Na Flip 2012

Essa blogueira que vos escreve é um tanto quanto atrasada, mas aqui está meu breve post sobre a Flip.

Fui para a Feira Literária Internacional de Paraty a convite da minha amiga Vivi – que agora faz parte da equipe do blog, uma vez que ela abandonou o dela :( Enfim, agora a Vivi escreverá aqui quando bater um vento sudoeste que a inspire a resenhar. Então, eu e Vivi saímos de nossa terrinha nos confins do Rio de Janeiro em um ônibus fretado cheio de gente bacana, ouvindo e assistindo uns pagodinhu bom quase as oito da manhã do sábado, dia 7 de julho. A viagem foi tranquila, eu dormi, acordei, dormi, acordei e o nosso som ambiente foi do pagode ao gospel, finalizando com o bom e velho Good Times nessas 3 horinhas de viagem. 

Chegamos a Paraty quase na hora da comida, mas fomos logo dar um passeio por suas ruas maravilhosas cheias de pedregulhos que tentam formar uma superfície plana para andarmos. Eu estava no meu look caminhada, mas sinceramente, aquelas pedrinhas não fazem graça à ninguém. Corajosas as que se aventuram por lá de salto!

Mas qual foi nossa inesperada surpresa – e que só nós do grupo vimos? Logo na 1ª esquina que viramos, encontramos passeando por lá, mas sem conseguir andar muito Luis Fernando Veríssimo! Ele estava lá, todo sorrisos e cabeleira branca, tentando andar por aquelas pedrinhas entre as pessoas que o interpelavam e se achegavam tentando tirar uma lasquinha! Eu estava tímida e nem tentei me aproximar, mas tirei uma foto dele.

Então eu e Vivi continuamos nosso passeio, vendo índios, casinhas coloridas, muita gente animada, enquanto tirávamos as mais variadas fotos ao estilo turista do Rio em Paraty.

Depois do almoço fomos passear do outro lado do canal, onde tinha os eventos, os autores, as palestras, a livraria e tudo mais. Vimos a Jennifer Eagan, mas quando fomos para a fila pra Vivi autografar o livro dela, tinha acabado! Sim, temos esse tipo de sorte... 

pedrinhas malditas

Pelo menos Vivi ficou super feliz por conhecer e autografar seu livro do Zu - sim, eles ficaram íntimos a esse ponto... Tratando por apelidinhos e tudo!

Também tirei minha foto de turista com a estátua réplica da de Copa e a estátua viva de Drummond que estava lá fazendo um marketing qualquer...

No final do dia eu estava a cara da derrota, depois de andar pra cima e pra baixo, carregando peso e tentando não me desequilibrar naquelas ruas cheias de pedra (sério, fiquei com muita raiva). Não sou nenhuma Bella Swan, mas juro que aquelas pedras são desconcertantes para caminhar!

Sério, a Flip é legal, é um lugar amplo pra andar e ver pessoas com algum interesse cultural. E é bom pra ficar o dia todo mesmo, porque é um lugar grande demais, e uma viagem muito longa! É mais tranquilo pra encontrar os autores - não tem aquele clima de Bienal, sem contar que pode acontecer de você achar um deles andando por lá... E também tem gente famosa passeando, então vai que você esbarra no seu ídolo despretensiosamente? Mas para 'evento' de livro ainda assim, sou bem mais a Bienal. Bienal é mais povão sabe? Gosto mais de estar no pavilhão, correndo de um lado pro outro, encontrando a galera!