Eu Li: A Queda dos Cinco (The Fall of Five)

A Queda dos Cinco é o quarto livro da série Os Legados de Lorien. Se você não leu os livros anteriores, a resenha pode conter spoilers.
Vamos fazer aquele resumo básico da história. Esse livro começa mais ou menos num momento do final do livro anterior. Dessa vez, temos como narradores Sam, John (4) e Marina (7). Eu adoro essa visão múltipla porque nos permite conhecer vários aspectos da história que ficaria impossível saber se tivéssemos só um narrador. Acho até que por isso passei a gostar mais da série, por sair desse foco único – e convenhamos, Quatro as vezes é um maletinha. Então, com a Garde remanescente quase toda reunida, eles precisam treinar para a grande batalha e também encontrar o membro restante. O livro já começa com bastante ação (vem sendo assim desde o anterior) e algumas surpresas logo no inicio me deixaram tão feliz!

Fiquei surpresa com Sam como narrador porque as partes dele são realmente legais, ainda mais porque ele é o humano no meio daquele monte de aliens com superpoderes, então acho que a visão dele trás um pouco de identificação. E é surpreendente notar como Quatro - que sempre foi meio bocó - cresceu durante a série e aparece como uma figura de liderança. Dá até orgulho (aê, garotão - Sarahfeelings). Meu personagem favorito na série continua sendo o número Nove! Ele é aquele tipo sem-noção que faz antes de pensar e vive arrumando confusão, mas acho que ele é um ótimo contrassenso ao estilo líder que pensa antes de fazer de John.
- Sabe, não acho que você e seu pai sejam de verdade espiões mogadorianos ou coisa do tipo. No jantar, eu só estava bancando, hã, o advogado do diabo.
- É. obrigado.
- Quer dizer, se eu fosse um mogadoriano recrutando espiões, escolheria humanos um pouco mais fortes, entende?
- Aham - respondo, cruzando os braços. - Você não sabe mesmo em que momento de um pedido de desculpas calar a boca, não é?
Uma coisa que venho achando incrível nessa série, é como ela fica melhor a cada livro. Sei que isso pode parecer obvio, mas é fato que vemos muita série começando de forma fantástica e perdendo o gás no decorrer e acho que neste caso, é bem o contrário (que bom!). No primeiro livro, achei a ideia boa e decidi continuar acompanhando para ver onde aquilo ia dar e agora, depois de passar pelos livros anteriores, vejo que a série realmente está chegando a algum lugar. Não sei se deve-se ao fato de eu não ler muito esse tipo de leitura, mas acho que a série está indo por um caminho bem surpreendente! Eu nunca sei o que esperar de cada livro. E A Queda dos Cinco acabou virando meu livro favorito porque ver todos juntos, a interação entre eles e toda a história que ficamos conhecendo... Realmente fantástico!

Esse é o livro que nos dá uma grande visão sobre todos os acontecimentos que levaram ao fim de Lorien e também a formação da Garde e ainda assim, deixa um mega ponto de interrogação em relação a algumas coisas! Eu realmente adorei as reviravoltas (são empolgantes) e a forma que a história está sendo conduzida deixa qualquer leitor ávido por mais....

Agora, eu terminei de ler esse livro com um impulso assassino! Vocês não tem ideia do que acontece... JURO! Eu cheguei a desconfiar de algumas coisas durante a leitura, mas é impossível prever e minha vontade foi de apenas MATAR o autor! Estou ainda mais ansiosa pela continuação e não quero nem pensar no que pode conter nela - sinta o paradoxo.

Pra finalizar, vou mais uma vez citar que acho que essas traduções estão criando uma confusão! A Queda dos Cinco faz ter uma ideia bem mais assustadora do livro e não está certa. Neste caso, é um mudança tão sutil, mas esse S (transformando o DO em DOS) faz toda diferença no sentido!... Entendo que agora que eles já começaram fica difícil mudar tudo, mas só estou deixando marcado que ISSO NÃO ESTÁ CERTO e eu fico nervosa com esses títulos!

Vivi Leu: O Atlas do Amor (The Atlas of Love)

“Família não é uma questão de sangue, mas de destino. Não dá pra escolher.”


O Atlas do Amor foi o primeiro livro da Laurie Frankel publicado, mas o segundo que eu li. O primeiro que li, Adeus, por enquanto, já foi resenhado aqui no blog.

A Laurie é dessas escritoras que eu admiro por sempre propor algo novo e original em suas histórias. São histórias do dia a dia que nos tocam pela simplicidade e veracidade dos acontecimentos. Eu amei O Atlas do Amor tanto quanto Adeus, por enquanto, os dois entraram na minha lista de livros top favoritos da vida.

Jill e Janey se conheceram no início pós-graduação quando iriam começar a dar aulas na Universidade e logo se tornaram amigas. Não por afinidades a princípio, mas pela necessidade de ter amigos ou alguém para cozinhar, rs.


“Ninguém sobrevive à pós-graduação sem aliados. A pós é como a guerra, a diplomacia internacional ou os últimos anos da escola – um terreno perigoso contra o qual ficamos indefesos sem um mínimo de ajuda. Para isso eu tinha Jill. E, também como na guerra, na diplomacia internacional e na escola, há inúmeros arqui-inimigos na pós. Todo mundo tem um. A nossa se chamava Katie Cooke.”

Katie pode ser considerada a “cdf” da pós, sempre bem arrumada com cores combinando, tem respostas para todas as perguntas feitas na aula e senta sempre na primeira fileira ou perto do professor. Ela foi motivo de muita gargalhada para Janey e Jill até que tentou se aproximar com a desculpa de querer aprender a cozinhar. Sem saber como dizer não, elas aceitaram e por incrível que pareça não se desgrudaram mais. Katie queria aprender a cozinhar para casar, mas nem ao menos tem namorado, como ela mesmo diz: “Esperando impacientemente. E me preparando nesse meio-tempo”. Ao longo da história nos divertimos muito com as diversas tentativas de Katie que além de tudo é mórmon e quer encontrar um namorado da mesma religião. 

Jill é a mais maluca das três amigas, com seus 27 anos se envolveu com um aluno de 20, Daniel Davison, e estava completamente apaixonada. Não é uma grande diferença de idade e o relacionamento deles estava ótimo até Jill engravidar. Daniel não se sentia preparado para ser pai e lidar com uma família e Jill se viu desesperada sem saber o que fazer. O apoio das amigas foi fundamental para sua decisão de ter o bebê, mas isso resultou no fim de seu relacionamento com Daniel que simplesmente “meteu o pé”.

Janey parece ser a mais normal das amigas, não estava desesperada para casar nem prestes a dar a luz. Por ser a mais sensata (e a única que sabe realmente cozinhar, rs) insistiu para que Jill tivesse o bebê e se propôs a ajudar no que pudesse. Katie também ofereceu sua ajuda, pois Jill não poderia largar a pós-graduação e deixar de aulas. Resolveram então morar juntas para que pudessem se revezar para cuidar do bebê.

“As pessoas gostam de dizer que nada é mais importante do que a família e amigos de verdade são como uma família.”

E o pequeno Atlas nasceu... e com ele começou a loucura na vida dessas mulheres. 

“Ninguém parecia surpreso por ver nós quatro, sem nenhum homem à vista, nenhuma envolvida romanticamente com a Jill, mas todas claramente pretendendo criar o bebê. Ninguém perguntou pelo pai; ninguém olhou para nós com cara estranha. É, acho que os tempos são outros mesmo. (...) Qualquer pessoa que olhasse para nós podia ver que éramos uma família.”

As três precisavam trabalhar e estudar e para isso organizaram seus horários de modo que uma sempre estivesse disponível para ficar em casa com o bebê. Todas se sentiam verdadeiramente como mães. E elas realmente eram. 

Mas será que as amigas estavam realmente dispostas a abrir mão de suas prioridades por um bebê que não era realmente delas? Será que Jill se sentiu confortável com tantas pessoas criando seu filho? 

O Atlas do amor é realmente uma linda história de amor e amizade, carinho e cuidado com aqueles que queremos bem. Eu me emocionei em várias partes da leitura e os personagens coadjuvantes que aparecem são realmente especiais e importantes. A avó de Janey é incrível, uma senhorinha que me fez rir e chorar. Além disso, me identifiquei com as loucuras do mundo acadêmico, que não é muito comum de ser retratada em livros. É uma história inteligente e apaixonante que todos deveriam ler.



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Eu Li: Paixão Sem Limites (Fallen Too Far)

Eu conheci esse livro da Abbi Glines antes mesmo de saber que ele seria publicado por aqui. Quando a editora Arqueiro anunciou que traria a serie para cá eu fiquei apenas dando pulos de alegria! Tinha lido o livro em inglês no ano passado e meu amor por esse NA foi tão grande que eu tive (com gosto) que ler a versão traduzida!! E agora vou escrever sobre esse livro que é, por enquanto, meu NA favorito dentre os que li.

A história é narrada pela nossa protagonista Blaire Wynn. Ela tem 19 anos e acabou de enterrar a mãe. Como teve que vender tudo que tinha (menos o carro), Blaire vai ao encontro do pai - que a abandonou 5 anos antes - para pedir ajuda/abrigo. O pai em questão, agora vive com a nova esposa e os filhos dela numa casa mansão na paradisíaca Rosemary Beach, na Florida. Chegando ao endereço, Blaire não encontra o pai e sim uma festa rolando. Mas ela esta sem dinheiro para reclamar ir para outro lugar e então tem que ver que tipo de mal entendido pode ter ocorrido. O que Blaire não esperava, era que o enteado do pai viria a ser alguém tão importante nessa nova fase da vida dela. Blair se sente ‘hópede-não-convidada’ então o que ela pretende é arranjar um emprego rapidamente juntar uma grana e ir morar sozinha assim que possível. Ela logo consegue emprego no Country Club da cidade e enquanto lida com o assédio dos clientes – em especial o filho do dono do estabelecimento – Blaire tenta não surtar com a relação estranha que desenvolve com seu irmão postiço. Ele parece não gostar dela, mas algumas de suas atitudes dizem o contrário.

Blaire é uma protagonista que, como não poderia deixar de ser, tenho altos e baixos. Parece que tenho birra com todas essas moças que fisgam os carinhas mais gatos da literatura juvenil, mas é meio difícil entendê-las (e eu sou mulher...). Ela é bem nova, mas já passou por situações bem difíceis para uma adolescente e o que acho interessante no drama dela é que são situações bem familiares e não coisas envolvendo relacionamentos amorosos (por enquanto). Muitas vezes ela tem atitudes paradoxais, mas eu super compreendo a onda de emoções que ela passa durante o livro e acredito que diante as mensagens, ela lida até bem com tudo. 

Agora um trecho em defesa de Blaire (olha como sei ser justa). Acho que Blair tem a dose certa de vulnerabilidade com desconfiança devido ao que passou na vida. Vi gente falar que ela promete ser uma garota forte e durante o livro despenca, mas acho que é exatamente isso (a mistura de força e fraqueza) que faz dela tão real. Ela é nova, mas acho que toda mulher, independente da idade, principalmente quando envolve relacionamentos amorosos, acaba tendo atitudes contraditórias e momentos de indecisão e falta de certeza. Não é fácil! Então admiro muito a personalidade da personagem, mesmo sem concordar com algumas atitudes.
Eu não seria capaz de ir para a cama com ele sem lhe dar um pedacinho do meu coração. Ele já estava se insinuando lá para dentro. Se eu o deixasse ter o meu corpo, ele poderia me machucar de um jeito que ninguém jamais conseguiria.
Rush Finlay, o nosso mocinho-badboy-favorito. Ele é o enteado. E ele tem um motivo bem especifico para odiar Blaire - que cai por terra logo que ele a conhece. Rush é filho de um famoso astro do rock e ele é o dono da mansão que o pai de Blaire mora. Rush é um tipo de personagem-masculino bem clássico de NAs. Ele é lindo, tem uma aura misteriosa, é tatuado, rebelde, rico e todas as garotas caem de joelhos (cansamos de ver isso), mas algo nele me encanta e ele me fisgou completamente (acho que é o fato de ter sangue rock'n'roll. Há). Ele comete ERROS estrambólicos várias vezes durante o livro e eu tinha vontade de socar a cara dele, mas ele sempre pedia perdão e vocês sabem como me sinto em relação ao amor. Eu PERDOO tudo! Enfim, eu senti raiva da primeira vez que li e agora que reli, novamente notei como ele tem atitudes equivocadas e eu só não fiquei com ódio mortal porque ele consegue ser muito fofo quando quer.
Rush pegou uma cerveja e se acomodou na cadeira à minha frente. Fiquei observando enquanto ele encarava o próprio prato, depois erguia os olhos para mim.
-Se tiver horrível, não precisa dizer. Meu ego não vai suportar.
É o tipo de livro que você pega pra ler sem nenhuma pretensão e quando nota, já está virando a madrugada, porque além da autora ter uma escrita bem cativante (de um modo simples e natural), a história realmente tem ganchos bons e você simplesmente não consegue parar até saber o que esta acontecendo. Sem contar que o livro todo tem um mistério que todos na cidade parecem saber, MENOS Blaire (e nós, porque estamos lendo o pov dela!).

Quando finalmente descobrimos o grande segredo (e é um bom segredo, acredite), as coisas ficam bem dramáticas, mas eu realmente não gosto da atitude de Blaire diante a situação. Não posso dizer o motivo nesta resenha, mas direi na de Tentação Sem Limites - que sairá mês que vem!

Eu Li: Perdão, Leonard Peacock (Forgive Me, Leonard Peacock)

Perdão, Leonard Peacock é o segundo livro de Matthew Quick lançado pela Intrínseca e o primeiro livro que leio do autor. Esse é o 4º livro do autor e eu não sei como ele era no primeiro livro (O Lado Bom da Vida), mas realmente adorei o Matthew que conheci nessa leitura.

Vou começar a resenha me explicando. É difícil, para mim, escrever sobre esse tipo de leitura, por diversas razões. Acredito que de modo geral, esse seja mesmo um livro com um conteúdo complexo de se discutir e isso já torna qualquer tipo de avaliação mais complicada. Particularmente, tenho altos e baixos com o tema, então, foi exatamente assim que me senti enquanto lia, lidando com altos e baixos, enquanto conhecia a história narrada por nosso protagonista Leonard Peacock.

Vamos àquele resuminho básico e sem spoilers sobre o enredo: Leonard é um adolescente que acorda numa manhã qualquer (ou não exatamente) e decide que vai matar um ‘colega’ de escola e então se suicidar. Mas ele tem um plano e antes de cometer o homicídio-suicidio ele precisa se despedir de 4 pessoas que considera importantes em sua vida.

Então, Leonard sai de casa rumo a escola e durante o dia, vai encontrando essas pessoas que precisa se despedir e também nos conta em que situação conheceu a pessoa e como o relacionamento entre eles se desenvolveu nesse tempo. Uma coisa interessante durante a narrativa é que o autor usa muitas notas de rodapé pra nos explicar a história. Eu costumo gostar muito de notas de rodapé, mas teve um momento logo no inicio que elas começaram a me irritar porque algumas são realmente longas (ao ponto de se estender por uma folha inteira). Isso foi só no inicio, porque, mal ou bem, as notas nos obrigam (pelo menos eu sou assim) a parar a leitura pra saber o que contém nela e como isso estava muito recorrente, me deixou nervosa. Mas depois de um tempo, você acaba se acostumando com as interrupções, afinal, são 70 delas! Esse recurso, me lembrou John Green em seu Teorema Katherine (que adorei as notas). Alias, por esse mesmo motivo, a escrita de Matthew me lembrou bastante a de John, pois ambos usam esse recurso para nos deixar a par de fatos da história. As notas deixam as interrupções marcadas e ao mesmo tempo deixa o leitor decidir se quer saber mais ou não (eu recomendo que você leia no momento certo porque as notas estão lá para isso!).

Foi um livro que li muito rápido e absolvi muito da história. Adoro quando isso acontece! Ele tem uma narrativa e um enredo que nos faz querer saber mais e não da vontade de parar. Gosto quando consigo ler muito sem cansar – e considerem que a trama desse livro não é fofinha nem nada do tipo – então dou todos os méritos ao autor, por conseguir escrever algo tão pesado e ainda assim com tamanha leveza que a gente consegue ler de uma vez só.

Agora vamos aos fatos sobre o livro. O protagonista é um adolescente um tanto quanto perturbado (lógico, ele quer matar e se matar) e eu tenho problemas pessoais com gente que quer se matar (e também com gente que mata, mas acho que vocês entenderam). Acho que é uma coisa muito radical e minha religião não permite por mais que eu seja compreensiva não consigo aceitar. Digo, ele tem seus motivos e lendo você consegue entender, mas eu não aceito e ponto. Como já vimos na TV, nos jornais e em outros livros do tipo, basicamente o motivo é o bullying e isso é outra coisa que me irrita ao ponto de me deixar irracinal e sem vontade de me explicar. Achei a ideia de Matthew fantástica, mas a leitura me faz pensar em quantos outros adolescentes fazem realmente esse tipo de coisa porque realmente passam pelas situações que o garoto passa e isso me deprime1.

Eu entendi que ele passou por coisas que ninguém deveria passar na vida e posso ser insensível por não aceitar, mas teve um momento do livro – e foi no momento que li aquele trecho, que estava pensando exatamente como um colega diz a ele:
Problemas de Primeiro Mundo. É isso o que você tem.
E eu estava sentindo exatamente isso, o que é totalmente paradoxal, porque eu já tive um tipo de problema que as pessoas poderiam pensar exatamente assim de mim e no entanto, eu superei e a vida é assim. Então eu fico muito P-da-vida com gente assim (que acha que tem o-maior-problema-do-mundo) e ao mesmo tempo, super compreendo porque para quem vive, sempre temos o-maior-problema-do-mundo. Então essa leitura me deixou assim, com esses sentimentos paradoxais e pensando muito sobre a vida que eu levei/levo/levarei.

É interessante notarmos os relacionamentos que Leonard tem com as pessoas que quer se despedir. Ele as considera importantes na vida dele, mas acho engraçado/trágico que algumas delas realmente não o veem com toda essa consideração. 

Meu personagem favorito do livro é Herr Silverman, sem nenhuma dúvida. É aquele tipo de personagem que dá orgulho de ler, e me faz ter vontade de agradecer o Sr. Quick por tê-lo escrito. Além disso, o cara é um professor numa escola pública americana e isso me enche de orgulho! Gosto de imaginar que existem muitos desses professores por aí. Do tipo realmente bons e interessados e que MUDAM seus alunos. Entrou pro meu TOP 1 de Melhor professor dos livros que já li.

Eu não chorei. Confesso que cheguei perto em um momento no final, em uma passagem relacionada não só ao protagonista, mas também ao professor mais sensacional que já li em livros. Foi algo que precisei me controlar pra não derramar uma lágrima (consegui!) mas me fez suspirar e falar ‘ahhhhh’. É um livro sobre bullying. É um livo sobre suicídio. É um livro sobre segundas-chances e sobre pessoas fascinantes que as vezes temos a oportunidade de conhecer no decorrer da vida.

A minha sensação final ao terminar a leitura foi um grande WTFH! Terminei faz menos de 24 horas e ainda não consigo aceitar que terminou daquele jeito. Eu tenho vontade de entrar na cabeça do Quick e desvendar o que realmente aconteceu após a cena real final e não ter que montar um quebra-cabeças imaginário pra tentar dar um fim decente a história! Conversei com meus amigos do Clube sobre isso e tal, mais ainda estou inconformada com aquele fim. É terrível.

BUT o livro é ótimo e eu só recomendo que você leia, tipo, para ontem. É um livro um tanto quanto perigoso, dependendo de como você o interpretar, mas acho que somos leitores espertos e experientes o suficiente para pegarmos o melhor da história e levar para a vida.

1 – e eu estou escrevendo e pensando como Leonard, agora. OMG!

Retrospectiva Literária 2013


Esse post não está saindo na data que deveria, mas como fiz a Retrospectiva Literária do Pensamento Tangencial nos dois anos anteriores, não queria deixar de fazer, mesmo este ano tendo sido um não tão produtivo em relação às leituras! Vamos a pequena listinha sobre minhas leituras de 2013 e espero que 2014 seja um ano igual ou melhor!

1. A aventura que me tirou o fôlego: Vou continuar citando tio Rick. Li dois 'Heróis do Olimpo' esse ano que passou, mas acho que pelo contexto geral fico com A Casa de Hades, embora A Marca de Atena também seja sensacional.

2. O terror que me deixou sem dormir: Eu não leio terror porque faço muita questão das minhas noites de sono.

3. O suspense mais eletrizante: Não sei se ele é exatamente um suspense, mas é eletrizante: Garota Exemplar sem nenhuma dúvida. Ameeeeeeei esse livro!

4. O romance que me fez suspirar: Leio muito romances, mas se é pra falar em suspiro, vou citar Fallen Too Far porque eu realmente suspirei com Rush Finlay.

5. A saga que me conquistou: Não comecei nenhuma saga que tenha me conquistado este ano, mas definitivamente o segundo livro de A Seleção: A Elite me fez gostar ainda mais dessa história! Muito massa!

6. O clássico que me marcou: Sem vergonha de admitir que não li clássico... Mas quem sabe algum livro que li não acabe virando clássico daqui ha um tempo, huh?

7. O livro que me fez refletir: Acho que Meu Amor, meu Bem, meu Querido me fez refletir em algumas passagens...

8. O livro que me fez rir: Definitivamente o troféu 2013 vai para Faça Seu Pedido!! Não lembro de rir tanto com um livro fazia teeempos! Outro que me divertiu a lot foi Fiquei com Seu Número, Sophie sempre arrasa!

9. O livro que me fez chorar/me deixou emocionada: Claro que foi Como Eu Era Antes de Você. Jojo sabe me emocionar e já estou desejando o novo dela ^^

10. O livro de fantasia que me encantou: Não li nada no gênero.

11. O livro que me decepcionou: Princesa de Gelo e Cidade dos Ossos. Tinha grandes expectativas e isso é o começo do fim.

12. O livro que me surpreendeu: Vou citar Alta Tensão porque era um livro que li sem expectativas e acabei gostando bastante do enredo e da escrita do autor!

13. O thriller psicológico que me arrepiou: Vou citar o mesmo lá de cima, que é exatamente assim: Garota Exemplar.

14. O livro mais criativo: Vou falar um livro que li e amei com a vida: Juliete Nunca Mais (e acreditem estou com ciumes de escrever aqui e divulgar pro mundo). Esse livro esta disponível gratuitamente num site, mas fez tanto sucesso que ganhou versão física (e obviamente eu tenho - não podia perder a chance de tê-lo na estante) e tem uma história tão bacana que eu tenho vontade de ler toda hora! Alias, fez tanto sucesso que ganhou 2ª temporada, e eu to preparando meu psicológico pra ler!

15. O melhor HQ: Nunca li nada nesse gênero.

16. O infanto-juvenil que se superou: Bem, acho que vou citar o de sempre: Diário de uma Garota Nada Popular vol. 2. Acho esse série tão fofa e divertida!

17. O livro que mudou a minha forma de ver o mundo: Tenho uma forma de ver o mundo bem especifica e também sou teimosa ao extremo então é difícil algo me fazer mudar... Mas pela história diferente e pelas reflexões vou citar Como Eu Era Antes de Você, que me mostrou algo que eu nunca pensara - e o Meu Amor, meu Bem, que já citei e me trouxe reflexões sobre a vida.

18. A capa mais bonita: Amo a capa de faça Seu Pedido, Como eu Era Antes de Você, A Casa de Hades, Fallen Too Far e Cretino Irresistível - adoro que é p&b e tão significativa.

19. A frase que não saiu da minha cabeça: "Você não pode me dizer o que devo sentir." - Pandemonio

20. O(a) personagem do ano: Amei Rush, apesar dele não ser 'fofo' o tempo todo. E Amy, que é uma safada, mas adoro a mente maligna dela!

21. O casal perfeito: Rush e Blaire 

22. O(a) autor(a) revelação: Gabito Nunes e Abbi Glines.

23. O melhor livro nacional: Até eu te Encontrar, da Graciela Mayrink.

24. O melhor livro que li em 2013: Não consigo escolher! Acho que li bons livros em 2013, ao mesmo tempo, nenhum que eu diga ohhhhh (embora Juliete e Fallen Too Far estejam para sempre no meu ♡)

25. Li em 2013: 44 livros.

26. A minha meta literária para 2014 é... Espero ler alguns livros que estão encostados na minha estante, principalmente aqueles que eu queria muito ler antes de comprar e acabei comprando e nunca lendo. Vou deixar o número em 45.

E que venham as leituras de 2014!
Feliz Ano Novo!!