Eu Li: A Garota do Calendário - Janeiro (January - Calendar Girl #1)

Fiquei empolgada com A Garota do Calendário assim que a editora Verus anunciou que lançaria por aqui esta série super badalada lá fora. Primeiro teve todo o lance da escolha das capas (que rendeu) e acho que de todo modo o marketing deles está de parabéns, porque foi criada uma expectativa pro lançamento da série por aqui. Eles começaram a lançar neste segundo semestre e como os livros já estão todos liberados lá fora, aqui eles estão laçando 2 livros por mês (até o final do ano já teremos tudo disponível). Confesso, uma série de 12 livros não é algo que figura na minha lista de desejos de compras simplesmente porque sei dos gastos que terei pra adquirir os 12 livros, mas quando eles anunciaram que quem comprasse Janeiro e Fevereiro na pré-venda ganharia um caderninho personalizado, meu espirito compulsivo de compras de livros não resistiu (e olha, eu teria uma desculpa) e comprou!

O lado bom é que assim que peguei o livro, vi que ele era bem pequeno (cento e poucas páginas), então não seria um problema encaixá-los entre minhas leituras e foi exatamente isso que fiz para ler Janeiro. O levei para praia e li tudo de uma vez só - eu sei que sempre falo aqui, mas entendam, sou uma pessoa devagar para ler e quando consigo ler um livro em um dia é uma dádiva!

Mia Sauders está precisando de MUITO dinheiro e a oportunidade de conseguir esse dinheiro (e muito mais) surge na agencia de sua tia: a Exquisite Acompanhantes de Luxo (ainda estou me perguntando porque não traduziram o Exquisite, uma vez que em português fica parecendo esquisito e eles poderiam ter facilitado tudo traduzindo Exquisite Escorts por completo - embora talvez ficasse repetitivo... Enfim, seguindo!). Certamente não é o que ela gostaria de fazer, mas como tudo é uma necessidade de vida ou morte, Mia acaba aceitando a proposta. Durante UM ANO ela vai trabalhar como acompanhante. Como precisa de uma grande quantia, seu contrato com cada cliente será mensal, então a cada mês durante o ano, ela será acompanhante de um contratante,

O primeiro cliente é Weston Charles Channing III (adoro esse nome, vem com poder embutido), ou simplesmente Wes, um jovem roteirista que explodiu no cenário cinematográfico. Wes contrata Mia pois precisa de uma mulher para o acompanhar em eventos da industria - uma mulher que possa afastar mulheres interesseiras enquanto ele faz contatos (abro um parenteses pra dizer que nem vou comentar essa questão do motivo da contratação porque o meu eu feminista começa a se manifestar e não quero fazer textão aqui porque já teve manifestação em outra resenha esta semana mesmo).

Como se trata de seu primeiro cliente, Mia vai ao encontro cheia de  desconfiança, mas ela se surpreende porque o homem é um pedaço de bom caminho um cara bacana, não um pervertido - como ela imaginara ser o tipo de homem que contrata acompanhantes. Vale frisar que a EAL é uma empresa de acompanhantes de verdade, não de prostituição, então o contrato de Mia não envolve sexo - exceto é claro, que ela e o cliente queiram! Apesar de não estar no contrato, existe algo meio subentendido que vai rolar tudo pode acontecer porque os clientes são homens bem apessoados (olha eu em 1946) e o sr. Janeiro é a primeira prova disso.

Acho que pela divulgação todo mundo sabe o que esperar desse romance então só vou dizer aqui que este livro é realmente uma delícia (não queria usar essa palavra, mas está tarde enquanto escrevo e não consigo pensar numa melhor) de ler, não digo nem só pela questão do romance, mas sim porque o clima da trama e o local que ela se passa é muito agradável (a imaginação! rs). Como eu disse, é um livro curto, então não existe enrolação quanto aos acontecimentos e encontramos uma história bem sucinta, mas nem por isso, pouco explicada/trabalhada. A trama é bem amarradinha, mesmo contando com pouco espaço para desenvolvimento (digo, não tem tantas páginas) e eu realmente não achei que as coisas ficaram mal explicadas ou pior, pareceram corridas - como poderia acontecer. Acho que Audrey Carlan conseguiu desenvolver bem a trama e os personagens mesmo sem ter tantas páginas e fiou aquele tipo de livro que você lê e acredita no que está acontecendo (entendem?). Muitas vezes, em romances, as coisas parecem mal ajambradas e a gente não consegue assentir com o que está lendo - por parecer forçado ou repentino - mas acho que nesse ponto esse livro foi bem sucedido e tudo ficou bem crível, aceitável.
— Estou dentro, Aonde vamos?
Sorri e joguei o cabelo rebelde, recém-saído da cama, por cima do ombro.
— Para onde a moto nos levar. A questão não é o destino. É a viagem que conta.
[...]
— Que profundo - ele disse, sem expressão.
Eu o empurrei.
— Cala a boca!
Ele riu.
eles são fofos juntos, vai...
Sobre a parte erótica do babado - porque é um romance hot - eu não sei bem o que comentar... Confesso que quando a coisa toda aconteceu pela primeira vez eu quase murchei porque eu estava esperando um pouco mais de... Resistência? Mas entendo - e isso não ficou ruim - que a trama precisava movimentar dessa forma (afinal, o livro tem poucas paginas, se fosse pra enrolar nisso...). No mais, o livro tem aquelas cenas tipicas cheias de explosão e descrições e aquilo tudo que a gente sempre lê (ahahah - eu não consigo parar pra refletir sobre essas cenas porque se eu ficar pensando nas palavras usadas eu fico: 1- constrangida. 2- encabulada. 3- com muita vontade de rir. Sério, essas autora fazem curso pra arranjar tantas formas de escrever a mesma coisa!). Mas o que eu posso comentar é que a química entre Wes e Mia é algo realmente palpável e eu fiquei muito na expectativa e na torcida por eles - mesmo sabendo que ainda restam 11 homens e o que será que vem por aí...

Esse é justamente um ponto agoniante sobre o livro - e a serie: a autora fez um primeiro protagonista muito gostável e construiu um romance entre eles muito fofo e aí a gente fica torcendo, mas sabe que ainda tem muita estrada pela frente e aí #comofaz?

Eu estou totalmente #TeamWes mesmo sem saber o que vem pela frente (o que é comentado sobre o sr. Fevereiro neste volume eu tenho a dizer: sobre a aparência dele, não tem como não gostar do sósia do Ben Affleck, mas sobre a personalidade...  Acho difícil superar - e na verdade vou fazer birra - Wes). Espero que neste ano Mia encontre alguns caras não-tão-legais porque realmente não quero gostar de todos os clientes dela - e acho que nem faria sentido! A gente já amou o Wes, os outros tem que ser menos legais, não é mesmo mesmo? E acho que precisa ter uns clientes meio malas pra ter aquele toque de realidade #dessas.

E aí, você já conhece a série,? O que está achando?

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