Sobre Jogos Vorazes e sua Protagonista

Na minha resenha de Jogos Vorazes eu disse que teria que fazer um post só sobre nossa protagonista preferida Katniss Everdeen. Eu expliquei um pouco meus receios em relação a garota, mas queria escrever um post mais exclusivo porque ficar lotando a resenha com minhas especulações sobre a senhorita Everdeen não seria o ideal.


Esse post é um oferecimento da mente perturbada da Evellyn, quaisquer reclamações ¬¬' Abra se quiser ler e rir um pouco. Comentários abertos, não levem as coisas tão a sério (o post lotado de gifs claramente demostra minha descontração, porque eu não costumo fazer isso). Escrevo para me divertir também ;) Ah  melhor avisar: SPOILERS podem ser encontrados antes que me mandem para a arena!  OH, HELL, TALVEZ SEJA SÓ UM POST SURTO DE FIM DE SEMANA PROLONGADO!

Eu Li: Cruzando o Caminho do Sol (A Walk Across the Sun)

Cruzando o caminho do Sol é um livro extremamente comovente. Ele tem uma historia densa e muito bem articulada, que trata de um problema mundial, mas que nós costumamos não ter acesso/conhecimento (pelo menos a vista grossa). É um livro que não trata de romance e sim de fatos bem mais profundos na vida de três personagens principais. 

A narrativa em 3ª pessoa varia entre Thomas Clarke, um advogado de uma grande firma em Washington DC. O casamento dele acabou depois que ele a esposa não conseguiram super uma tragédia envolvendo a filha recém-nascida, além disso, a firma o pôs de licença obrigatória depois que ele foi acusado de ser responsável pelo fracasso de um caso importante. 

Enquanto isso na Índia, duas irmãs, Ahalya e Sita Ghai se veem sozinhas no mundo depois que um tsunami atinge a casa e as redondezas onde elas viviam com a família e não restou nada – além das duas. Sem ter a quem recorrer, num golpe de sorte elas encontram ajuda, mas as coisas acabam tomando um rumo sombrio quando a ajuda às vende para um estranho casal. Mas essa é só a primeira de muitas negociações que as irmãs passam, indo de um canto para o outro como se fossem objetos.
Ele foi crismado, como qualquer garoto católico, mas o que aprendeu no catecismo foi se desgastando e desaparecendo durante seus anos em Yale. No mundo real, a única certeza era a dúvida.

sempre a faculdade... Há
Envolvidas num terrível submundo do tráfico humano, as irmãs Ghai veem a cada dia suas esperanças de voltarem a ter uma vida melhor afundarem. As duas histórias se cruzam quando Thomas vai trabalhar numa organização que trata de casos de exploração sexual na Índia (como um programa de licença que a empresa oferece) e acaba conhecendo a historia das irmãs Ghai. 
– Se o sistema está quebrado, então por que fazemos isso?
[...]
– Sente-se - depois que ele se sentou, ela continuou – Tenho certeza de que você já ouviu a máxima de Edmund Burke que diz que o mal prevalece onde as pessoas de bem não fazem nada. É um grande clichê, do tipo que os políticos adoram usar em seus discursos e...

O autor é detalhista e/ou conciso nos momentos certos, sem cansar o leitor. O enredo trás muitos termos/siglas específicos sobre polícia, politica, leis, organizações e mesmo assim é tudo bem explicado para não ficarmos perdidos [as notas de rodapé são bem úteis, até para termos em híndi, que não foram traduzidos para manter a característica do texto]. Também fazemos uma viagem pelo mundo, da Índia aos Estados Unidos, passando pela França. E eu nem fiquei cansada pelo Jet-Lag!

É uma história que nos cativa e nos faz sentir muito próximos dos acontecimentos, mesmo sendo algo distante da nossa realidade (pelo menos eu espero). Eu torci para que as irmãs tivessem um final feliz após toda a tragédia que passaram, torci para que Thomas conseguisse fazer tudo que se dispôs e que os criminosos pagassem pelos seus crimes. Achei que o final foi suficientemente emocionante, dramático e justo, ao mesmo tempo em que não foi fantasioso, e se manteve bem 'próximo ao que aconteceria na vida real'. 
– Ela ainda tem esperanças de que encontraremos o paradeiro de Sita?
– Certamente. Você não teria?
Thomas refletiu por um momento.
– Acho que sua pergunta foi cínica.
– Cinismo é um hábito ocidental. Na Índia, nós ainda temos fé.
O livro é dividido em 4 partes. Na primeira começa o drama, conhecemos o que leva os personagens ao grande ápice do livro. A segunda e terceira parte são cheias dos detalhes sórdidos e fizeram meu estomago embrulhar porque é cada coisa terrível que eu preferia pensar que isso não acontece na vida real [sério, eu tenho TANTA fé na humanidade, e aí leio algo assim, só pra me dar um tapa na cara que não, o mundo não é tão legal]. Eu sofri com o sofrimento delas e vibrei com Thomas e sua busca. Ele se mostrou muito altruísta ao final das contas. A quarta parte é quando as coisas tão tomando rumo e eu me emocionei porque são os momentos onde esperamos a resolução. Esse livro tem um dos RARÍSSIMOS casos em que eu GOSTEI do epílogo! Achei ideal, fechou o livro bem e foi suficiente para me deixar tranquila. 

Eu chorei com o final do livro, não só pela emoção das coisas que deram certo e tristeza pelas que deram errado, mas porque é uma historia comovente e eu pensei que seria tão bom se isso só acontecesse na ficção e nunca no real... Então acho uma leitura que super acrescenta e nos faz pensar em coisas que normalmente não damos valor, por serem simples e comuns, como a liberdade.

O livro trata-se de uma ficção, mas o autor esclarece que muitos dos pontos citados são baseados em organizações/casos reais, a questão do tráfico humano é uma realidade do mundo e existem mesmo grupos trabalhando contra isso. Ao fim do livro a gente até encontra informações sobre como ajudar e o que ler/visitar para se informar mais.


O livro traz uma historia muito interessante, com uma base ótima e um desenvolvimento espetacular. Fiquei impressionada em como o autor soube criar algo tão detalhado e verossímil.  Não costumo ler coisas assim, mas eu gosto quando uma historia ficcional acaba trazendo elementos da vida real – acho que essa contextualização atrai e deixa o leitor curioso, algo parecido acontece em Linhas, onde a autora fala sobre a (semi)escravidão de pessoas e sobre as crianças invisíveis.

Livro recebido para análise da editora Novo Conceito. Em breve promoção.

Projeto 52x5: Semanas #14 a #17


Eu gostei bastante das perguntas das semanas e me diverti respondendo :P

Semana 14:
 Meus sites preferidos na internet:
5- Capricho (É.)
1- Twitter (apesar de eu não usar pelo site) e Hey Evellyn! Hahahhaha

Semana 15: O que há de pior no mundo virtual?
5- cyber bullying
4- gente invejosa e/ou que só sabe trollar (que na verdade se encaixa no que citei acima)
3- gênios que usam seu conhecimento para prejudicar os outros.. hahahah
2- anonimato #domal
1- a falta de contato real com aquelas pessoas que a gente realmente gosta, mas tá longe demais! =)

Semana 16: Isso, pra mim, não é diversão:
5- beber até cair
4- dorgas drogas
3- bullying (to na vibe)
2- rave ou qualquer festa/comemoração com muita muvuca, música muito alta, gente muito chapada (sei lá, pensei em Carnaval)
1- gente que não tem educação, age como idiota e acha que tá abafando.

Semana 17: Personagens cuja vida eu gostaria de viver por um dia: (filmes, livros, seriados, etc)
5- Anna - de Anna e o Beijo Francês (Paris e St. Clair, quer mais?)
4- Rachel Green (ah, amo o clima de Friends - queria viver um dia só pra ficar no Central Perk tomando café)
3- Emma - de Um Dia (numa época boa da vida dela, ou só pra passar um dia com Dex mesmo)
2- Blair - de Gossip Girl (na série de tv... NY, roupas lindas, cabelo show, Chuck - numa temporada inicial porque ultimamente...)
1- Quinn Fabray- de Glee (só porque eu preciso de um dia como cheerleader e um Puck)
>> tem tantas outras... Tipo a Sophie de Letra e Música porque queria compor com um astro dos anos 80 tipo Hugh Grant...É.


E vocês, o que responderiam?

Eu Li: Uma Manhã Gloriosa (Morning Glory)

Uma Manhã Gloriosa é um livro que surgiu a partir do roteiro do filme de mesmo nome. Roteirista e escritora são pessoas diferentes, mas por ser um livro vindo de um filme eu logo imaginei que iria ler um roteiro romanceado – não que isso me deixasse menos empolgada, porque amo ler e amo assistir filmes. Recebi o livro por um booktour organizado pelo Livros e Bolinhos.

Nossa protagonista e narradora é Becky Fuller. Ela é produtora de um noticiário matinal em New Jersey há 10 anos e é completamente workaholic (demais, do tipo que não desliga o celular pra nada e faz hora extra todo dia). Becky acredita estar muito bem na vida profissional – mesmo que para isso sua vida pessoal esteja cada dia pior. Mas a vida dela começa a desmoronar quando ela é demitida (mesmo com todos os anos de exclusiva dedicação) e então se vê obrigada a voltar à dura procura de trabalho. O grande problema de Becky é que ela nunca concluiu a faculdade, já que largou tudo para estagiar nesse noticiário local e agora além de não ter emprego, ela também não tem uma base curricular boa. 

Com muita procura, um pouco de sorte e uma boa recomendação, Becky consegue o emprego dos sonhos (?) num noticiário de rede nacional, com um cargo bem melhor, de produtora executiva (bem, eu, numb que sou, nunca entendi a diferença entre ser produtor puro e produtor executivo, mas ela existe e é grande!). O único problema é que ao chegar ao programa, ela percebe que as coisas por lá não estão como ela esperava. A equipe esta desmotivada, os âncoras vivem em pé de guerra e a emissora parece não dar a mínima para eles. Ela precisa salvar o programa, mas fazer isso parece impossível, ainda mais quando a primeira decisão dela abala as estruturas (já abaladas) do programa. 

A partir daí nós conhecemos diversos outros personagens importantes. Gostei muito da dinâmica entre Collen e Mike – os dois são detestataveis, mas daquele tipo que a gente acaba sendo cativado porque notamos que no fundo eles tem algo de bom (beeeeem no fundo). Lenny, o co-produtor de Becky foi o que mais gostei porque ele é aquela pessoa irônica até o último fio de cabelo e eu amo gente assim! Existe uma piada recorrente na historia que me fez morrer de rir e eu vou usar (aguaaardem amigos). E claro, como não podia deixar de ser, um gato daqueles para dar fim ao período #foreveralone de Becky: Adam, um produtor (não-executivo) de um programa (bem mais reconhecido) na emissora. 
"Caramba", disse Mike. "Mas que papel de parede mais feio." O cameraman riu.
"Tem razão", disse Collen. O produtor da matéria, parado ao lado do set, ofegou. "Para falar a verdade, me lembra muito a sua gravata"
Mike passou os dedos na gravata. "Esta é uma Marinella, a melhor gravata do mundo. Deve custar mais do que seus três últimos tratamentos de Botox."
Sacudimos nossa comida na cara um do outro por mais um momento, até que fomos interrompidos por Lenny. Ele deu um pigarro e passou por nós para pegar uma maçã.
– Mas que ambiente de trabalho espantoso. – disse ele.
Baixei o muffin e respirei fundo, na esperança de reduzir meu status de lunática para meramente estressada.
– Adam – eu disse – é um sonho.
Ela pulou de volta ao sofá.
– Conta mais!
– É um amor. E inteligente. E me apoia.
– Adam – ela disse – é imaginário.
Eu ri.
Eu também ;)
A leitura é muito agradável, o nível entre narração e diálogo é na medida certa e os acontecimentos são bem dinâmicos, o que mantem um ritmo de leitura bom, do tipo que a gente lê de uma vez só. Em alguns momentos eu me senti um pouco perdida em relação ao tempo passado na historia, porque ficava confusa se já tinha passado um dia ou só algumas horas! Mas isso não atrapalhou meu entendimento final. Gostei muito da Becky. Ela é divertida, muito perseverante, determinada e o tipo de pessoa 'que não desiste nunca' (acho que ela tem raízes brasileiras). Ela passa por muitas situações de altos e baixos e mesmo assim insiste. Becky não fica parada esperando as coisas acontecer, ela vai, se arrisca e faz – mesmo que isso a coloque em situações mais complicadas! E gosto que ela passa por situações de estresse máximo e consegue contornar a situação bem, quase sempre.

Acho que eu gosto de livros que focam na parte do trabalho porque eu adoro acompanhar como as pessoas encaram essas situações de formas diferentes. Quase posso dizer que a Becky me deu uma lição sobre como não me deixar abater para ir atrás do que quero. Então recomendo a leitura, porque é prazerosa, dinâmica e ainda mostra como nem tudo é o que parece e que com dedicação é possível conseguir até o que parece impossível.

O livro traz diversas referências à emissoras de TV americanas, celebridades e programas de TV (reais e ficcionais) e eu sou fã de referências. Só senti falta de notas de rodapé em alguns momentos porque achei que estava perdendo a piada por não conhecer a que ou quem eles estavam se referindo – por não ser conhecido aqui no Brasil, ou enfim... Existe também uma insinuação que achei diferente que se deve ao fato dos noticiários matinais não serem levados a sério por lá, enquanto aqui no Brasil a gente não tem esse tipo de 'preconceito' – bem eu acho. Porque pelo que me pareceu, o programa que Becky comandava era uma mistura de Hoje em Dia com Sonia Abrãao tentando um pouco de SBT Noite com Carlos Nascimento.

PS: Ah, e eu devo andar muito pateta porque consegui CHORAR com os momentos finais da história. É que foi tão bonitinho ver como as coisas ficaram e eu torcia tanto pela Becky que não aguentei! rs 

Spotlight on: Leya, Novo Conceito e Galera

Leya

Um Mundo Chamado Timidez. Fiquei super curiosa para ler esse livro porque ele parece uma loucura total (começa por menino lobo e menina selvagem?), mas foi acalamado como 'Um Dia' para jovens e fangirl de Um Dia que sou eu PRECISO né? Mas eu nunca me contento com a sinopse oficial brasileira e sempre procuro a original... E eis que na original é dito que 'Wolfboy meets a stranger at the Diabetic Hotel.' Ou seja o menino lobo conhece uma estranha num hotel de diabéticos. Ai eu fiquei WTFH? Bem, isso chamou minha atenção não só porque eu sou diabética mas porque é uma coisa curiosa.. Tipo, o que essa pessoa fazia lá? Ai você junta com 'crianças viciadas em açúcar, piratas, ciganos e uma médico perigoso' e só consegue pensar: mas onde isso vai parar Oh Lord?! Bem, fiquei curiossíssima! 

Sinopse: Um belo e misterioso jovem que costuma uivar pelas noites sem fm, se apresenta como MeninoLobo. Uma garota corajosa e adorável louca por aventuras, insiste que a chamem de MeninaSelvagem. Com apenas um olhar, os dois se descobrem e se unem. Mas esta não é uma noite qualquer e, no subúrbio de Timidez, MeninaSelvagem escolheu MeninoLobo como seu guia nessa noite que pode não ter fim. Lutando contra a escuridão, a dor e a solidão da alma, ambos saem por este perigoso lugar, onde deparam com crianças viciadas em açúcar, piratas, ciganos e um médico bastante perigoso... Mas serão eles capazes de encontrar um ao outro na escuridão?
Também estão lançando Clube da Luta (ou seria relançando?), sim aquele mesmo que virou filme. Eu tenho certa curiosidade, mas não sei se ele faz verdadeiramente meu estilo. Espero ler resenhas porque nem o filme eu vi!




 Sinopse: Considerado um clássico moderno desde sua publicação em 1996, o livro Clube da luta consagrou Chuck Palahniuk como um dos mais importantes e criativos autores contemporâneos, além do próprio livro como um cânone da cultura pop. O livro que estava esgotado há anos volta às livrarias nessa caprichada edição. O clube da luta é idealizado por Tyler, que acha que encontrou uma maneira de viver fora dos limites da sociedade e das regras sem sentido. Mas o que está por vir de sua mente pode piorar muito daqui para a frente. O livro foi flmado em 1999, pelo vencedor do Oscar de melhor diretor, David Fincher (Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, A Rede Social), que conseguiu adaptar toda atmosfera do livro, o mundo caótico da personagem e o humor negro de Palahniuk em uma trama recebida com inúmeros elogios pela crítica e pelo público que conta com os atores Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter. 

Novo Conceito

Garotas de Vidro. Este livro me deixou buster curiosa assim que li a sinopse. Então fui ler mais na wiki e pensei uau, é um livro realmente com profundidade, que trata não só da trama principal como de vários outros elementos, e eu AMO dramas que envolvem não só romance, mas também relação familiar e outros tipos de situaões da vida. Alias, a protagonista faz terapia e eu tenho que amar isso! Na verdade é um livro que quero ler mas fico me perguntando se aceitarei porque tenho uma relação pessoal com esse plot e é um assunto que eu morro de estresse para discutir. Mas sou uma pessoa sensata e que quer compartilhar ideias, então lerei e comentarei.

Sinopse: Lia e Cassie são amigas há anos, ambas congeladas em seus corpos. No entanto, em uma manhã, Lia acorda com a notícia de que Cassie está morta, e as circunstâncias de sua morte ainda são um mistério. Não bastasse isso, Cassie tentara falar com Lia momentos antes, para pedir ajuda.
Lia tem de lidar com o pai, que é um renomado escritor, sua madrasta e a mãe, uma cardiologista que vive ocupada, salvando a vida dos outros. Contudo, seu maior tormento é a voz dentro de si mesma, que não a deixa se esquecer de manter o controle, continuar forte e perder mais, sempre perder mais, e pesar menos. Bem menos.

Viva Para Contar. Eu sou uma pessoa medrosa, fato. Já comentei isso zilhões de vezes. Mas este livro de mistério e suspense me atrai! E é escrito por uma mulher e isso não é tão comum, huh? Tem mistério, dramas familiares, investigação criminal... Meu lado CSI fala mais alto e vou querer conferir.

Sinopse: Em uma noite quente de verão, em um bairro de classe média de Boston, um crime inimaginável foi cometido: quatro membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai — e possível suspeito — agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte. Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior? D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar.
Danielle Burton é uma sobrevivente, uma enfermeira dedicada cujo propósito na vida é ajudar crianças internadas na ala psiquiátrica de um hospital. Mas ela ainda é assombrada por uma tragédia familiar que destruiu sua vida no passado. Quase 25 anos depois do ocorrido, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no hospital, Danielle imediatamente percebe: vai acontecer tudo de novo.
Victoria Oliver, uma dedicada mãe de família, tem dificuldades para lembrar exatamente o que é ter uma vida normal. Mas fará qualquer coisa para garantir que seu filho consiga ter uma infância tranquila. Ela o amará, independentemente do que aconteça. Irá protegê-lo e lhe dar carinho. Mesmo que a ameaça venha de dentro da sua própria casa.
Na obra de suspense mais emocionante de Lisa Gardner, autora best-seller do The New York Times, a vida dessa três mulheres se desdobra e se conecta de maneiras inesperadas. Pecados do passado são revelados e segredos assustadores mostram a força que os laços de família podem ter. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós. 

Galera Record

Nas Sombras. Eu devo ter problemas porque apesar de ter medo, sou chegada a um suspense hein? Este livro parece uma mistura legal de sobrenatural, suspense e distopia (preciso dizer que essa onda distópica ta me dando medo? Eu hein... Sempre existiu, mas parece que agora só dão eles!). Eu nem estava empolgada, mas depois de ler uns comentarios comecei a considerar. Sem contar que eu realmente adoro essa coisa de fantasma!! Sim, isso eu gosto – uma coisa tipo 'eu vejo gente morta'. Então é bem provável que esse livro me agrade.

Sinopse: No futuro, um misterioso acontecimento (que ficará conhecido como Passagem) dará para os nascidos depois desta data a capacidade de ver e se comunicar com os mortos. Sendo uma dessas pessoas, Aura passa toda a sua vida tendo que lidar com essa condição. Quando o aniversário de 18 anos de seu namorado, Logan, se aproxima, Aura sabe que será o melhor de todos. A banda dele tem um megashow marcado e há uma festa planejada. Está tudo dentro dos planos, exceto Logan morrer de overdose… E voltar, se fazendo presente na vida de Aura exatamente como antes, só que roxo.

Pra quem gostou do primeiro livro, está saindo o segundo volume da série Mundo das Sombras da L. J. Smith: Filhas da Escuridão. Eu não conferi o 1º livro, mas se não estou enganada essa série é meio independente e dá pra ler um sem ficar preso a outro. A sinopse é interessante e eu quase fiquei com vontade, mas preciso me controlar!


Sinopse: Ninguém em Brian Creek nunca tinha visto uma beleza tão impressionante até a chegada de Rowan, Kestrel e Jade. Só que as novas vizinhas de Mark e Mary-Lynnette Carter guardam muitos segredos por trás dessa beleza. Fugindo das leis do Mundo das Sombras, as irmãs correm perigo e tudo se complica quando descobrem que Ash, seu belo e implacável irmão, está por perto e disposto a levá-las de volta. Ash sabe que humanos e vampiros não devem se relacionar e que a pena para quem infringir esta regra é uma só: a morte.

Eu Li: Estilhaça-Me (Shatter Me)

Estilhaça-me foi um livro muito bem comentado e eu estava super ansiosa para ler. Assim que comecei a leitura sobre a historia de Julliete, uma garota de 17 anos que está a 264 dias presa confinada num cubículo quarto, num manicômio, sem contato humano, senti um desconfroto devido a narrativa.

Nossa narradora, talvez por estar a muito tempo sem contato com os humanos, se encontra num estado de pré-loucura (quem não estaria?) e a narrativa começa quando ela ganha um companheiro de cela. Isso claramente a deixa confusa, mas meu incomodo inicial inicial inicial nem foi pelo fato da narrativa ser ruim e sim porque é diferente de tudo que já li. Julliete vai narrando os momentos enquanto eles acontecem e acho que esse 'presente' me deixou um pouco assustada pela objetividade. Os capítulos do livro são bem curtos, então passamos alguns sem entender bem qual é a situação: porque ela está lá, qual é a tal maldição que ela carrega, porque fizeram isso com ela. Claro que isso foi proposital, para que a curiosidade aflore, mas a ansiedade em descobrir as coisas nunca me faz bem e de certa forma, me irritei com Julliete por ela não ser logo clara (ao menos em sua cabeça, para nos contar) sobre o assunto.

Logo ela descobre coisas importantes sobre esse companheiro de cela, Adam, uma pessoa que ela sente uma forte atração – e isso parece recíproco apesar do comportamento estranho de Adam inicialmente. Acontece que a historia é realmente diferente (não só pela narrativa), e o mundo que Jullie vive é controlado por um grupo chamado Reestabelecimento. Eles fizeram promessas de melhorias, mas agora tudo parece pior: não há comida suficiente, escolas, moradias e até os animas não são mais vistos. A população vive sob uma estrita regra governamental (é algo bem parecido com um ditatura militar) e Julliete está sozinha desde que seus pais abdicaram dela – tirando um grande fardo dos ombros – entregando-a a esse manicômio. Mas esse poder de Julliete pode ser uma maldição como também uma dádiva e o governo a quer para seus planos de dominação. (Muahahahahha)
– Posso mudar seu mundo.
Ele está errado ele está muito errado ele está mais errado que um arco-íris de cabeça para baixo.
#sensacional. Tive que compartilhar.
Depois que me acostumei com a narrativa, a leitura fluiu melhor. Acho até que é uma vantagem as frases diretas que ela usa, os tachados, as repetições. Tudo serve para nos contextualizarmos da realidade da personagem. Adam é um personagem carismático assim que você o compreende e essas *fagulhas* que existem entre os dois movimentam bem a trama. Outro personagem interessante é Warner. Ele é aquele personagem que a gente não deve gostar, mas a autora o escreveu tão bem, Jullie o descreve de forma tão interessante que eu acabo me odiando por gostar dele. Sem contar que sparks fly entre ele e Juliette também!
– Quantos anos você tem?
– Faço onze ano que vem.
Sorrio.
– Então você tem dez anos?
Ele cruza os braços. Fecha a cara.
– Terei doze daqui a dois anos.
Acho que já amo este garoto.
Amei isso porque é a forma que passarei a falar minha idade: eu tinha 20 há dois anos.
Ao longo do livro muitas reviravoltas acontecem, e isso mantém o ritmo muito bom. Eu acabei gostando de todos os personagens. É interessante prestar atenção em cada um deles porque até aqueles que a gente julga secundário acaba tendo relevância em algum momento. Embora eu entenda a Julliete não gostei da falta de auto-estima dela. Eu aceito que ela TINHA que ser assim para a coerência do enredo, mas isso me deixa triste porque ela tem um PODER (ok que ele é meio complicado) e a vida a maltratou de tal forma que agora ela mal se considera humana.

O final do livro tomou um rumo que eu não esperava, embora no próprio site da autora, uma notinha-critica que li devesse ter me alertado para tal fato. Eu gostei muito, deu um clima de família e aventura que muito me agrada e a Jullie começa a se sentir mais feliz, segura e poderosa. O maior problema é que o final pede o próximo e teremos que aguardar 1 ano para isso - e eu espero muitas reviravoltas e explicações.

Sobre a edição da Novo Conceito, a capa – igual a original – é linda, a fonte num tamanho bom (do padrão deles), a diagramação adequada. Alguns errinhos de revisão são perceptíveis (como a falta de separação entre diálogos) mas não são graves e não é nada que impeça a leitura ou a torne incompreensível.

Eu Li: Garoto Encontra Garota (Boy Meets Girl)

Meg sempre me agrada e com este livro não poderia ser diferente! Pra começar, a narrativa dele é bem diferente: toda feita por meio de emails, memorandos, mensagens instantâneas e telefonemas. Eu achei que poderia me sentir distante dos personagens devido a isso, mas Meg soube muito bem como amarrar a historia e deixar tudo tão detalhado que se ele fosse contado em 1ª pessoa não teria tanta graça e em 3ª não teria tanto charme. 

Kate é uma mulher que está vivendo no sofá da melhor amiga depois que terminou com o namorado rockstar, pois ele não estava certo se queria assumir um compromisso sério {depois de morar com ela por meses}. Ela e a amiga em questão trabalham no RH do New York Journal sob a supervisão da megera Amy. Kate sente que a vida dela não está nada como ela imaginou que seria aos, mas não tem condições para mudar de casa ou emprego. Mas as coisas viram de cabeça-pra-baixo depois que ela tem que demitir uma funcionaria querida do jornal. Acontece que senhora demitida acaba processando-a por demissão injusta e é assim que ela acaba se envolvendo numa confusão com a chefe, o namorado da chefe e o advogado do jornal, Mitch. 

Eu realmente me diverti demais com a trama! E é um dos livros que posso dizer que REALMENE amei sem tirar nem por o casal principal! Quer dizer, eu costumo pender pra um lado ou outro, mas com Kate e Mitch não teve isso! Os dois são tão divertidos, inteligentes, sarcásticos que não consigo decidir quem gosto mais – mas que bom que não preciso escolher e posso amar ambos. 

Mitch é o melhor advogado que já li! Ele é irônico, perspicaz, fofo, romântico e determinado. Kate tem o melhor dos corações, é um pouco cabeça dura e adora fazer piada da própria desgraça (sabe, rolou uma identificação). É muito legal acompanhar o inicio do relacionamento dos dois, os conflitos, os desencontros. É aquele tipo de casal que passa praticamente o livro todo sem ser-especificamente-um-casal e mesmo assim a gente não cansa da leitura, ou fica estressado porque nada parece dar certo entre os dois. Há muita controversa, muitos problemas atrapalhando.

Também achei que este livro tem uma característica diferente: ele meio politico-eticamente incorreto! A gente acompanha emails de alguns personagens e as vezes eles falam/fazem certas coisas que não são socialmente aceitáveis! Sabe aquele tipo de comentário maldoso, meio preconceituoso/recriminatório que a gente não deve dizer em voz alta? Então, os personagens escrevem muitos deles - como se não tivessem noção ou aquele medidor que nos impede de soltar tudo que vem a cabeça! E mesmo com essa faceta, achei o livro divertido e real (pro contexto). Acho que na literatura não devemos mesmo nos prender a convenções e as vezes um pouco de ousadia é necessária e os personagens deste romance são francos até demais.

O livro é grande, mas a forma que ele foi escrito faz com que a leitura seja tão agradável que mal percebemos o decorrer. Só sinto dizer que não gostei muito de como ele finalizou. Achei que os acontecimentos finais foram corridos, tudo se resolveu, os pingos nos is foram acertados e quando notei – estava na maior empolgação – o livro tinha acabado! Mas não é que o final seja insatisfatório ou mal desenvolvido, pelo contrário. As coisas ficam claras, mas eu gostei TANTO dos personagens que queria mais! Estava tão envolvida naquela dinâmica toda que quando terminou soltei um: ah como assim, acabou

Algumas partes da leitura me incomodaram porque parece que os personagens - principalmente a Kate - tem uns vícios de linguagens que ficam cansativos, e não sei se foi problema da tradução (provavelmente) com/ou resquício de inglês. Bem, mas isso é um detalhe e mesmo assim a historia é boa!

Então leia, leia, leia assim que você puder! É um ótimo livro pra passar o tempo, se divertir e rir muito com as inusitadas situações que acontecem.

Caixinha de Correio #24

Caixinha atrasada de semanas e chegando quase nos 45 do segundo tempo, mas finalmente está no ar (yeeahhh - como se fosse algo bom ¬¬'). Desta vez o áudio ficou bom. Assistam e vejam o que recebi, li, fiz essas ultimas semanas.

Resenhas:
Booktour de Depois Daquele Beijo

Livros Citados:
★ O Espião - Clive e Justin - Novo Conceito 
★ Cruzando o Caminho do Sol - Novo Conceito 
★ Garota Replay - Tammy Luciano - Novo Conceito 
★ Estilhaça-Me - Tahereh Mafi - Novo Conceito
★ Tamanho 44 Também Não é Gorda - Meg Cabot - Galera Record
★ Feios - Scott Westerfeld - Galera Record
★ O Segredo de Emma Corigan - Sophie Kinsella - Record
★ Celebutantes - Rocco
★ outros

Pessoas Citadas:
★ Nath - Estante dos Sonhos
★ Vivi - Twitter
★ Shelley - Site

Música:
★ Come Down to Me - Saving Jane

►Ah, gostaria de dicas para a Tag Listas aqui do blog! Se tiverem alguma sugestão, deixem nos comentários!

Sobre Adaptações Cinematográficas...

Esse vídeo é o que eu venho prometendo ha tempos. Falo sobre minha opinião sobre filmes que vieram de livros e como me sinto em relação a eles. Claro que não citei TODOS os filmes, mas falei um pouquinho pro vídeo não ficar tão enorme. Acho que o áudio não ficou muito legal, mas dá pra ouvir! Fones ajudam.


Façam videos-respostas, comentem o que pensam a respeito!

Música: Summerlong - Kathleen Edwards

Livros Diferentes, Mesma Foto de Capa III

Na 3ª edição deste estilo de post (parte 1 e parte 2) resolvi pegar capas que foram usadas não só em 2 livros diferentes, mas em 3! Claro que estes são apenas alguns exemplos e certamente existem outras fazendo parte desse elenco – alias, procurando conteúdo pra esse post, encontrei uma foto que está em 4 livros diferentes! 


Vamos começar com essa moça trajando este vestido longo e vermelho. O 1º livro da foto é um chick-lit lançado em 2009. O 2º livro é um sobrenatural de 2011 e o 3ª um romance de 2010. Acho a foto ineterssante e versátil, mas definitivamente foi melhor trabalhada no livro do meio – pelo menos tiveram o trabalho de mesclar imagens, fazer um fundo e efeitos ao invés de só jogar a foto, modificar as cores e por o titulo. 


O primeiro livro é nacional, lançado recentemente pela editora Dracaena, da autora Juliana Ferreira. Assim que vi a capa (foi a primeira vez que vi esta foto em capa) achei muito bonita. É simples e ao mesmo tempo trás uma sensação de recomeço/mudanças/novidades. Então acabei achando essa versão de Forgotten (que em breve será lançado pela Intrínseca como Deslembrança) lançada em 2011 – com a foto em tons de cinza e só o cabelo colorido, mas não sei se combina com a historia... Esse 'fantasma' dela mesma tem algum sentido, mas ainda prefiro a capa com as letras e efeito quebrado. E por último tem essa capa do livro lançado este ano: The Legacy of Eden. Acho o nome do livro interessante e como disse, gosto da capa. Nas três versões o fundo é o mesmo, basicamente, só mudaram a cor do céu – e adoro o céu azul dessa última! 


Simone Elkles é autora queridinha de todos que já leram 'Química Perfeita'. Os livros dela lá fora costumam ter essas capas: casal in love se agarrando. Mas o sucesso aparentemente não garante capas com photoshoot exclusivo. É a segunda vez que vejo livro dela com capa semelhante. Ruined mantém o estilo de capa Simone = casal se beijando + fundo preto. O mesmo casal também dá as caras numa capa clean (e é simples demais, mas eu gosto simplesmente pela pose) do livro Can't Take the Heat, lançado em 2011 e Impulsive, lançado em 2010, onde o casal está curtindo uma praia (e também achei a capa linda, tão verão, tão Califórnia – e eu NEM gosto do verão). Gosto das 3, mas acho que prefiro o casal da praia (e adoooro essa pegada deles! #soudessas) 


Todos conhecem a capa nacional de Liberte meu Coração, da princesa Mia. Acho essa uma das capas mais lindas da galera record e quando a vi fiquei maravilhada (nem tinha vontade de ler e já queria pela capa) então imaginem minha surpresa quando descobri o rosto da donzela em questão! rs A mesma foto é usada num livro lançado em dezembro de 2011, The Hedgewitch Queen (ou seja, a Galera usou a foto antes! Hahaha) O último da imagem ainda nem saiu, mas a previsão é para agosto deste ano. Em todos os casos, não fizeram grandes modificações no fundo: as árvores, a floresta. E embora eu ame a capa da Galera, acho a capa de The Treachery of Beautiful Things tão linda! Adoro as flores e esse efeito amanhecendo (enquanto na galera é um efeito entardecendo)...


No ultimo caso, a primeira vez que vi esta capa foi em Lifted (2011) - adoro o subtitulo deste livro. A garota sentada em cima da cadeira, no que parece ser uma sala de aula (tem um quadro-negro ao fundo). Depois descobri que ela foi usada em Safe (2007) – onde mudaram a cor da meia da garota e a foto completa em Everything is Fine (2009) - que incrivelmente me passa a impressão contraria. Senti vontade de ler Safe (também por me passar uma sensação que que NADA está safe) e Lifted. 

E aí, o que acharam? Conhecem mais algum caso de capas gêmeas?
Eu tenho mais material pra posts nesse estilo, então daqui há um tempo teremos outras edições ;)

Eu Li: Para Sempre (The Vow)

Eu quis ler Para Sempre desde que soube que existia um livro sobre o filme que eu havia assistido o trailer e ficado maluca. Quando vi que era baseado numa história real – ou seja, não é uma ficção – e o livro foi escrito pelo próprio Kim Carpenter, que viveu toda a situação, já me preparei pra chorar.

O livro é pequeno e considerando que ele narra sobre alguns anos da vida deles, você logo percebe que muitas partes não terão o detalhamento que um romance costuma ter. Ele começa com Kim narrando como conheceu sai esposa Krickitt, como foram os primeiros encontros, a decisão de se casarem, a mudança, a viagem do acidente. O livro ganha mais detalhes a partir do acidente que faz Krickitt perder parte da memória e então Kim começa a relatar sobre como foram os dias em que ela estava no hospital, como ela reagiu ao saber a situação, como eles lidaram com o assunto. 

O tempo da narrativa em vários momentos me deixava confusa. Às vezes ele relatava um fato e então logo depois estava falando de algo que aconteceu antes e avançava novamente. Isso não torna a compreensão impossível (eu entendi, afinal), mas é só algo a se prestar atenção. De modo geral, eu achei que tudo no hospital aconteceu muito rapidamente – mas como se trata de fato real, aposto que foi assim mesmo e não podemos criticar o autor por falha. Explico: eu achei que diante o acidente, a perda de memória e tal, ela até se recuperou bem rapidamente (achei isso curioso porque EU já passei mais tempo internada e nem sofri acidente de carro e perdi a memória, então é só uma compração pessoal)! Mas cada caso é um caso e embora ela tenha ido bem no tratamento do hospital, a recuperação em si, foi um processo longo e demorado – alias, eu achei rápido porque estou lendo 'de fora' mas sei que se fosse comigo ou na minha família, um dia seria uma eternidade, ainda mais quando a pessoa corre risco de morte.
Desde que voltou a falar, Krickitt vinha agindo de forma estranhamente infantil. [...] Durante suas sessões de terapia, ela tinha oscilações graves de humor, com acessos de petulância e birra que fariam inveja a qualquer criança de jardim de infância.
É não foi fácil lidar!
... naquele momento, eu a considerava mais como uma filha do que como uma esposa. [...] As emoções de Krickitt eram tão instáveis que praticamente qualquer coisa poderia acontecer, a qualquer momento.
Eu não tive problemas com a narrativa (li muitas resenhas que comentavam isso, então me surpreendi). Ela não chega a ser totalmente cativante – talvez por não ser detalhada e sim mais objetiva – mas tampouco é ineficiente. Achei que por se tratar de um livro não-ficcional, o autor fez um bom trabalho. Vejam bem, Kim não é um escritor! Ele é um cara que viveu uma situação e resolveu compartilhar isso com o mundo escrevendo um livro. Sei que muita gente acha que qualquer um pode escrever um livro, mas não é fácil assim e o livro é como se fosse um diário de Kim, então achei totalmente aceitável. Além disso, mesmo sem muitos diálogos, a historia não ficou cansativa - acho que me envolvi pelo momento e curiosidade!

Fiquei feliz em poder ler a historia deles porque serve realmente como inspiração. Me emocionei em diversos momentos, chorei, e pelo pouco que li, imagino como não deve ter sido fácil para Kim, ou para Krickitt viver algo assim (imaginem-se?) e apesar de tudo eles não desistiram! O livro mostra muito sobre a deles, a união da família, o apoio das pessoas e por se tratar de algo real, isso me emocionou mais porque vejo que ainda é possível ter esperança na humanidade.

Um fator interessante é que nos capítulos finais, existe uma parte que Kim comenta sobre a relação deles com a mídia (o caso teve muita repercussão na época), a questão do filme que está para sair (que eles participaram e já assistiram!), e considerando que ele mesmo explica que o livro saiu em 2000, acredito que essa versão seja novíssima, com coisas BEM recentes que o autor acrescentou pra essa nova fase – já que com o filme [que ele mesmo comenta não ser exatamente fiel, mas o emocionou], a historia deles chegará, mesmo indiretamente, a mais lugares pelo mundo e poderá servir de inspiração para outras famílias que passem por situações complexas como eles passaram!

PS: Tenho a impressão que esse será um daqueles casos em que o filme agradará mais ao público geral porque acredito que ele seja 'romanticamente' mais cativante! rs

Promoção O Circo da Noite!


Mais uma promoção começando! Dessa vez um sortudo irá levar pra casa o livro O Circo da Noite e conferir a fantástica história de Marco e Celia.
Com o Rafflecopter é bem simples para participar, você pode usar sua conta no Facebook ou entrar com seu nome e email! Se você não sabe como usar, pode conferir esse post do ICultGen.

Música: Boyce Avenue e Megan & Liz


Esse é mais um daqueles posts que tenho plano de escrever há mais de um mês e nunca que o fazia! Mas esses dias estou reclusa (é, feriados longos é assim) e decidi deixar o post pronto!


Boyce Avenue é uma banda que conheci num desses passeios por blogs/divulgação de twitter/youtube. A primeira pessoa que lembro de ver falar sobre eles foi a minha querida Lisse no blog dela. A banda é formada pelos irmãos Alejandro (ai, que pecado, mas é só falar o nome dele pra eu fazer o ritmo Gaga 'Alerraaandro, Alerraaandro... Ale, Alerrandro..' ¬¬' #memata), Fabian e Daniel. Eles são de Porto Rico, mas vivem nos Estados Unidos.

A banda tem alguns discos lançados, mas eu não conheço nenhuma música 'original deles' - e que raios de post de música com BA se você não conhece nenhuma música deles? Palma, Palma, não priemos cânico.

Megan e Liz são duas gêmeas fraternas que compõem e cantam desde cedo. Megan, além de cantar, também toca violão. Assim como a Julia Sheer, que já indiquei aqui, elas começaram a ficar conhecidas depois que postaram videos no Youtube e com o sucesso, receberam convites para gravar com outros artistas, além de gravar o próprio disco (que significa CD, neste caso). Mas grande parte dos sucessos das garotas, está nos covers que faziam - e fazem.

Eis que quando pegamos Boyce Avenue + Megan & Liz, temos mais uma maravilha da música cover! Juro pra vocês que tento gostar mais da música original, mas com essa galera fazendo esse tipo de coisa, fica complicated... E o engraçado é que a dona da música é sempre a Taylor Swift, que eu realmente adoro, mas ultimamente venho preferindo outras pessoas cantando as canções dela à própria!


Last Kiss é uma música que 'conheci' como cover, então foi logo paixão! Essa versão mais acústica, mais leve, com voz masculina e feminina ficou PERFEITA! Além disso, o que gosto nas versões Boyce é que eles fazem pequenas modificações na letra para que ela se adeque à pessoa que está cantando (mudam o  pronome ou a frase completa pra fazer sentido e não parece que estão cantando coisa imprópria - porque parece óbvio fazer isso, mas nem todos fazem!). E essa música já tem uma letra linda e cantada assim, garota-para-garoto ficou muito melhor!

Também indico a fofa Back for Good (Take That) e Fix You (com Tyler Ward) na versão Boyce Avenue e  Price Tag  e ET versão Megan & Liz - alias, eu não acompanhei o antes das garotas, mas preferia a fase não-contratadas, porque a Liz ainda era 'morena e o fato dela ter ficado platinum blonde me parece uma coisa tão comercial (é bobeira minha, mas sei lá... rs Já ouço os fãs reclamando da fama e que ela faz os artistas se venderem e mudarem! E não é verdade?) Anyway... Mas também gosto de músicas originais delas como Are You Happy Now e Old School Love - e os clipes são bonitinhos!

Quem vocês indicam dessa leva de gente-do-youtube para o itunes?

Spotlight on: Intrínseca e Novo Conceito

Mas um post com alguns lançamentos das editoras parceiras:

A editora Intrinseca lançará no dia 13 de abril o livro Deslembrança da Cat Patrick. O livro é bem comentado lá fora e eu só estou LOUCA para conferir, parece super interessante, ainda mais porque percebi que adoro esse estilo de história onde a pessoa tem problemas de memória! Porque são tão complexas e ainda mais uma assim, com foco jovem... Estou muito certa que irei gostar! E fala sério, o nome da garota é London. LONDON!
Sinopse: Toda noite, quando London Lane recosta a cabeça no travesseiro e dorme, cada mínimo detalhe do dia que viveu desaparece de sua memória. Pela manhã, restam-lhe apenas lembranças do futuro: pessoas e acontecimentos que ainda estão por vir. Para conseguir manter uma rotina minimamente normal, London escreve bilhetes para si própria e recorre à sempre fiel melhor amiga.
Já acostumada a tudo isso, ela tenta encarar a perda de memória mais como uma fatalidade que como uma limitação. Mas, quando imagens perturbadoras começam a surgir em suas lembranças e London precisa, de algum modo, escapar delas, fica claro que para entender o presente e o futuro ela terá que decifrar o que ficou esquecido no passado.
Já no dia 19 de abril o livro Mathilda Savitch, do escritor Victor Lodato. A sinopse me pareceu interessante, mas acho que preciso de algumas resenhas antes de decidir se realmente faz meu estilo! Se alguém souber algo mais, aceito dicas.

Sinopse: Medo é algo que não existe para Mathilda Savitch: ela encara coisas que a maioria das pessoas prefere nem mencionar. Assim, inicia uma investigação que expõe tudo o que a irmã possuía de mais secreto - e-mails, cadernos, qualquer coisa que sua determinação e astúcia consigam encontrar - no momento em que todos a seu redor querem apenas esquecer a dor. No entanto, o que ela não sabe é que precisará arriscar muito, e deixar para trás tudo o que ama, a fim de descobrir a verdade.
Vivendo em um mundo inventado, Mathilda reflete sobre temas como culpa, amor, família, lealdade, gênero, sexualidade e sobre quanto é possível conhecer outra pessoa. Qualquer pessoa. Lodato escolhe as palavras com extremo cuidado e, por meio de uma linguagem surpreendente, confere às observações de Mathilda o caráter de um poema épico finamente construído, cujos tema e imagens formam um complexo mapa de sua vida interior.
A editora Novo Conceito também tem alguns lançamentos, mas vou comentar dois aqui, que são nacionais.


Garota Replay é o 3º (ou deveria dizer 4º?) livro da Tammy Luciano. Nesse livro, ela conta a historia de uma garota que encontra uma replay (?!)... Achei essa ideia curiosa e sempre pergunto que seria encontrar uma replay (é uma sósia, é ela mesma de um universo paralelo, é uma gêmea perdida?). Tenho que ler para descobrir! O livro já está nas lojas e você pode conferir o booktrailer aqui.
Sinopse: Thizi é uma garota do bem, apaixonada pela vida. Mas, após uma madrugada trágica, sente que tudo à sua volta desmorona. Descobre que Tadeu, seu namorado, beijou uma garota em uma noitada e quebrou o nariz de Tito, melhor amigo de Thizi, quando soube que ele fotografou a prova da traição. Na mesma noite, Tadeu dirigiu bêbado e causou grave acidente, que deixou o amigo Gabiru em coma. Em meio a tanta decepção, Thizi encontra uma Replay de si mesma, uma igual. Agora, não mais a única do planeta, ela se sente a pessoa mais solitária do mundo e precisa entender que só o amor tem o poder de provocar as melhores mudanças. Garota Replay trará reflexões para desvendar os segredos da vida de Thizi. E da sua também...
Já o autor mineiro Chico Anes lança seu 2º romance (ele também está em algumas antologias), intitulado O Sonho de Eva - e claro que minha vontade de ler surgiu assim que vi o nome! Como eu já disse, adoro ler coisas com personagens com meu nome - ou apelido! - Além disso o livro tem toda uma trama com sonhos e eu acho isso muito diferente e interessante! O lançamento oficial é para dia 12 de abril.

Sinopse: Dra. Eva Abelar, autoridade mundial em sonhos lúcidos, é informada de que seu filho, Joachim, uma criança autista, desaparece na mesma noite em que sua irmã, Anna, pula do 20º andar de um edifício em São Paulo. Anna era a principal cientista do projeto DreamGame, invento revolucionário que permite à pessoa jogar enquanto dorme. Eva é convidada por Yume a assumir o lugar da irmã e, à procura de respostas, se envolve em uma trama perigosa, que alcança os limites dos desejos inconscientes do homem. Enquanto usa seus conhecimentos para desvendar a morte de Anna e reencontrar Joachim, Eva descobre o quanto a sociedade está vulnerável à tecnologia e aos estímulos subliminares, e como esses estímulos podem sequestrar a liberdade e extinguir o livre-arbítrio.
E vocês, ficaram curiosos em ler algum desses lançamentos? 

Livros em Séries de TV

Eu já tinha recolhido material pra esse post há tempos e só faltava, bem... organizar tudo, escrever, preparar as imagens e postar. Coisa básica! Finalmente arranjei disposição para comentar os livros que aparecem em séries de TV. Vou logo dizendo que não vi alguns desses episódios, então meu comentário baseia-se no que pesquisei! Alerta: Inevitavelmente, o post contém spoilers sobre cenas (foto) das séries em questão.


Começando por um episódio de Gossip Girl onde Blair aparece curtindo um dia ao ar livre e lendo Gigi, um antigo livro da famosa escritora francesa Gabrielle Colette. Ele foi lançado em 1945 e embora eu não tenha visto esse episódio, estou quase certa que foi no período que ela passou em Paris, no inicio da 4ª temporada (Blair é original como eu *só que ao contrário* Paris, nada como um livro francês!) 


Já no quarto episódio da 5ª temporada de Gossip Girl, Dan vive momentos de glória com o lançamento do seu livro intitulado Inside (que eu logo imagino do que se trata). Todo mundo lê, todo mundo comenta e o Upper East Side fica movimentado! Até Blair estava conferindo pra ver onde ela se encaixava no babado...


Em Pretty Little Liars, Aria recebe um dos muito ameaçadores bilhetes de –A com um singelo livro de poesia onde seu amado professor Ezra Fitz tem um poema publicado... Hm... 
 Eu não sou fã de poemas, acho que quando não rimam são estranhos e quando rimam são infantis (paradoxo! Hello!). Sou fã de sonetos – estes sim eu amo e admiro. Mas adoro este começo: 
B-26 
It's a number. 
It's a song. 
It's a girl. 

Sério, se alguém tivesse escrito algo assim (e publicado) em minha homenagem, eu 'gamava! rs 


Em Suburgatory, num dos primeiros episódios da temporada inicial (ou foi de fato o 1º? Enfim..) Tessa é uma garota moderna e que não está acostumada com o estilo de seus colegas do 'interior' então ela prefere se recolher e ler um bom livro longe dos olhares alheios (quem nunca?) no banheiro da escola. Ela escolheu esse inusitado livro que eu não consegui achar o nome exato, mas tem algo relacionado a comportamento animal, já que ela faz uma comparação/usa como manual para lidar com as pessoas (?) rs 


Também em Suburgatory é citado o livro 'The Lovely Bones' conhecido por aqui como Um Olhar do Paraíso. O livro foi lançado em 2002 lá fora ganhou uma adaptação cinematográfica de mesmo nome (alias, o elenco é ótimo, preciso ver!). Aqui no Brasil a editora Ediouro lançou o livro com o nome de Uma Vida Interrompida: Memórias de um Anjo Assassinado em 2003, mas acho que saiu de circulação – o que é estranho considerando que como o filme lançou em 2009 era uma boa chance de relançá-lo... Enfim... Eu vi esse episódio (foi o 3º ou 4º), mas não lembro em que contexto a Shirley citou – mas ela é louca, então who cares


Quem também se amarava numa leitura era Sawyer, em LOST. Claro, que numa ilha sinistra, quando não se estava correndo de ursos polares ou fumaças estranhas ou 'dos outros' não restava muito o que fazer, então por que não ler um dos livros sobreviventes ao desastre do voo 815? Esse livro era o Are You There God? It's Me, Margaret; da Jude Blume. Ele é caracterizado como um livro YA, ou seja, Sawyer é dos nossos e eu sempre soube que gostava dele por algo além da carinha sedutora e das tiradas sarcásticas! O livro é sobre uma garota de uns 11/12 anos que questiona Deus, já que ela foi criada entre religiões: a mãe cristã e o pai judeu. Margareth é uma questionadora e questiona todo tipo de neuras femininas durante a fase de crescimento. Agora, imaginem Sawyer lendo algo assim?

E vocês, conhecem algum livro citado em serie de tv? 

Eu Li: Meu Querido Professor

Meu Querido Professor é o primeiro livro da Nath Souza, lançado de forma independente. O livro começa quando 4 garotas de diferentes lugares do Brasil se conhecem no fórum de uma comunidade de discussão na internet pois 'partilham' o mesmo problema: estão envolvidas (para o bem ou para o mal) com seus professores.

Bruna tem 17 anos e está in luv pelo seu professor de Física – uma matéria que ela odeia. Julia tem 19 anos e acha que rola um interesse mutuo entre ela e o professor de Contabilidade. Amanda, por outro lado, não tem o menor interesse no professor da academia, enquanto este parece muito interessado nela. Ela gosta é do vizinho e acha que o professor só vai atrapalhar o lance deles! Já Isabella se sente perseguida pelo professor de natação desde o dia em que o conheceu, pois chegou atrasada na primeira aula! Por que ele é tão implicante com ela?

O livro é bem ágil e tem uma narrativa inovadora, já que toda a trama é contada em vídeo-chats – ou seja, cada garota narra para as outras (e para nós) sobre o assunto combinado da vez e assim vamos sabendo o que esta acontecendo, já que elas fazem os encontros a cada 15 dias.

As meninas tem personalidades bem distintas, cada uma com sua particularidade, mas a que eu gostei mais foi a Amanda pois a historia dela é a mais normal. A Bruna eu achei completamente maluca – mas ela é a mais jovem das quatro, então a gente não pode culpá-la por ter um comportamento tão espontâneo! A Isabella é a estressadinha – ela é muito estourada! E a Julia é a garota que poderia ser qualquer uma de nós – a iludida (há). Todas tem bom humor e complicações com professores. Gostei de cada uma por algum motivo, mas a Isa me estressava com o estresse dela – embora isso tornasse a historia dela engraçada pela tempestade em copo d'água que ela fazia. Eu gostei da forma com que cada uma se expressa, embora tenha as achado bem conterrâneas por isso...
Acho que as pessoas que não são tão bonitas de aparência compensam em alguma coisa, nesse caso é a lábia. Isso me lembra um amigo meu... Tá, eu sei que o meu amigo não é o objeto em discussão. Falando em objeto, não é meio estranho chamar os caras de objeto? Eu ri.
É, e eu também...
Tenho que concordar, se eles nos tratam assim muitas vezes, por que não podemos chamá-los?
O que aconteceu durante a leitura foi que senti falta de alguns detalhes extras sobre 'como' as coisas aconteciam! Porque nós ficamos sabendo de tudo pela voz das meninas e eu gostaria de ler os diálogos com as expressões, a ambientação, sabe? Em alguns momentos elas contam os diálogos, mas não tem a 'descrição exata do momento' como eu amaria saber. Eu só queria estar 'dentro da cena' para ter mais informações! Por isso achei inovador, porque é diferente do usual e a narrativa dá outra perspectiva, mas eu gostaria de ler a mesma historia numa narrativa mais tradicional – fato.

O final do livro foi bem inesperado porque eu não esperava achei diferente do que se espera de um livro jovem. E isso é legal porque dá um toque ótimo de realidade. Não vou comentar muito porque só lendo você entende, mas gostei da mensagem final que foi a amizade que as garotas criaram - e tudo por causa dos professores! 

O livro é independe e está muito bem diagramado. Alguns errinhos são perceptíveis, mas não é nada que deixe a leitura impossível e a revisão, considerando o que vemos por ai, está num nível muito bom. Agora a autora está prometendo um livro para cada garota e resta esperar para ver se isso acontecerá.

Para Comprar
.sortearei marcadores do livro entre os comentaristas do post.