamos?
Sorri e joguei o cabelo rebelde, recém-saído da cama, por cima do ombro.
— Para onde a moto nos levar. A questão não é o destino. É a viagem que conta.
[...]
— Que profundo - ele disse, sem expressão.
Eu o empurrei.
— Cala a boca!
Ele riu.
eles são fofos juntos, vai...
Sobre a parte erótica do babado - porque é um romance hot - eu não sei bem o que comentar... Confesso que quando a coisa toda aconteceu pela primeira vez eu quase murchei porque eu estava esperando um pouco mais de... Resistência? Mas entendo - e isso não ficou ruim - que a trama precisava movimentar dessa forma (afinal, o livro tem poucas paginas, se fosse pra enrolar nisso...). No mais, o livro tem aquelas cenas tipicas cheias de explosão e descrições e aquilo tudo que a gente sempre lê (ahahah - eu não consigo parar pra refletir sobre essas cenas porque se eu ficar pensando nas palavras usadas eu fico: 1- constrangida. 2- encabulada. 3- com muita vontade de rir. Sério, essas autora fazem curso pra arranjar tantas formas de escrever a mesma coisa!). Mas o que eu posso comentar é que a química entre Wes e Mia é algo realmente palpável e eu fiquei muito na expectativa e na torcida por eles - mesmo sabendo que ainda restam 11 homens e o que será que vem por aí...

Esse é justamente um ponto agoniante sobre o livro - e a serie: a autora fez um primeiro protagonista muito gostável e construiu um romance entre eles muito fofo e aí a gente fica torcendo, mas sabe que ainda tem muita estrada pela frente e aí #comofaz?

Eu estou totalmente #TeamWes mesmo sem saber o que vem pela frente (o que é comentado sobre o sr. Fevereiro neste volume eu tenho a dizer: sobre a aparência dele, não tem como não gostar do sósia do Ben Affleck, mas sobre a personalidade...  Acho difícil superar - e na verdade vou fazer birra - Wes). Espero que neste ano Mia encontre alguns caras não-tão-legais porque realmente não quero gostar de todos os clientes dela - e acho que nem faria sentido! A gente já amou o Wes, os outros tem que ser menos legais, não é mesmo mesmo? E acho que precisa ter uns clientes meio malas pra ter aquele toque de realidade #dessas.

E aí, você já conhece a série,? O que está achando?

Desejos de Quinta #43


Raio de Sol - Bright Side é um livro que aguardei o lançamento porque ouvi falar sobre ele quando a editora Planeta o anunciou nos lançamentos de 2016 e esse livro é MUITO bem quisto lá fora. É o tipo de livro jovem que trás uma mensagem sobre superação apesar do que a vida trás e isso sempre me interessa. Essa capa é uma surpresa porque a capa original é apenas laranja com o titulo e nome da autora, mas o que dizem é que a capa é totalmente coerente com a trama (tem algo de não se levar pelas aparências, conteúdo é o que importa e tal) e eu quero muito ler pra saber porquê - embora entenda, e goste, do fato da Planeta ter feto uma capa mais trabalhada pro livro aqui. 

Eu Sem Você - Achei esse livro interessante porque geralmente gosto de livros que tem nomes com esse sentido (alias #revelação, eu tenho um livro que trata de um assunto assim e tem um nome parecido). Como o nome indica, essa é a história de alguém que perdeu outro alguém. Pelo que li, o livro é contato sob os dois pontos de vista e aí a gente vai descobrindo o que ocorreu nessa relação pra fazê-la chegar ao fim. Acho a temática interessante, então coloquei na minha lista de desejados - além disso, sempre gosto de romances que também são contados pelo homem e não só pelo ponto de vista feminino da relação.

Uma Morte Horrível - primeiramente eu quis ler esse livro por conta desse titulo que é TOTALMENTE uma coisa a_minha_cara! Eu inclusive já falei muito isso! Hahahahah ♥ Esse livro é um quadrinho escrito por uma famosa quadrinista francesa. A sinopse não revela muito do enredo, só que a protagonista trabalha demais, tem um namorado nada gentil e é nada intelectual, não sabendo a diferença entre Balzac e Batman (eu ri com isso, mas pensando bem, não faz muito sentido porque mesmo sem ser intelectual, qualquer pessoa certamente conhece o Batman....É.)


Morangos Mofados - esse também está no mesmo grupo de livros que encontrei na visita a livraria e eu  fiquei bem empolgada em encontrá-lo assim, numa edição novinha, porque já ouvi falar muito nesta obra de Caio Fernando de Castro - o escritor mais hippie desse Facebook, que eu já usei varias frases pra definir momentos da minha vida e certamente teria usado muitas como subnick de MSN se já o conhecesse na época. Em citações dele é bem comum  creditá-las a esse título então eu realmente quero conferir - porque é tanta coisa creditada a CFA que a gente nunca sabe o que é verdade ou não....


Namorado de Aluguel - eu quis ler esse livro a primeira vista por conta dessa capa. Aì vem esse título totalmente Sessão da Tarde (meu estilo). Então minha amiga Lisse leu e me recomendou porque achou que seria mesmo meu estilo (ela me conhece) e tem o fato de ser da Kasie West, uma autora que não conheço, mas tem livros lançados por aqui por outra editora (Encruzilhada). Só que o fato sore Kasie West é que eu já havia visto livros dela e gostado num passeio pelo GoodReads ( porque eles tem  que? Capas e títulos legais)

Eu Vi: Deus Não Está Morto (God's Not Dead)

Há algum tempo eu vi no cinema Deus Não Está Morto II (e comentei muito no Instagram). Tinha colocado o filme na lista porque vi o cartaz com a Melissa Joan Hart e também achei a sinopse interessante porque, apesar de não frequentar nenhum templo religioso, sou uma pessoa que acredita em Deus, cristã, e gosto de ler e ver coisas sobre o assunto. Não me importei de assistir ao segundo filme sem ter visto primeiro porque vi que eram tramas independentes e não senti nenhuma dificuldade para acompanhar - inclusive, recomendo muito o filme (e não só pela presença de Jesse MetCalfe como o advogato mais lindo dos últimos tempos). Este fim de semana estava arrumando meu quarto e fui olhar alguma coisa pra assistir na Netflix enquanto isso e Deus Não Está Morto constava como o 1º filme na lista 'Em Alta' e eu resolvi aproveitar a aproveitar a oportunidade para assistir porque eu já tinha essa pretensão em algum momento. Dei o play e, eu, que de inicio estava planejando continuar arrumando as coisas enquanto assistia, acabei parando tudo pra assistir com calma!

O filme conta a história de um aluno calouro na faculdade que vai cursar uma aula de filosofia e o professor da aula, logo na primeira aula, ao fazer uma introdução sobre o que será sua matéria, manda que todos os alunos escrevam 'Deus Está Morto' em uma folha e entreguem a ele - como uma forma de garantir que todos na aula já concordaram com isso e não vai haver discussões relacionadas ao assunto. Mas esse aluno, Josh, que é cristão, não aceita escrever uma coisa que ele não acredita só pra atender a proposta do professor e com isso acaba arrumando um problema com o professor Radisson - que só pra constar, é ateu.

Como o professor se sente desafiado por um simples aluno iniciante, ele manda que, já que Josh acredita tanto que está certo e que Deus está vivo, que ele prove para ele e os demais alunos fazendo palestras ao final de suas aulas. Como Josh é muito convicto de suas crenças e sua fé, ele aceita e começa a estudar MUITO para falar em sala de aula. Mais do que provar algo ao professor e aos colegas de classe Josh sente que essa é sua missão (como um chamado divino) e por isso aceita o desafio. O problema é que, por ter que estudar mais e dedicar mais tempo em pesquisas para provar sua fé - porque ele não poderia apenas dizer 'Deus está vivo porque sim, porque eu acredito' (que é basicamente do que se trata a) e tinha que arranjar provas  cientificas e tudo mais, Josh acaba percebendo que sua provação vai além.

O enredo tem diversos núcleos que estão ligados de uma forma ou de outra - e eu fiquei bem feliz em ver que alguns personagens que eu conheci no segundo filme, já faziam parte da trama desde esse primeiro.

É claro que esse é um filme da industria cinematográfica cristã, então obviamente, ele tem toda essa pegada de enriquecimento espiritual - e dependendo do ponto de vista, o filme pode ser considerado um tanto quanto evangelizador demais. Mas não quero focar nesse aspecto, até porque, apesar de ter lido algumas críticas bem duras que falam sobre essa vertente do filme e entender o que o crítico disse, não sou radical a ponto de considerar o filme um instrumento tão poderoso (?) assim - ou talvez eu apenas seja muito escaldada no assunto e nada seja o suficiente para me converter. É, sou o tipo de pessoa irremediável).

Na verdade, quis escrever sobre esse filme por esse motivo. Eu entendo ambos os lados: de quem é cristão e adorou o filme-  porque ele é realmente muito bonito, tocante, inspirador - e também entendo o lado laico que considera o filme bem tendencioso. Como eu escrevi lá em cima, apesar de não seguir uma religião especifica, eu tenho muita fé (e digamos que se fosse pra escolher uma religião, tenho uma que se enquadra mais no que eu acredito, mas isso não importa!), e mais do que assistir a qualquer filme pela proposta religiosa que ele tem, realmente gosto de conhecer pontos de vistas diversificados sobre fé & religião e acho que esse filme tem uma mensagem bem bonita - mesmo concordando que em alguns momentos ele tem esse lado mais doutrinador.

Além da história de Josh, que se vê nessa situação de ter que defender sua fé, o livro ainda tem outras tramas paralelas tão interessantes quanto - mas todas focando nessa questão de 'acreditar ou não em Deus? Aceitar ou se revoltar perante os desafios propostos pela vida? Expor ou esconder sua fé?'. Apesar de ver esse lado tendencioso do filme, gostei muito dos temas falados - repetindo: mesmo que eles estejam mesmo se aproveitando de todos eles para passar uma mensagem especifica.

Mas como o próprio filme cita e como todos nós sabemos nesse mundo - e essa internet nos ensinou bem - as coisas estão aí para quem quiser ver, mensagens são passadas o tempo inteiro e cabe a você decidir o que fazer com elas, se acredita ou não, se elas vão te tocar ou passar direto pelos seus ouvidos. Temos o nosso livre arbítrio pra isso mesmo - vamos usá-lo com sabedoria!!

Eu sou muito sensível e as tramas me fizeram chorar em muitos momentos - tem umas coisas muito tocantes, que fazem refletir - e eu sempre fico sensível quando vejo a a situação imaginando o lado do outro, Outro ponto que preciso citar sobre o filme que eu gostei demais é a presença dos amigos (e pastores) Dave e Jude! Os momentos com eles são os melhores - e eu já os conhecia do segundo filme. E também tem música da banda The Newsboys (que também está no segundo filme) e essa banda tem um som gospel bem legal (rock'n'gospel).

Sendo teísta ou ateísta, acho que é um filme interessante para se assistir - mesmo que seja pra conhecer uma perspectiva diferente da sua. Então - sem querer catequizar ninguém - apenas deixo aqui uma sugestão de filme interessante e emocionante para se assistir caso você esteja procurando algo. Ele está disponível na Netflix. Para conhecer o trailer clique aqui (mas aviso, esse trailer pode revelar DEMAIS e parece muito essas propagandas religiosas).

Eu Li: Consolation


Consolation faz parte de uma duologia da Corinne Michaels que me fi recomendada pela minha amiga Lisse. Lisse ama livros com temáticas militares e eu também costumo gostar, então ela me indicou este logo após que eu terminei a leitura de Volta Para Mim - e havia amaaado! Como eu estava nessa vibe militaresca (!) fui logo ler esse livro e minha experiência com ele foi bem cheia de altos e baixos (mais baixos que altos, mas calma que já explico). O livro é um bestseller super bem falado (quase uma nota 5 no Goodreads) então eu comecei cheia de expectativas - o que já demostra meu erro - principalmente porque Mila Gray havia me deixado assim... 

Comentei muito enquanto lia lá no Twitter porque tem livros que despertam minha fúria meu lado mais comentarista e eu tenho que compartilhar enquanto leio pra não surtar - já que a resenha é algo que compartilho após terminar a leitura e o furor todo ter passado (rs). Li esse livro beeeem devagar (uns 3-4 meses) porque tinha momentos que eu simplesmente não conseguia continuar e precisava de ar - além de estar lendo outras coisas ao mesmo tempo #dessas.

Consolation é um livro que já começa com um grande baque, mas diferente de Volta Pra Mim, que dá a noticia triste e ai volta pra parte feliz até chegar a parte triste - o que acalma nosso coração e deixa o clima mais leve - este livro da Corinne não volta pra parte feliz não.... Ele parte de um grande trauma emocional e então vamos acompanhando a protagonista tentando se curar deste trauma enquanto passa por milhões de situações #normal #vida

Natalie tinha a vida ideal com seu marido ex-SEAL, Aaroon. Mas após ser mandado a uma missão de segurança, Aaron acaba morrendo e deixando Natalie - grávida, prestes a parir - sozinha. Isso não é spoiler nem nada, esse é o ponto de partida da nossa história, então vocês já podem imaginar o que vem por ai... O livro já começa com essa TERRÍVEL notícia então o que nós temos logo de cara é uma protagonista profundamente abalada. Já devo dizer que apesar de saber que o plot era esse, foi difícil digerir a situação toda e enfrentar todo o luto com Natalie... É a pior situação possível, ela perde o marido enquanto espera a filha deles - que eles realmente esperaram muito para ter após enfrentarem problemas de fertilidade - e então tem que criar um bebê enquanto está de luto. Vocês entendem como isso é complicado? Eu entendo e sei que deveria sentir mais compaixão por Natalie, mas a verdade é que na maior parte do tempo todo o drama dela só me sufocava - porque é triste DEMAIS - e eu não consegui ler mais que um capitulo por lida (lida porque nem todo dia eu pegava o livro).

Mas como nem só de dramas se faz um romance, é claro que Lee (apelido dela, e já digo que ODIEI esse apelido! Eu lia e ficava imaginando uma coisa nada a ver... Esse apelido é péssimo!)1 não fica completamente desamparada e recebe ajuda. Ela mora a beira mar num local típico de famílias de militares e tem a ajuda de uma amiga e dos amigos de Aaroon. A parte relacionada às amizades do livro é bem bacana porque mostra todo o companheirismo e força que a gente espera de amigos e isso é bem escrito na história. Mas um amigo em especial é o grande dilema de Natalie: Liam Dempsey (gosto desse sobrenome, adoro esse nome, mas o personagem....). Liam aparece para ajudar Lee após o ocorrido com seu MELHOR amigo e ele se torna aquele pau-pra-toda-obra que sempre se faz necessário na vida, mas o problema acontece quando os sentimentos de Natalie por Liam começaram a confundi-la. Ela pode mesmo ficar com o melhor amigo do marido morto?

Vocês devem estar se perguntando qual meu problema com o livro (além do clima de tristeza e do apelido da protagonista), e acho que a resposta é: Liam. O livro é narrado por ambos os personagens: Natalie e Liam e eu tive muitos problemas feministas pessoais com algumas partes narradas por esse rapaz porque ele tem algumas constatações completamente machistas e isso meche comigo de uma forma que eu não consigo me conter e então, um mocinho que poderia ser nota 9, acaba virando um 6 com esforço. Eu sinceramente fiquei com problemas porque esse livro foi escrito por uma mulher e acho meio complicado entender como ela escreveu o rapaz da história daquele jeito. Eu entendo que ela pode ter escrito considerando a mente masculina (ui), mas realmente isso me encheu de irritação e o livro perdeu pontos nesse aspecto.
Não ha nenhuma finesse, sem amor. Somente a necessidade primal e urgente. A necessidade de afundar nossos corpos tão profundamente que não sabemos onde eu termino e ele começa.
... olha aí o que eu disse. Hot.
No mais, entendo porque o livro é um sucesso: ele é uma típica história de romance cheio de drama, ainda mais pra quem esta acostumado com as temáticas militares, mas eu realmente tive problemas com algumas partes narradas por Liam e por todo o clima pesado da trama (e nem posso culpar TPM porque passei meses lendo...). Além disso, o livro tem aqueles elementos de romance hot e isso trás algo de empolgante, embora eu nem estivesse focando nisso de tão irritada que outras coisas me deixavam! Mas a interação entre Liam e Natalie é interessante....

Ainda assim, considerando meus momentos de tensão com a leitura, devo dizer que no 1/3 final da história, acontecem algumas reviravoltas muito boas e juntando com o fato que o luto vai abradando, a trama pega um folego que me deixou mais animada. Se tratando de uma duologia, eu confesso que em alguns momentos eu cogitei não ler o outro livro, mas então Corinne fez um final TÃO surpreendente e bombástico que eu não tive opção senão começar a ler o outro assim que finalizei este! Desde então, estou parada em algum ponto de Conviction, mas até o final de 2016 eu termino e venho com a resenha!

1 - quando até o apelido da personagem me irrita é porque a situação com o livro, no geral, não está boa.

Gente Estranha, Esquisita...

Estava eu, sentada no banco de um shopping esperando o tempo passar, pra dar a hora de encontrar minha amiga. Aproveitei e abri um livro que estava lendo.

Cena bizarra:

Um sujeito me aparece e fica bem em pé a minha frente:

– Você ta lendo “O Código da Vince”?

Olhei com cara de ‘e eu te conheço?’, mas preferi não puxar assunto:

– E...? – perguntei enquanto ainda mantinha meus olhos no livro.

– Mas já tem filme e você ta lendo?

– E...?

– Por que você tá lendo um livro que já tem filme há tanto tempo?

– Porque eu gosto de ler. – respondi roboticamente só pra ver se o sujeito se mancava e me deixava em paz.

– Você ta lendo porque gosta de ler?

Ele definitivamente devia ter algum problema de compreensão porque eu achei que já tinha sido clara o bastante com as minhas palavras anteriores, resolvi nem me dar o trabalho de responder e continuei lendo. Mas o sujeito era insistente:

– Você é bonita e ainda lê, porque gosta? – ele perguntou bem sério, como se fosse um grande mistério da humanidade e ele estivesse investigando.

– Olha. – respondi já sem paciência. – Se isso foi um elogio, muito obrigada mesmo colega, mas eu estou tentando ler este livro e se você não se importa, gostaria de não ter ninguém parado na minha frente feito um poste me fazendo perguntas imbecis! – terminei, quase me levantando e enxotando ele dali.

– Ihh, agora tá nervosa é?? – ele protestou.

– Nervosa?? Não mesmo! – respondi praticamente gritando. – Eu só estava aqui sentada calmamente, lendo e esperando o tempo passar, aí do nada me aparece um sujeito que eu nunca vi na vida e fica me fazendo perguntas inúteis, mas não, NÃO mesmo! Eu não estou nervosa! – eu fiz um discurso, me levantando e apontando o dedo bem na cara dele.

– Garota! Eu estou simplesmente puxando uma conversa amigável, mas afinal, de que planeta você veio? – ele perguntou como se não tivesse entendo o motivo do meu escândalo.

– Bem, com certeza absoluta não o mesmo que você! – eu respondi e voltei a me sentar pegando o livro pra continuar lendo.

A criatura ainda ficou um certo tempo bem ali, parada a minha frente me olhando com cara de poste e embora eu fingisse que estava lendo, na verdade fiquei contando os segundos que ele ia conseguir ficar naquela posição.

Cento e três segundos foi o que aquela pessoa, que eu não sei de que planeta veio nem o que estava fazendo ali e muito menos sabia o nome, ficou ainda parada, sem falar, me olhando, me analisando.

Depois que ele finalmente se foi eu voltei pra minha leitura e ainda esperei minha amiga por uns dez minutos pra irmos fazer compras.

É, nunca se sabe que tipo de sujeito estranho você pode encontrar em uma tarde no shopping lendo um livro. Gente estranha…

* texto escrito por mim e originalmente publicado no
 blog Escritoras Teens em 22.03.2010

Love e Outras Coisas que Não Queremos Fazer

Título interessante, não é mesmo? Eu achei.


LOVE é uma série original da Netflix que eu resolvi assistir pois na época que foi lançada ela foi bem comentada em alguns blogs então o plot me pareceu interessante e então eu coloquei na minha lista. Mas o problema foi que logo então, num fim de semana de tédio,  eu cometi o erro máximo que eu posso fazer com séries na Netflix: dei o play pra assistir ao primeiro episódio....

Foi realmente um marco porque depois de assistir aO Começo (S01E01) e mozão Netflix automaticamente iniciar o episódio seguinte eu só fiquei me perguntando por que, por que oh céus eu fui fazer isso... Eu tenho um sério problema de TOC com coisas inacabadas (na verdade é um questão psicológica séria, apesar de não ser um TOC diagnosticado. Eu sinto que já tenho MUITA coisa mal acabada na minha vida, então fico extremamente incomodada com coisas pequenas - séries, filmes, livros - que eu posso acabar e estão olhando pra minha cara, pela metade, sem que eu consiga concluí-los) então eu não consigo ficar bem se tiver uma serie na minha conta da Netflix que fica lá parada na minha lista 'Continuar Assistindo' sem que eu assista [alguém sabe se tem como excluir isso do histórico? Pra fingir que nunca dei o ►play em algo assim?]. Então uma vez que eu iniciei uma série, eu TENHO que terminar de assistir pelo menos a temporada, pra me sentir menos incapaz de terminar as coisas.

Esse post não é pra resenhar LOVE porque eu acho que deixei claro que não gostei da experiência inicial com ela, mas hoje, depois de um momento de decisão (ok, foi mais como um surto de PRECISO TERMINAR ISSO HOJE), terminei de assistir os 4 episódios restantes para o fim da temporada (que conta com 10 eps) e posso dizer que numa avaliação geral não daria um 3 para serie (que é a nota que eu daria inicialmente), mas acho que daria um 6,5. Eu sei exatamente porque não gostei da série. Love foi vendida como essa comédia romântica moderna e ela até e isso de fato, mas ela é o tipo de comédia romântica moderna que eu não gosto. Se você já viu a série, eu diria que sou a Bertie no ep. 09. Eu gosto de comédias românticas que são leves e são comédias e são românticas e Love não se trata bem disso.


Love tem um elenco muito bacana e uma trama diferente, inusitada, mas realmente me incomoda que ela seja tão tapa-na-cara e tenha algumas realidades que não gosto de ver em comédias românticas #dessas. Love não é ruim, mas não é o tipo de série que vai agradar qualquer um (ainda mais pessoas como eu, que sempre estão em busca de mágica). Ela é por vezes dura, angustiante... Tem uma trama tão inconvencional que não é fácil de digerir.

E esse post é pra falar sobre isso: meus problemas com coisas inacabadas. As vezes a gente se sente compelido a fazer algo que não quer porque, do contrário, algo não vai ficar bem em nossa cabeça. Talvez eu não tenha gostado de LOVE porque as personagens são tão complexas quanto a minha mente e quando a situação é too close for confort.... Bem, ela é exatamente assim... Mas principalmente, Love se trata de uma comédia romântica sem romance e isso eu não posso aceitar,

Eu Li: O Adulto (The Grownup)

Quando eu soube que a Intrínseca lançaria outro livro da Gillian Flynn eu imediatamente o deixei em mente porque eu já disse aqui: Gillian é do meu grupo de escritoras que eu quero ler TUDO que publica porque... Porque ela é MARAVILHOSA nesse ramo que ela escolheu! O Adulto primeiramente fez parte de uma antologia organizada por George R.R. Martin chamada Rogues - que tem vários autores famosos, inclusive o Neil Gaiman #justsaying. Nessa antologia o conto foi chamado de What Do You Do?, um nome que eu achei interessante, mas definitivamente, quando Gillian resolveu lança-lo solo e renomeou para O Adulto... Ficou um título muito mais interessante - porque ele combina com a história de um jeito muito inusitado.

Recebi o livro da editora para análise e li numa viagem de ônibus - a noite - e realmente este é o tipo de livro que você pega pra ler e não para até terminar orque Gillian sabe como construir uma trama e a cada livro que leio dela (e digo orgulhosa que li todos lançados no Brasil - obrigada Intrínseca ) me torno mais fangirl. Detalhes você sempre confere no Snapchat e Twitter @cdevellyn #merchan. Abaixo estão os livros que já resenhei da Gillian Flynn, caso você queira conferir.


A resenha abaixo está sem spoilers, mas aviso que esse livro não é recomendado para crianças, logo, a resenha também não.

O Adulto é narrado por nossa protagonista sem nome, vamos chamá-la de Ela. Ela viveu uma infância complicada e inadequada com a mãe, que vivia de pedir esmolas. Ela aprendeu a ler as pessoas, saber o que elas gostariam de ouvir para ajudar. Ainda cedo, abandonou a escola e saiu de casa para viver a vida sozinha. Então ela arranjou um trabalho em uma casa de assuntos espirituais (!). Acontece que esse lugar, apesar de realmente ter uma parte dedicada a leitura de auras, cartas e toda essa coisa, funciona também como um centro de entretenimento suave para homens adultos. O que eu quero dizer com esse nome que eu acabei de inventar é que Ela acabou virando batedora de punheta por profissão. É. (não digam que eu não avisei do conteúdo adulto. O suave ali em cima é porque realmente não se trata de um prostíbulo para o sexo, é só pra punheta mesmo - pelo menos no caso dEla, rs). O problema é que como esse trabalho exige muito das mãos dEla, em poucos anos ela acaba desenvolvendo a síndrome do túnel carpo, que é uma espécie de tendinite piorada. Com isso, sua chefe a convida para trabalhar na parte de ajuda espiritual - o que foi uma coisa super legal, convenhamos! E como ela já não pode mais atender os clientes com toda a disponibilidade anterior, ela aceita e vai. O grande problema com Ela é que ela não tem como conseguir um emprego comum, uma vez que tem passagem pela policia por pequenos delitos - lembrem que ela saiu de casa cedo, teve que se virar pra viver...

Ela começa a dar ponto como vidente e faz alguns trabalhos ocasionais na outra parte do negócio e assim vai vivendo, até o dia em que Susan Burke surge em sua sala de atendimento intuitivo. Ela logo percebe que Susan é uma mulher diferente de suas clientes habituais. Susan exala certa inteligencia e preocupação, o que a deixa cautelosa, uma vez que esta mulher não parece o tipo que se convence com uma simples enrolação.

O curioso é que, depois de uma primeira consulta que Ela não teve certeza se havia acertado, Susan volta, de novo e de novo e então começa a lhe contar as histórias de sua vida que lhe parecem cada vez mais estranhas e preocupantes. Como Ela é ambiciosa e pretende um dia ter seu próprio negócio no ramo de limpeza de aura doméstica (existe esse ramo, acredite), ela se oferece para visitar a casa de Susan, uma vez que esta já lhe relatou uns fatos estranhos sobre a nova antiga casa para qual ela se mudou com o marido e os filhos. A casa trata-se de uma mansão antiga que foi reformada para a mudança da família.

Chegando na casa, Ela percebe que realmente há algo de perturbador sobre a propriedade, além dos fatos que Susan já lhe relatara, e isso a deixa ainda mais disposta a ajudar a mulher, que parece cada dia mais preocupada com o enteado, um adolescente com um quê assustador e o fato do marido não lhe credibilidade quando ela lhe diz que a casa, mesmo reformada, é estranha e o enteado, mais estranho ainda.
— [...] Aqui é nosso escritório.
[...]
— É uma biblioteca. - perdi o fôlego.
Eles facilmente deviam ter cerca de mil livros. Obras grossas, impressionantes, de pessoas inteligentes. Como você mantém mil livros em um cômodo e chama o lugar simplesmente de escritório.
também estou me perguntando isto...
[compartilhando por motivos de #livros, vocês entendem]
Ela então começa seu trabalho de limpeza de aura da propriedade, mas o que ela não imagina é que a casa guarda segredos do passado bem sombrios e talvez esses segredos estejam relacionados aos acontecimentos atuais envolvendo a nova família proprietária...

Embora pareça que eu escrevi muito, eu só fiz um pequeno resumo para que vocês tenham curiosidade de ler este livro que eu posso afirmar que é FANTÁSTICO. Gillian vai construindo a trama de uma forma que fica impossível não tremer de ansiedade com cada revelação e a cada coisa que Ela descobre nós vamos ficando mais e mais desconfiados de toda a história até o clímax. É tudo tão estarrecedor que a gente fica reação.

Eu sempre me impressiono em como Gillian tem esse talento pra escrever sobre mulheres - as protagonistas - de uma forma tão crua, que ao mesmo tempo soa rígido e compreensível. É difícil explicar como ela consegue construir as tramas de forma que a gente tenha sentimentos tão variados a cada virada de página. Esse livro é assustador na medida, empolgante ao extremo e impressionantemente coerente e questionador. É impossível não se surpreender e vocês entenderão meus surtos de fangirl pela Gillian.

Eu terminei o livro há alguns minutos e ainda não sei o que pensar sobre aquele final. Estou estupefata. Não sei se eu vou conseguir dormir. Provavelmente não. Mas realmente espero que você leia esse livro assim que possível - e venha conversar comigo sobre o que pensou daquilo tudo que descobrimos.

Desejos de Quinta #42


A Vida de Aparência de Evelyn Beegan - confesso, não tenho muita ideia de sobre o que se trata esse livro - além do título ser bem auto-explicativo - mas assim que ele apareceu na minha frente (acho que foi  no Skoob), eu adicionei ao meu 'quero ler' por motivos de tem Evelyn no título, e eu tenho essa coisa em mim que me faz ter vontade de ler qualquer coisa cuja protagonista se chame Evellyn (e variações), já falei isso aqui muitas vezes. Mas nesse livro além da protagonista ter meu nome, ela também tem minha idade (oh) e para por aí nossas semelhanças (ha ha ha). Toda a sinopse dele me trás um clima meio Sex and the City (a série) só que de uma forma nada-a-ver. Enfim, eu quero ler porque me pareceu interessante e ela tem meu nome, só isso mesmo.

O Adulto - bem, esse livro com capinha preta, fumacinha, fonte basicona, logo da Intrínseca ali no cantinho direito e um nome: Gillian Flynn. E é por esse nome que eu quero ler, não importa o que. O Adulto é um conto de 2015 que a Gillian escreveu a pedido de George R. R. Martin e fez parte de uma antologia que ele organizou. Agora está sendo lançado em forma solo e é uma homenagem às clássicas histórias de terror. Não li muito a respeito porque gosto de ser surpreendida (e Gillian sempre consegue isso) e o que posso dizer é que tenho medo, mas é Gillian e eu apenas preciso ler!

Achados & Perdidos - achei esse livro numa visita à livraria e sei lá, o nome, a capa, me chamaram atenção e logo quis ler #dessas. Na verdade essa capa passa uma ideia bem diferente do que a gente descobre com a sinopse e a verdade é que a sinopse mostra que esse é um livro bem mais profundo e dramático do que eu imaginei com a capa. Mas eu gostei do que li e acho que esse fato - de ele ser algo além da capa - me fez gostar mais dele. E ele tem criança e idosos e acho essa uma combinação interessante e que estou pouco acostumada a ler (mas geralmente me emociona em filmes, então acho que em livro fará o mesmo). Clica aqui pra ler a sinopse!

A Garota Perfeita - esse livro apareceu na divulgação da editora e o nome me chamou atenção, a sinopse, mais ainda. A verdade é que este livro me causa um tremendo medo, mas ele também parece tão interessante que eu coloquei na wishlist! Mia é a garota perfeita que decide fazer uma loucura por uma noite, mas a noite acaba sendo mais louca que ela prevera e ela acaba sequestrada e mantida em cativeiro sem pedido de resgate. Acontece que ela acaba sendo resgatada e então não consegue lembrar de nada - quem, onde, como, porque, o que houve... Tudo muito confuso, muito curioso... Preciso ler pra descobrir

Não Sou Eu, É Você - esse está no mesmo grupo de livros que encontrei na visita a livraria e eu o adicionei a lista porque ele é da mesma autora de um outro livro que eu já tinha ido com a cara a primeira vista também "Amor à Segunda Vista". Mas a sinopse dele é mais legal ainda! A protagonista é dessas meio 'o universo me odeia' e isso é TÃO a minha cara que só por isso eu já quis ler! Aí tem toda uma coisa de que o namorado termina com ela e depois pede pra voltar e ela pensa 'mas pera! você que terminou, porque eu voltaria pra você agora?' e então eu pensei 'ok, é mesmo a minha vida'. Pronto! Parece divertido, irônico, vida real, e eu quero ler!

Ufa! Chegamos ao 11º dia de #BEDA e eu estou que tô! Me digam se vocês se interessaram por algum desses livros e adicionem a sua lista de leitura também!

Eu Vi: Vitórias de uma Vida (The Gabby Douglas Story)

No dia 31 de julho a rede Globo anunciou que o filme da Sessão da Tarde do dia seguinte seria 'Vitórias de uma Vida' e o que me chamou atenção foi que a atriz era Imani Hakim, aquela que fez a 1ª Claire de 'Eu, a Patroa e as Crianças'. Achei curioso porque eu não lembrava de ter visto essa atriz em outros trabalhos depois dessa série (embora ela tenha feito participações em Todo Mundo Odeia o Chris) mas assim que vi a chamada do filme, reconheci que era a mesma [minha memória fotográfica tem dessas coisas]. Fiquei de assistir ao filme no dia 1º porque se tem uma coisa que gosto é de filmes de ginástica (como comentei no post anterior, gosto do esporte). Na verdade, adoro filmes de patinação no gelo e ginástica, então esse pareceu o suficiente para entrar na minha lista de 'assistir'.

No inicio eu achei se tratar de uma ficção, mas depois vi que o filme se trata de uma biografia cinematográfica da atleta Gabrielle Douglas (que citei no post de ontem). No filme acompanhamos Gabby desde a infância, quando ela se interessou pela ginástica até a adolescência. Gabby morava com a mãe e os 3 irmãos mais velhos na Virginia e ainda nova, quando começou no esporte, vendo as competições e o bom desempenho de Shawn Johnson, enfiou na cabeça que iria treinar com Liang Chow - que era treinador da premiada ginasta. O problema era que a academia de Chow ficava em Iowa - uma distância de quase 2 mil quilômetros de onde ela vivia. Mas Gabby estava determinada e apesar das dificuldades, convenceu a mãe e numa dessas manobras improváveis e espetaculares do destino, Gabby conseguiu o apoio de uma família em Iowa que a recebeu como host family para que ela pudesse treinar na academia de Chow.

É um filme muito emocionante sobre como é importante ter objetivos na vida e como a determinação realmente pode te fazer chegar a algum lugar, sabe? E eu AMO histórias de superação! Eu cheguei a chorar em alguns momentos porque Gabby teve que enfrentar não só preconceito como também a falta de crédito que o próprio treinador (da primeira academia) depositava nela. Além disso, depois da mudança, ela teve que ficar longe da família e passar por lesões e momentos que a fizeram pensar em desistir, mas no final ela decidiu persistir e acabou virando medalhista Olímpica - a primeira negra americana a ganhar ouro em Olimpíadas na categoria individual e também por equipe.

O que eu gosto muito em filmes que falam sobre histórias de superação (mesmo quando eles são de ficção simplesmente) é que eles realmente servem como inspiração pra coisas que as vezes estamos passando. Por exemplo, o fato do primeiro treinador da Gabby não levar muita que ela poderia ser uma grande ginasta, poderia ter feito ela desistir ali mesmo, mas isso só a deixou mais determinada a se superar - e a procurar alguém que acreditasse nela e a fizesse desenvolver o melhor de si mesma e as vezes é isso que a gente precisa, não é mesmo? Alguém que nos incentive a melhorar, a ser a melhor versao de nós mesmos.

Enfim, o filme foi exibido numa época bem propicia porque as Olimpíadas estavam prestes a começar e a verdadeira Gabby estaria aqui pra disputar mais uma vez o campeonato. Se você quiser assistir, o filme está disponível na Netflix (mozão ♥) com o nome de Gabby Douglas. Eu realmente não entendo porque alguns filmes ganham uma tradução de título para a TV mas na Netflix o nome é outro (geralmente mais fiel ao nome original), mas fica aí a dica de um filme emocionante e que tem todo o clima que estamos vivendo.

Andei lendo que, apesar da verdadeira Gabby e a mãe, Natalie, serem produtoras executivas do filme, ele não chega a ser 100% fiel a realidade (digamos que ele não mostra a realidade tão nua e crua de uma ginasta nos EUA), mas acho que adaptações sempre são necessárias e, de modo geral, é um filme bem emocionante que conta uma história de vida real e mostra toda essa história de superação que eu tanto gosto. Vale a pena gastar 1 hora e 26 minutos assistindo!

A Ginástica Artística ♡


No post anterior eu fiz um resumão, chorei as pitanga, reclamei, elogiei, fiz #alokadasOlimpíada (assim mesmo, com a concordância errada), mas neste eu vim falar de coisa boa, vim falar de Tekpix  das coisas que eu gosto, afinal, o evento está acontecendo e não adianta fingir que ele não existe e fazer greve de TV por conta disto. Tá certo que, mesmo com a TV a cabo, passamos boa parte do dia assistindo os esportes. Já cheguei a desabafar no Snapchat 'mas eita que num 'guento mais só ver esporte na TV' e então 5 minutos depois estar de olho no SporTv assistindo a Ginástica Artística. E esse post é justamente pra focar nesse que é a modalidade que mais gosto de acompanhar em competições: a ginástica (feminina principalmente).

Não é só nas Olimpíadas. Gosto muito de modalidades esportivas ou artísticas que estejam relacionadas ao tema. Gosto da ginástica artística e amo a ginástica rítmica (dia 19 e 20 eu estarei de olho na TV de novo). Ontem e hoje fiquei vibrando com as apresentações, principalmente das campeãs por equipe (e de aparelhos) desde ano, as americanas! Como não ficar embasbacado diante das apresentações espetaculares de Simone Biles, Laurie Hernandez, Alexandra Raisman, Madison Kocian e Gabby Douglas? Não estou desmerecendo as demais ginastas (na verdade, nem cheguei a ver todas as apresentações. Nem das brasileiras eu vi) até porque o pódio e as medalhas podem ser algo de momento, mas eu, que apenas acompanho o esporte porque gosto e nada entendo, fico realmente maravilhada com o quanto essas meninas demostram habilidade, precisão e o quanto elas querem estar ali e vencer.


Laurie | Gabby | Simone

Vou falar aqui das minhas 3 favoritas (olha como eu estou olímpica!). Simone Biles é de uma maravilhosidade que eu realmente tive que usar essa palavra para descrever como essa menina parece voar e demostrar leveza mesmo enquanto tá dando piruetas no ar ou usando toda a isometria na trave. Não conhecia a Simone, mas já virei fã e vi que ela é super premiada - não a toa! Laurie Hernandez eu me encantei porque ela demostra muita fofura e eu amo gente que parece fofa. Ela é a mais nova da equipe e eu fiquei impressionada com o talento e em como ela está sempre sorrindo (fofa, eu disse). E Gabby Douglas é outra de carreira que eu conheci na semana antes do começo das Olimpíadas porque existe um filme sobre a trajetória dela e esse filme foi exibido na Sessão da Tarde (resenha amanhã). Como gosto do esporte, adoro filmes do estilo e vi o filme meio sem pretensão até que no fim descobri se tratar de uma história real e que a Gabby do filme era campeã olímpica de LDN/2012. Por ter visto o filme, meio que me senti próxima dessa menina (que história). Também acho interessante ressaltar que Gabby, que fora a grande revelação lá em 2012, hoje é mais como uma coadjuvante dessa equipe maravilhosa que é a dos Estados Unidos. Isso é algo bem surpreendente (e até um pouco triste) sobre o esporte: em um ano você é a revelação, o melhor colocado, e então, em menos de 5 anos, você já não está em seu melhor momento e já existe outro pra receber as glórias que um dia você recebeu... Gabby ainda é muito boa (a equipe toda é), mas estou apenas dizendo que, como alguém que já participou de outra Olimpíada, nesta, as meninas mais novas estão com o frescor que ela já mostrou quando estava nos jogos pela primeira vez. 

Vitória merecida pra equipe dos EUA - e eu super entendo o fato de eles terem as melhores porque lá o investimento neste esporte é de outro nível, logo, as atletas deles nesta modalidade não poderiam deixar de ter um nível acima também. 

Enfim, parabéns a todas as meninas (a aos meninos da ginástica também, que arrasam) que praticam esse esporte que eu acho tão lindo! Mesmo com nosso país não tendo ficado no pódio, acho que isso nem importa porque como eu falei do investimento, elas foram muito bem pra atletas que não tem metade do incentivo que tem em outros países. Sexta e sábado estarei de olho na ginástica rítmica pra ver as meninas da nossa seleção (que eu adoro!) e também dos demais países, porque meu negócio é ver ginástica! ♡♡♡ Acho que isso tudo é amor por um desejo reprimido porque eu sempre quis fazer ginástica, mas como nunca treinei desde pequena, hoje não consigo encostar as mãos nos pés....

Somos Todos Olímpicos?


As Olimpíadas estão a toda aqui no Rio de Janeiro e eu como carioca estou acompanhando de longe, aqui do aconchego da minha casa na Costa Verde - um local bem longe do fuzuê olímpico. Desde o principio, não fui uma entusiasta das Olimpíadas aqui em casa (e por casa eu quero dizer o Brasil, obvio), então, apesar de achar que os jogos por si só são um espetáculo bem bonito e concordar que os atletas merecem esse 'show' porque é uma oportunidade de mostrar ao mundo o que eles fazem e para que eles treinam e se dedicam tanto, não fico tão empolgada com essas Olimpíadas aqui por toda uma questão existencial politico-econômica-social e tudo mais.

Eis que existiam aqueles do grupo total hater das Olimpíadas, o grupo dos empolgados - que já tinham ingressos e Tom e Vinícius, e o grupo das pessoas como eu, que tanto fez, tanto faz, agora o estrago já foi feito, que corra tudo bem, que nada de mal aconteça, que dê tudo certo e sejam todos felizes porque o importante é isso não é mesmo? rs


A abertura foi uma coisa bem espetacular hein? Eu não estava esperando o mal, mas confesso que não estava lá com muita fé no que seria, mas gostei muito de todo o espetáculo e acho que o Rio-Brasil fez bonito.  Nem consegui ver tudo porque depois de 48 delegações só com a letra A e então passar por todas as outras 25 letras, ficou difícil me manter acordada para os shows finais, mas até onde acompanhei foi bem bacana.

Como sempre, o melhor lugar para se estar em qualquer evento não é no evento em si (hahahahah) é no Twitter e eu estava lá toda prosa rindo e comentando sobre todos os assuntos.

- Não teve reunião de Sandy e Junior, nem Rouge, nem Bro'z mas valeu (lembro da reunião das Spice e até choro). Me acompanhem lá também!

Não estou no melhor espírito olímpico (na verdade, não estou em espírito nenhum, talvez minha alma tenha me abandonado. É...), mas veremos! Eu realmente queria muito morar nesse Rio de Janeiro seguro e onde tudo funciona, mas ainda não moro, quem sabe no futuro né....

Marian Keyes no Brasil

A 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo estará este ano, mais uma vez, repleta de autores nacionais e internacionais famosos e queridos. Dentre as grandes atrações está a escritora de chick-lit irlandesa Marian Keyes, famosa por suas histórias que além de muito romance, são sempre carregadas de conteúdo e repletas de mulheres modernas e independentes.



Você talvez não conheça a autora por não ser fã do estilo, mas com certeza já viu a capa de Melancia por aí alguma vez na vida. As edições brasileiras dos livros da Marian são lindas, coloridas e super pesadas rs. Ah! A coleção fica linda na estante também ;) 

Marian Keyes possui 17 livros, 13 publicados aqui no Brasil onde já vendeu mais de um milhão de exemplares. E os números não param de crescer, pois teremos duas super novidades sendo lançadas na Bienal de SP, a edição de Melancia com capa dura e também o Salva pelos Bolos, livro de receitas que conta como fazer bolos ajudou a escritora na batalha contra a depressão.




A Bienal acontecerá de 26 de agosto a 04 de setembro de 2016 e todas as informações sobre ingressos e localização você encontra no site oficial do evento. Marian Keyes participará no dia 28 de agosto de 2016.

Eu sou rata de Bienal, sempre vou no Rio e em SP, mas este ano infelizmente não irei participar, E justo desta vez estará a Marian, uma das minhas escritoras favoritas, que eu queria tanto um autógrafo :( Mas ouvi boatos de que ela passará aqui no RJ para lançar seu novo livro também. Não consegui informações oficiais, mas espero que seja verdade \o/

Beijos,
Vivi

Eu Li: Kiss, Date, Love, Hate

E nosso #BEDA5 continua! Hoje eu resolvi revirar meus arquivos perdidos (sério) e trazer uma resenha há muito escrita! Kiss, Date, Love, Hate é um livro que recebi da autora e li em 2012 e acabei nunca postando a resenha aqui - eu escrevi e deixei guardada mas realmente não sei porque nunca postei - talvez eu estivesse esperando a falecida Editora ID anunciar que publicaria o livro em terras brasileiras - uma vez que ela publicou um livro da Luisa para nós, o Sábado Sem Noção. Acabou que o livro nunca chegou aqui e eu deixei a resenha guardada por todos esses anos... Em momentos de BEDA, achei uma boa finalmente traze-la a tona e fazer vocês conhecerem esse livro dessa autora tao querida!

KDLH é o segundo livro que leio da Luisa Plaja. Gostei bastante da forma que a Luisa escreve e então já esperava que essa historia fosse me agradar. Nele, conhecemos Lex Murphy, uma garota de 16 anos que tem sérios problemas de comportamento na escola. Por conta disso ela vive sendo repreendida pelo orientador e tem um companheiro de 'castigo' que parece interessante apesar do estilo bad boy. Ela vive só com a mãe e tem um melhor amigo e vizinho chamado George. Além do mais, Lex tem um grupo de amigos que nos últimos tempos anda separado, ainda mais depois que uma das amigas dela, começou a namorar o EX de Lex, por quem esta continua apaixonada.

Acontece que devido a esses problemas de comportamento, Lex é obrigada a fazer um curso de cinema de 'feriado'. E nesse curso também participarão a maioria dos amigos de Lex, até o casal in luv que ela tanto quer separar. Depois do primeiro dia, onde tudo parece dar errado, Lex quer mais é se livrar de tudo, apesar de saber que não pode – já que o curso é uma espécie de detenção.

Lex costuma passar as tardes na casa do amigo e é quando ela conhece um jogo experimental da firma do pai de George, que o menino anda jogando: Pigmalions (que seria uma espécie de The Sims). Mas as coisas ficam estranhas quando eles percebem que criando avatars próprios e dos amigos e alterando as características dos mesmos, acaba refletindo na vida real. Então, sabendo disso, os dois começam a manipular os personagens no jogo e alterar o curso da vida! E é quando as coisas começam a complicar ainda mais... Quatro dias nunca renderam tanto!

Lex é uma boa narradora. Ela é divertida e tem um modo bem particular de enxergar as coisas – mesmo quando a gente percebe que tem algo errado. Ela é decidida e não fica esperando as coisas acontecerem. Gostei da atitude. George também é o amigo mais querido que uma garota pode querer. Adoro que eles são amigos mesmo, sem o drama de rolar algo-mais. George é um cara a moda antiga, fala como se viesse do século 18, adora Tolkien e games além de ter uma queda-eterna por uma garota do grupo que não dá a mínima pra ele.

O grupo de amigos também é bem caracterizado. É um grupo pequeno, mas que rende muito. Eu gostei principalmente de Jess e Drew. O livro é divertido e com uma narrativa bem cativante. Mas ele também guarda uma surpresa do tipo 'AMD! Não creio!' e acho que foi uma tacada de mestre da autora porque a gente NUNCA que imagina tal coisa. E essa coisa tá muito relacionada a tudo que Lex conta desde o inicio do livro. É algo que liga todo o enredo, mas que a gente só descobre no fim. E o bom é que não é aquela coisa que deixa raiva de ansiedade, uma vez que a gente não imagina o que poderia ser...

Eu gostei de como a historia mistura essa parte do 'jogo que acontece' com problemas reais. Aliás, esse jogo pode parecer sem sentido, mas fica de um jeito na historia que você acaba aceitando e se conformando com a explicação final. Achei que o livro finalizou de uma maneira muito fofa, do tipo 'oh, pirulito, flores, corações e arco-iris'! As coisas são explicadas de uma maneira que mesmo parecendo improvável, acaba fazendo muito sentido. Só fiquei triste porque uma amizade de Lex fica meio em aberto ao final, de uma maneira negativa e eu queria que as coisas tivessem terminado bem em todos os sentidos. 

Então essa é mais uma dica de leitura caso você queira praticar seu inglês e conhecer uma trama jovem-adulta bem diferente, divertida e inesperada! Pra comprar livro em inglês eu sempre recomendo o Book Depository porque é fácil, não tem frete e realmente chega (demora em torno de um mês, mas chega). Quem já conhece o livro, a autora ou o BD diz aí nos comentários!

Desejos de Quinta #41

E olha quem resolveu voltar neste mês especial de BEDA? Sim, ele mesmo, os desejos de quinta, aquela coluna que adicionava pelo menos 20 livros por mês na minha lista de 'quero ler'! Então vem comigo que eu não serei a única a ficar desejosa!


Uma Canção de Ninar - já comentei que sou grande entusiasta de livros da Sarah Dessen, então todos os livros dela que saem por aqui acabam vindo parar na minha lista! Finalmente This Lullaby chegou aqui e eu quero ler! Vejam bem, é um livro sobre uma jovem que não acredita no amor, mas acaba apaixonada por um membro de banda e passa a entender o que tanto se fala nas canções... Enfim, esse livro tem tudo o que o nome Sarah Dessen significa pra mim um livro jovem que trata a vida de modo real, tocante, mesmo sendo ficção. Nem li e já amo

As Épicas Aventuras de Lydia Bennet - esse livro está na minha lista pelo fato de que ele faz parte da série que começou com O diário secreto de Lizzie Bennet (que eu já tenho, apesar de não ter lido) Também com inspiração em Orgulho e Preconceito mas com a vibe moderna/teen eu apenas preciso dele porque eu sinto que vou gostar do 1º então é melhor já por o 2º na fila. . . Dessa vez vamos acompanhar a trama da irma da Lizzie e cara. . . Essa vibe fiquei famosa na internet e deixei a família toda comigo é muito 'realmente acontece' pra eu não querer ler (alo família Santina, alo família Gomes!)

Antes de Partir - eu nem tinha ouvido falar nesse livro até uma despretensiosa visita a livraria. Foi algo meio de feeling: olhei a capa, o nome, senti um borbulhar Jojo Moyes (essa capa é too much Jojo) e isso bastou para ir aos meus desejados. A própria editora usa o nome de Jojo na divulgação dele, dizendo que vai agradar aos fãs (olha como eu entendo). Esse livro tem um tema beeeem drama, mas achei interessante, me lembrou um pouco aquele filme com a Kate Hudson: Pronta Para Amar e acho que isso já é um ponto positivo porque esse filme é pura emoção!

A Geografia de Nós Dois - esse é um livro da série que não é série da Jennifer E Smith e que eu quero ler todos os livros. Tenho o primeiro, 'A Probabilidade Estatística de...' e todo mundo diz que esse livro e essa autora é fofa, então eu realmente deposito confiança e já adicionei A Geografia na lista. Um livro jovem, que questiona o que é esse tal de amor e como ele se apresenta nas relações... Ah, vale deixar registrado que achei ótimo que finalmente a Galera conseguiu fazer o livro com a mesma capa original... É uma pena que os 2 lançados anteriormente não tenham esse mesmo estilo de capa pra ficar combinadinho (tenho TOC), mas quem sabe eles não relancem com outras capas né?

Tudo e Todas as Coisas - taí um livro que eu adicionei a minha lista desde o lançamento lá fora e assim que a Novo Conceito anunciou que ia publicá-lo por aqui. Esse me parece aquele tipo de trama improvável e diferente que faz a gente repensar sobre a vida, sabe? E é um livro que fala sobre primeiro amor e isso sempre me deixa cativada! Quero mesmo ler sobre Madeline e essa estranha doença que a deixa alérgica ao mundo.

3 Músicas


Eu nunca comentei aqui ni blog, mas quem me segue no Twitter ou Snap sabe que desde novembro do ano passado, eu sou uma garota fitness (Ha ha ha). Bem, não estou nem perto de um nível Pugliesi de fitnessy, mas é fato verdadeiro que desde que comecei a academia - procurando uma melhor qualidade de vida - eu tenho gostado bastante dessa rotina. Estou falando dessa particularidade da minha vida porque hoje, no #BEDA3 eu resolvi mostrar algumas músicas que eu tenho gostado e isso está relacionado com a minha academia porque são 3 músicas que conheci por estar malhando, já que elas estiveram na playlist da Musculação.


Stupid in Love | Rihanna feat Ne-Yo - quando ouvi essa música pela primeira vez, enquanto fazia um hack machine, fiquei muito encantada de cara e também muito surpresa por não conhecer, uma vez que sempre gostei de Rihi e de Ne-You e nem sabia que os dois tinham feito outra parceria depois de  Hate That I Love You (de 2007). Essa canção pertence ao 4º álbum da Rihanna, lançado em 2009, Rated R. A letra dessa música é muito intensa e pesquisando sobre ela descobri que ela foi escrita por Rihi dias antes daquele caso da agressão do Chris Brown a ela (No Grammy de 2009). Ne-Yo, além de cantar a música, também foi produtor e devido ao acontecimento e a letra da música, ele considerou a letra uma premonição... 



Stitches | Shawn Mendes - a versão que conheci na academia não foi essa tradicional, foi uma remixada (Workout Dance Mix), mas se não for pra malhar, acho a versão tradicional de bom tamanho. Um fato interessante é que eu raramente gosto de versões remix de músicas, mas essa do Workout Dance Factory ficou bem legal. Lembro que na academia, antes de acionar o meu Shazam, eu estava jurando que era uma música do One Direction (acho que o remix deu um tom mais boyband).


Vagabundo Também Ama / Vida Longa Mundo Pequeno | Oriente (acústico) - essa música eu precisava deixar registrada aqui porque ela é um caso muito forte de música que eu não deveria gostar devido minhas convicções, mas não consegui. Oriente é uma banda de rap e definitivamente rap nacional não é o estilo de música que costumo ouvir, mas essa música tocou num dia que um dos rapazes da academia resolveu ser o DJ (valeu mesmo, Bruno) e eu estava lá fazendo minha série de abdominal enquanto ouvia e eu juro que tentei não gostar - a letra tem coisas que não concordo - mas ao mesmo tempo a letra tem partes totalmente EU e além do mais a letra fala em música da Sade, aí foi difícil não grudar na minha cabeça. Essa é uma versão que une duas músicas dessa banda e foi exatamente essa versão que estava tocando lá. Depois que cheguei em casa e achei a música vez ou outra eu fico assistindo o vídeo e cantarolando - com a letra porque é enorme e não consigo decorar tudo. Então é uma música que embora entre em conflito com algumas de minhas convicções, tem partes que me definem muito e eu decidi deixar minha implicância de lado e ser feliz cantando Oriente!

Então essas são três músicas que ando gostando ultimamente e conheci graças a minha academia. E você, tem alguma música que conheceu graças a alguma atividade incomum?

Gilmore Girls e o Impacto na minha Vida


Hoje em dia eu chamo de Gilmore Girls, mas naquela época, no auge dos meus 13 anos, lá em 2003, quando SBT exibia essa série nas manhãs de domingo a gente a conhecia por Tal Mãe, Tal Filha (sim, o SBT sempre deu nomes criativos às séries que trazia). Eu não lembro exatamente como era naqueles tempos - sim, naqueles tempos a internet não era banda larga. Eu havia ganhado meu primeiro PC em 2002 e a internet era discada e somente aos sábados após as 14 horas ou domingo durante todo o dia. Domingo era um dia especial naqueles tempos...

Não posso dizer exatamente que acompanhei a série naquela época (faz mais de 10 anos, gente), mas lembro (e tenho provas escritas em blogs de outrora) que considerava Tal Mãe, Tal Filha uma das minhas séries favoritas.

Desde que comecei a ter acesso a Netflix eu torcia pra essa série entrar no catálogo e foi uma longa espera e vários boatos até que tudo se confirmasse. As 7 temporadas foram disponibilizadas na nossa Netflix Brasil no inicio de julho e desde então o meu coração (e de todos os fãs) está mais aquecido! Nós voltamos a Stars Hollow com Lorelai e Rory e também Luke, e Emily e Lane,  e Michel, e Sookie - muito antes da Melissa McCarthy ser a Melissa McCarthy...

Eu estou nostálgica, eu sei, mas eu precisava vir aqui e compartilhar isso e mais, precisava recomendar essa série pra você - que talvez não conheça, não tenha dado uma chance ainda, não conhecia da época do SBT - nos tempos pré-Netflix, onde TV a cabo era coisa rara.... 

Confesso que sou uma louca por café atualmente e culpo Lorelai e Rory Gilmore por esse meu vício. Só isso pode explicar o quanto eu gosto de tomar xícaras bem enormes de café e fazer com que as pessoas me olhem estranho por eu gostar muito de café preto, puro, em muita quantidade. Acho que aquelas assistidas nas manhãs de domingo impactaram mais meu psicológico do que eu poderia prever

Eu e duas amigas estamos reassistindo tudo novamente (no meu caso, alguns até pela primeira vez, porque como lembrar de 13 anos atrás? É metade da minha vida...). Eu não sou a pessoa mais regrada pra ver uma série (acompanho nenhuma atualmente, além de GG) porque apesar de adorar séries, não tenho muita paciência pra maratonas (não consigo ver muitos de uma vez) e ao mesmo tempo não consigo criar uma rotina de ver sempre (isso aconteceu em um caso, mas vou contar em outro post-recomendação) #complicado. Mas quando a Netflix anunciou que estão produzindo novos eps inéditos que sairão em novembro, achei que já estava na hora de por as temporadas pra rolar e deixar tudo fresquinho na minha memória para quando os novos estrearem!

Vou deixar aqui a abertura da 1ª temporada que sempre aqueceu meu coração e eu fico total fangirl e lembrando dos meus 13 anos quando ouço pra quem não conhece/não lembra e espero que alguns de vocês sintam-se entusiasmados a por essa série na fila para assistir porque ela é muito emocionante, muito VIDA, muito família, muito amor ♥ ♥ ♥ Não vou deixar sinopse nem nada do tipo aqui porque isso vocês podem conferir clicando aqui. Eu só quero mesmo que você conheça essa série, veja o Piloto, e me diga se tem como não amar (e segura essa dica: veja dublado porque a dublagem dessa série é mesmo demais! SIM)


Então essa é a dica do BEDA de hoje! Dê uma chance para Lorelai e Rory e se você já conhece e ama, me conta o que mais gosta nessa trama (se conseguir)