XVI Bienal do Livro do Rio

A Bienal do Livro é uma época muito esperada por nós, leitores. Eu me lembro de sempre ir à Bienal nas excursões da escola, e então, desde que meu vício em leitura aumentou (e também criei o blog), essa época é praticamente o evento mais aguardado do ano (É.. rs).

Por motivos maiores (trabalho, vida-de-pessoa-adulta), não posso ir todos dias, mas é certo que nos finais de semana, estarei lá batendo ponto! A hora que esse post estiver indo ao ar, eu estarei gritando 'uhul Bienal, cadê vc, eu vim aqui só pra te ver'. Abaixo, segue algumas informações sobre o evento:
  • Sobre a Bienal
    A Bienal do Livro é o principal evento do mercado editorial e mais importante evento cultural do país. A Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro é uma iniciativa do SNEL – Sindicato Nacional dos Editores de Livros - em parceria com a Fagga Eventos e ocupa três pavilhões do Riocentro, em uma metragem de 55 mil m². O evento espera receber em torno de 600 mi visitantes; 170 mil estudantes.
  • A Bienal do Livro do Rio de Janeiro conta com 950 expositores e uma programação cultural plural, abrangente e sempre atual, que inclui bate-papos, sessão de autógrafos e apresentações de autores nacionais e internacionais.
  • 30 anos de Bienal do Livro do Rio
Em 2013, ao evento chega a 16ª edição e comemora 30 anos de sucesso. O SNEL e a Fagga I GL events exhibitions realizam a Bienal desde a 1ª edição, em 1983, que aconteceu no Copacabana Palace (a cara da ryquesa). São três décadas aproximando e estimulando o contato do público com o livro, promovendo a leitura e a educação.
  • XVI Bienal do Livro do Rio  (2013)
Com uma programação cultural desenvolvida para aproximar ainda mais o público do universo literário, a XVI Bienal do Livro Rio aposta em novos ambientes de interação com os leitores e prepara uma grade de eventos ainda mais diversificada e dinâmica. Consolidada como um dos principais marcos do calendário cultural do Rio de Janeiro, a Bienal acontece em 2013 entre 29 de agosto e 8 de setembro.
  • Alemanha, país homenageado
A Alemanha é o país homenageado da edição de 2013 –  realizadas em parceria como o Goethe-Institut. Em sintonia com a Feira de Frankfurt, que este ano homenageia o Brasil, a presença alemã na Bienal tem como objetivo intensificar o intercâmbio entre as duas nações, enriquecendo o encontro por meio de uma ampla oferta de atividades artísticas e literárias.
Além da presença dos escritores alemães na programação cultural, o que promoverá uma gama de diálogos com suas contrapartes brasileiras – tendo como pauta assuntos como ilustração de livros infantis, poesia, linguagens intermídia, literatura e viagemgraphic novels e multiculturalismo –, a Alemanha terá um estande de 400 metros quadrados do qual fará parte a exposição multimídia Alemanha de A a Z. As 26 letras esculpidas do alfabeto alemão, quatro delas em 3D, vão oferecer aos visitantes uma perspectiva bem-humorada do país – de “Alltag” (cotidiano) a “Zukunft” (futuro).

Esse ano temos muitos autores participando e o dia de hoje está especialmente carregado de gente boa - Nicholas Sparks, Emily Giffin, Matthew Quick, Carina Risse... Estou com medo (juro) de não conseguir conhecer todo mundo que quero!
** ** **
Além da Bienal ser esse grande evento onde a gente poe conhecer autores, autografar nossos livros, comprar livros e ter acesso a várias editoras em um só lugar, para mim, é uma das únicas oportunidades de conhecer outros blogueiros e aquelas pessoas que converso o ano todo só pelas redes sociais! E o mais legal é que a sensação de estar num lugar onde todos se unem pelo menos interesse - PELA LEITURA - é algo realmente emocionante #chora

Então minha galera, se você me encontrar algum dia lá pelos pavilhões do RioCentro, grite um HEY, EVELLYN! que eu adoooooro conhecer gente que conhece o blog e tudo mais! Lembro até hoje quando conheci o Alê Nunes na Bienal de 2011 quando ele veio com - Vc não é daquele blog...? Huhauhau Foi emocionante!  <3  Eu estarei andando por lá durante os dois fins de semana, com minhas amigas, então se me achar fale comigo porque eu também quero encontrar váarias pessoas por lá!

Promoção – Literários Anônimos


Quem está ai triste por que não vai à Bienal, pode colocar um sorrisão nesse rosto! Oito blogs se uniram e vão sortear uma sacolada de livros para um único sortudo ou sortuda :D

Ficaram mais animados agora, não é mesmo? Então vejam com é fácil para concorrer e participem!

• Promoção – Literários Anônimos.

• Prêmios:

- 1 Kit Aconteceu em Paris
- 1 Kit A Filha da Minha Mãe e Eu
- 1 Kit Conselho de Amiga
- 1 Kit Paperboy
- Livro A livraria 24 horas do Mr. Penumbra
- Livro Apegados
- Livro Cuco + Marcador
- Livro Refém da Obsessão

• Informações.

- Não esqueça de ler o Terms &Conditions que está incluso no Rafflecopter.
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil.
- A promoção vai de 30 de agosto a 30 de setembro.
- Será apenas um ganhador.
- Caso o ganhador mande os dados para o envio do livro errado, o mesmo será sorteado novamente.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo.
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma.
- O sorteado será anunciado neste post após o dia 30 de setembro de 2013.
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado.
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado.
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia , com a seguinte frase: "Sou #literariosanonimo e para me curar preciso ganhar uma sacolada de livros!"

a Rafflecopter giveaway

Eu Li: O Substituto (The Understudy)

Assim que eu soube do lançamento de outro livro do David Nicholls fiquei em polvorosa (u-hul). Todos estão cansados de saber que Um Dia é tipo o amor e sofrimento em forma de livro e eu amei a forma que o David conta suas histórias – vejam, ele me cativou totalmente escrevendo em 3ª pessoa! Então eu não quis perder tempo para ler (como eu fiz com Resposta Certa que até HOJE está esperando na minha estante). Eu li o 1º capitulo disponibilizado pela Intrínseca e achei tão legal que queria saber como continuava.

Stephen C. McQueen é um ator londrino que não tem muitas oportunidades na carreira, então, embora esteja no ramo desde a faculdade, suas atuações não foram muito mais longe que personagens ‘defuntos’ em séries policiais ou até, fantasiado de esquilo cantando em um DVD infantil. Bem, isso foi antes de conseguir papel como substituto do grande Josh Harper - sucesso absoluto, ator queridinho que tem tudo para bombar em Hollywood - em uma peça de bastante sucesso. Desde então, Steve aguarda sua ‘grande chance’ quando poderá substituir Josh e mostrar a todos seu talento. Bem, isso se algo impossibilitar Josh de comparecer, pois cara além da saúde de ferro, não larga mão do trabalho.

Ok, lendo minha pequena sinopse, você pode até pensar que Steve começa a elaborar um plano maléfico para fazer Josh sofrer um acidente e ter sua chance, mas não é isso que acontece, ora pois. Acontece que num desses estranhos acasos da vida, Steve acaba conhecendo a esposa de Josh, Nora e eles acabam se tornando amigos - pelo menos é o que Nora acha, mas a verdade é que Steve acaba se apaixonando por ela. Isso nem é um grande conflito moral pra ele, já que Josh não é o que ele pode chamar de 'amigo', o problema é que ele não pode simplesmente contar a ela que está interessado.
[Josh] – Diga... Como está a minha garota favorita?
[Nora] – Não sei, Josh... Quem é a sua garota favorita?
[Josh] – É você, claro. Ei, você não me viu cortando o bolo. 
A forma que a história é contada é muito interessante. O narrador acompanha a vida de Steve, obviamente, mas também gostei que é intercalado com algumas partes de 'roteiros' das atuações que Steve faz. E também não é só o romance - na verdade, o romance é apenas um coadjuvante no enredo. O grande lance do livro são as frustrações da vida de Stephen. O cara ama o que faz, mas obviamente vive frustrado por não ter uma chance (o que acarreta não só uma baixa auto-estima como também a falta de dinheiro). Além disso, Stev tem uma filhinha pequena, do casamento malsucedido, que é uma criança muito astuciosa! Eu adoro essas crianças que apesar da pouca idade conseguem ser tão perceptivas! Sophie é uma das personagens mais legais, mesmo quando ela faz bullying com o pai.
Precisava convencê-la de que tinha qualidades muito, muito mais desejáveis do que dinheiro, sucesso, viagens, status, carisma, uma imensa autoconfiança, charme, glamour, popularidade, virtuosismo sexual ou beleza física. Qualidades como...
O nome do filme? Missão Impossível! Huhuhu #EvellynMaligna
O que muito me agrada sobre a forma que David escreve é que ele consegue passar MUITA informação, mas de uma forma que aquilo não se torna descartável ou desinteressante, pelo contrário. Claro que as vezes você ta lendo aqueles detalhes e pensa ‘what-the-hell, pra que saber da dobrinha do pescoço quando ela se virou pra ele?’ mas a questão é que David faz com que isso passe sem que a gente ache desnecessário e eu acho que tudo que está escrito acaba servindo pra alguma coisa (mesmo que seja aumentar minha lista Sheldiônica (aquelas coisas que talvez eu nunca vá falar com alguém ou ter alguma utilidade prática, mas acho legal saber). O fato é que David escreve algumas respostas tão legais a algumas perguntas, que eu fiz uma lista só pra quando me perguntarem eu responder da mesma  forma, tão perspicaz.
– E aí... você está saindo com alguém?
– Não mesmo.
– Mas você  não se sente um pouco...?
– Não muito. Eu leio bastante, assisto a um monte de filmes, tenho TV de banda larga, a cabo [...]. Sou uma espécie de monge cercado de alta tecnologia. Na verdade, é bem divertido.
Essa é a resposta que eu precisava ter em mente! Embora eu meio que já diga a primeira parte...
Como era de sua natureza, de inicio Nora mostrou-se cética. Não gostava muito de ingleses [...]. Não gostava da atitude superior, da convicção complacente de que só o fato de ser inglês era algo notável, como se Shakespeare e os Beatles já tivesse feito o trabalho. E não, Nora não gostava do sotaque, que para ela sempre soava nasalado, falso e quebradiço.
Como podem perceber, Nora é LOUCA. COMO não amar tudo isso nos ingleses?? O.o
É um livro realmente delicioso de se ler. Eu, que só o lia nas-madrugadas, nem vi o tempo passar! Vemos situações cômicas, trágicas e tudo de uma forma muito 'real'.  Steve é um personagem numa fase bem crítica e achei que a abordagem da vida dele, que poderia ser totalmente deprimente, foi bem leve, com momentos mais ou menos intensos. Acho que esse livro tem bem o estilo comédia romântica, com uma boa dose de ironia. Eu também veria uma adaptação desse nas telonas! Não sei por que, mas o Steve me lembra um pouco o Alan Harper (a parte da frustração). AH, e eu sempre comento o final. Juro, leio David já esperando que alguma reviravolta louca e injustificável vai acontecer e me deixar sem dormir por conta de como as coisas ficaram e dessa vez não foi diferente. Ainda me pergunto o que aconteceu... Mas por isso e tantos outros motivos, o livro é ótimo. Leiam!

Promoção Como Eu Era Antes de Você


Hoje é o segundo domingo de agosto e é quando comemoramos o dia dos pais. Sei que nem todos podem passar essa data com o pai, mas gostaria de desejar um ótimo dia àqueles que podem fazer isso e também àqueles que tem qualquer outra pessoa representando esse papel em sua vida. O importante é ser feliz!

Feliz dia dos Pais!!!

E agora sim,vamos à promoção.O blog vai sortear, em parceria com a Editora Intrínseca, o livro mais recente da Jojo Moyes lançado por aqui. Como Eu Era Antes de Você é uma história linda sobre como somos capazes de influenciar pessoas - e vidas. Como é possível recomeçar e como alguém inesperado pode fazer a diferença na nossa vida. É uma história que vai fazer você se emocionar e também sentir raiva. Tenho certeza que depois de ler esse livro você verá algumas situações com outros olhos.

Para concorrer, é só seguir as instruções pelo Rafflecopter, twittar todos os dias e torcer ;) TODAS as entradas são livres, faça as que preferir!

a Rafflecopter giveaway

Eu Li: A Marca de Atena (The Mark of Athena)

Continuando a saga ‘Os Heróis do Olimpo’ esse livro começa exatamente do ponto onde o anterior, O Filho de Netuno, para – e quem leu sabe que ele para num momento ‘ohhh, e agora, cadê o próximo?! Como-vou-viver-até-lá.’

Nesta terceira aventura, finalmente vemos o encontro entre os acampamentos grego e romano e dessa vez, a história é contada com o foco em quatro personagens: Percy, Annabeth, Leo e Piper. No fim de O Filho, vemos o navio-voador do Acampamento Meio-Sangue que traz Jason, Píper, Leo e Annabeth chegando ao Acampamento Júpiter e então a história segue daí. Eles estão nervosos com a ‘receptividade’ que irão receber, mas isso se mostra ser o menor dos problemas. É complicado fazer um resumo desse livro sem soltar spoilers porque a própria sinopse dele não revela muito, então vou me controlar.

Como o nome do livro sugere – e como certa revelação no livro anterior também, Annabeth é a personagem em destaque nesse volume. Ela tem a grande missão de descobrir e seguir a marca de Atena/Minerva (que é a mãe dela, oras) e salvar o mundo de uma das desgraças que Gaia/Terra pretende fazer. Além da marca, os sete semideuses também estão envolvidos mais-uma-vez-novamente numa missão de grande importância para a salvação da humanidade! Eu tenho é muita pena desse grupo porque a maioria deles não tem nem 17 anos e vivem envolvidos em missões que definem o destino do resto dos mortais. Imagine o drama? Acho que é muita pressão.
Talvez a história terrível tornasse necessário construir coisas bonitas, para mascarar os aspectos mais sombrios.
Logo nos primeiros capítulos a ação começa e aí é uma surpresa atras da outra. Eu nunca sei o que esperar... As partes narradas sobre o Leo eram as que mais me divertiam, porque ele é um dos que mais gosto (junto com Jason, mas não temos narração com ele, então..). E embora eu ainda sinta aquela leve implicância com Percy e Annabeth (é), devo admitir que nesse livro os dois me ganharam. Acho que eles formam um casal forte e fofo, fiquei realmente comovida com eles.
Estavam sozinhos, exceto pelo treinador Hedge, que fora de novo para o tombadilho superior cantando a música de abertura de Pokemón. O treinador havia mudado a letra para 'Temos que matar', e Leo sinceramente não queria saber por quê.
Golpe baixo citar Pokemón, só digo isso!
Bem, devo confessar que passei mais da metade do livro sem saber o que era a tal ‘marca de Atena’ – mesmo depois que a explicação é dada! As vezes a minha imaginação viaja mais do que o necessário e aí quando me liguei no que era a marca fiquei ‘ahhh, ta!’. Mas eu nunca sei o que esperar do andamento dessa série, então achei tudo incrível e inesperado. E como sempre, gosto da amizade entre eles. Como o grupo ficou maior nesse livro, surgem vários embates. Tem certo conflito de egos entre Percy e Jason (Teaaam Ja..), tem Frank e Leo, que não conseguem se entender devido aquela coisa com Hazel, tem Piper - se sentindo perdida, e claro, Annabeth tendo que carregar o peso do mundo nas costas.
- Lorde Baco, lembra-se de mim? [...]
- Ah... sim. John Green?
- Não, Jason Grace.
- Que seja.
Ri mt com essa singela referência/homenagem feita por titio.
Bem, cada um tem o JG (ohoho) que prefere.
Como o esperado, esse livro me deixou com grandes expectativas pelo próximo, mas ainda acho que dos três lançados, esse é o que tem um final mais – ok, posso respirar e aguardar. Claro que estou ansiosa por A Casa de Hades, só estou dizendo que ele não termina num momento ‘e agora?’ e sim em um momento de ‘ok, agora temos um plano, vamos nessa.’

PS: Sou a única que não consigo deixar de pensar em como seria fantástico se meu professor de História fosse ninguém menos que Rick Riordan? Fico lendo os livros dele e pensando: meu Deus, imagina poder dizer 'Rick Riordan? Ah, foi meu professor!'.

PS¹: essa capa é muito amor gente! Adoro como as capas dessa série refletem exatamente alguma cena do livro! Se eu tivesse prestado mais atenção antes de ler, teria ficado ainda mais emocionada...Fantástica, linda e detalhada é pouco para descrever!

Eu Li: Dizem por Aí (Rumor Has It)

Continuando a série Girl  Boy, esse livro conta a história de Ashley, a amiga mais ousada das quatro, um total oposto a Sarah, que conhecemos no 1º volume da serie. Como se trata de uma serie em que cada livro é narrado por um dos amigos, não há necessidade de acompanhamento, embora seja bom ler na ordem porque os livros se passam em cronologia. O bom é que a editora Seguinte não está demorando a lançá-los.

Ashley Greene (não, não é a de Crepúsculo) é a garota bem resolvida do grupo. Ela fica com quem quer, não tem problemas em tomar atitude e considera isso uma coisa boa. Ela não é a melhor aluna, mas se esforça no que realmente a interessa. Com o fim do semestre chegando, ela precisa fazer um trabalho de fotografia que pode ajudá-la a se inscrever numa boa faculdade, coisa que ela nem havia pensado, mas de repente passou a ser algo que ela queria e se achava capaz de fazer.

Gostei que embora o foco seja toda a coisa com os garotos, como ela acaba ganhando uma má fama por algo que ela sempre fez e sempre foi ‘normal’, a história de Ash também tem grande foco nos conflitos familiares e escolares de um adolescente. E acho que é sempre mais interessante quando um livro aborda esses assuntos e não só os ‘relacionamentos amorosos’ (ou a falta dele). Como era de se esperar, as amizades também se demonstram muito importantes nesse livro e eu realmente adoro isso. Também gostei que a personagem não se faz de vítima, pelo contrário. Ela consegue se manter firme a seus princípios, sabe reconhecer onde pode (e precisa) mudar e corre atrás disso. Ela é mesmo uma garota de atitude e sabe assumir o que faz.
"... Não ligo a mínima para o que os outros dizem. Ou escrevem."
"Bem, eu acho que você é incrível", ela declarou "E quem começou esses boatos é um imbecil."
Mordi o lábio para não chorar. Aliás, eu não queria só chorar, queria soluçar alto e em bom som. [...]
"O que eu faria sem você?"
Não sei se eu já estava acostumada a narrativa da autora ou ao estilo bem ‘vida-real’ que Ali usa, mas nesse volume não senti nenhum pouco aquele choque inicial que tive com Nada é Para Sempre. Comecei a leitura bem acostumada com a linguagem e tal. A tradutora é a mesma, então acho que eu mudei. Acredito que, acompanhando uma série, você acabe ficando ‘íntimo’ não só dos personagens como também do estilo do escritor. Uma coisa que notei, é que Ali consegue mostrar bem o crescimento pessoal de seus narradores. Foi assim com Sarah e o mesmo aconteceu com Ashley. Pela leitura a gente percebe bem que ela é frágil, apesar de se mostrar tão 'durona'. Foi uma ótima caracterização e eu pude sentir os dilemas da personagem.

Apesar do tema desse livro ser mais ‘polêmico’ que o anterior, não fiquei chocada como poderia imaginar. Acho que os conflitos familiares entre Ash, a mãe e irmã ganharam muito mais minha atenção do que a coisa toda com fofocas ou atitudes mal pensadas (que a levaram a ficar mal falada) da personagem. Só em um momento achei que o livro mostrou que não é um livrinho YA comum, e sim algo escrito pela mulher que transformou Skins em livro (ui).

Uma coisa fofa no livro (sim) é a relação de Ashley com a irmã mais nova! É difícil ler isso, geralmente irmãos estão sempre brigando e nesse livro, se por um lado ela vive em conflito com a irmã mais velha, com a outra é só amor! E também vou deixar registrado que o final desse livro é tão legal que me fez dar um gritinho (ando dando mt gritinhos de emoção com minhas leituras... Acho que estou enlouquecendo). E principalmente, esse livro tem um dos raros casos de 'EPÍLOGOS' que eu não odiei - eu até gostei, então, todos os créditos a isso.