Projeto 52x5: Semanas #42 a #47

meme do blog Devaneios e Metamorfoses


Semana 42: Quer acertar no meu presente? Então me dê...
5- sapatos.
4- roupas, mas é melhor saber meu gosto.
3- DVDs de filmes ou shows.
2- Maquiagem.
1- Livros.

Semana 43: Músicas que eu não canso de ouvir:
5- Trilha sonora de 'De Repente é Amor'
4- Issues - The Satudays
3- Algumas das Pussycat Dolls
2- Everybody Knows - Jhon Legend
1- Falling in Love - Mcfly

Semana 44: Meus vilões preferidos são:
5- Magneto - X-Men
4- Darcy Rhone (ela nem é vilã, mas enfim)
3- Rainha Má - Once Upon a Time
2- Jaffar - Aladin
1- Sou legal, gosto das pessoas boazinhas.
.
Semana 45: Lembra a minha adolescência:
5- Amigos e caminhadas.
4- Conversas sobre qualquer bobagem.
3- Grama (ahahaha)
2- Incertezas (mas isso permanece até hoje).
1- RBD.

Semana 46: Parece que todo mundo sabe ____, menos eu:
5- Dirigir - bem eu sei, mas tem pessoas e postes e animais pelas ruas, e calçadas e portões...
4- Desenhar
3- Jogar esportes com bola
2- Amar
1- Viver

Semana 47: Quando estou apaixonado(a) eu...
5- Fico mais idiota que de costume.
4- sofro.
3- choro.
2- tenho comportamentos bipolares.
1-  Ah, eu nunca me apaixono! Ou pelo menos, evito ao máximo...

Eu Li: Longe Demais (Going Too Far)

Longe Demais é o livro, já lançado por aqui, da Jennifer Echols que eu mais queria ler porque sempre vi boas criticas em relação a ele. Recebi o livro da Editora Pandorga para análise.

Meg está no ultimo ano do colegial e é uma garota-problema. Ela trabalha no restaurante lanchonete dos pais no turno da manhã e estuda a tarde  Tudo que ela quer é ir para a faculdade para se ver livre da cidade que vive, do passado que tem. Meg é revoltada com uma situação em sua vida e devido a isso está sempre se metendo em confusão. Depois de ser pega com os amigos e o pseudo-namorado numa área proibida, ela acaba presa. Os pais dela já não sabem mais como lidar com a situação e praticamente lavaram as mãos.

Como punição, Meg tem que passar sua semana de férias de primavera fazendo rondas com o policial After - que a prendeu - no turno da madrugada. Ela fica super irritada em perder suas férias tendo que cumprir pena, mas não tem outra alternativa e conhecer After pode não ser uma punição tão ruim assim.

Meg é uma garota bonita e um tanto quanto exótica com seus cabelos índigos. Ela está acostumada a receber atenção dos rapazes e não tem vergonha de fazer o que tem vontade, mesmo que isso a ponha em risco. A rebeldia dela é uma incógnita até meados do livro, quando ela começa a revelar seu passado em conversas com After em suas rondas noturnas. Meg é uma boa protagonista e narradora, mas acho que a personalidade dela é muito bipolar em alguns aspectos, principalmente a forma como lida com seus sentimentos - certo, todos somos bipolares em relação a sentimentos. Acho que ela é muito vidaloka para meus padrões e as vezes ela parece muito distante. A relação que tem com os pais, a forma com que lida com amizades e relacionamentos. Eu sou uma pedra de gelo, mas pelo menos descongelo fora do refrigerador enquanto ela é uma rocha imperfurável (haha, okay, acho que After consegue um milagre).

Foi uma surpresa quando é revelado o motivo, mas ainda assim eu não achei a justificativa válida. Quer dizer, é ruim julgar o problema de cada um e a forma que se enfrenta a situação, mas nessa leitura eu simplesmente não consegui achar justificável. Poxa, até eu com meus dramas_de_vida não sou tão péssima assim!
- Obrigada, Tiff, mas ainda assim não é bom.
- Então por que você está fazendo? - ela gritou.
Uma rajada de vento me fez tremer em meu moletom suado.
- Quero garanti que vivi, caso não tenha muito mais tempo de vida.
Oh, tão dramática...
After é um personagem bem melhor estruturado. E ele é responsável pela mudança de Meg e isso é admirável porque a garota é problemática. E After é comparado a Matt Damon no quesito estrutura corporal e isso já é um incentivo! A questão principal é que tive problemas com a personalidade de Meg e After me confortou por ser psicologicamente mais interessante.

Eu só li dois Echols e percebi que embora tenha gostado da história, da forma que foram narradas, tive problemas com as protagonistas. Tanto em Love Story quanto neste, acho que as meninas tem problemas,  mas a forma que lidam com a situação é meio exagerada, desnecessária. No entanto, o mais incrível nisso é que continuo fã da autora pois sinto que ela escreve historias jovens muito tocantes, com uma mensagem boa e mesmo que as protagonistas me estressem, acho que pelo enredo geral valem a pena.

É um livro fácil de ler, rápido. E tem um final bem fofo - daquele tipo que me deixa tensa por ver que faltam poucas páginas e as coisas não estão esclarecidas, mas fiquei muito feliz com a forma que finalizou. É cheio de expectativa! É divertido, tem drama e  romance. Se você gosta, recomendo!

Promoção Predestinados

Predestinados é o melhor livro de aventura adolescente que eu li este ano! E quero muito que mais gente conheça essa história e acompanhe a série. Então é a hora de sortear um livro para os leitores do blog, em parceria com a editora Intrínseca. As regras estão explicitas no próprio Rafflecopter. Se você não sabe como usar, esse post do ItCultGen é bem esclarecedor.

Resenha do Livro para quem quiser ler e comentar ;)


Participem muito! Boa Sorte!

Eu Li: Esposa 22 (Wife 22)

Eu decidi apostar neste livro após ler o 1º capitulo que a editora Intrínseca disponibilizou. Achei a narrativa bem divertida e fiquei curiosa pelo desenvolvimento. Agora posso dizer que em matéria de chick-lits, este é o melhor que li este ano. 

O livro é narrado em 1ª pessoa pela Alice Buckle, uma mulher de 44 anos (que é a metade da minha idade, que por acaso é 22), casada, com dois filhos. Acontece que há algum tempo, Alice vem notando certo distanciamento por parte de seu marido - e dela própria e quando recebe por email uma proposta para participar de uma pesquisa sobre Casamento, decide aceitar para talvez entender o que pode estar passando após quase 20 anos de união. Eles se casaram no auge da paixão, no entanto, depois de tanto tempo, as coisas parecem não ter a mesma intensidade.
Ingredientes para um casamento feliz:
1 xícara de gentileza
2 xícaras de gratidão
1 colher de chá de elogios diários
1 segredo muito bem guardado.
Ohoho, sempre acreditei nisso! 
Sabe quando você lê um livro que não tem exatamente relação com a sua vida, mas sente uma identificação enorme? Foi o que aconteceu. O livro é recheado de passagens que fazem pensar e algumas ‘perolas de conhecimento’ que ficarão guardadas para sempre em minha estante memória.

Sou o tipo de pessoa que gosta de imaginar o pior, de forma que o pior nunca pode me pegar de surpresa.
Isso é algo que eu digo! Essa mulher sou eu, numa versão literária e melhor.
Eu deveria ter previsto que gostaria do livro porque só o primeiro capitulo já é muito interessante! Alice é professora de teatro de uma escola de fundamental, tem um filho pré-adolescente que ela JURA que é gay e uma filha adolescente um pouco rebelde. O marido é um grande publicitário e embora os dois tenham uma boa relação, ela sente falta daquelas faíscas iniciais. Ao aceitar participar da pesquisa e passar a se corresponder virtualmente com o pesquisados 101 (designado para ela), Alice começa a relembrar sua própria história e refletir se vale a pena continuar ou seria melhor partir para outra.

As vezes a gente só precisa chamar as coisas por outro nome para conseguir que os homens concordem com a gente. 
É o alívio dos desesperados, um alívio viciante, do tipo talvez-eu-nunca-tenha-uma-oportunidade-assim, e o efeito é como se eu tivesse injetado uma droga. 
Um paragrafo especial para Peter/Pedro, o filho mais novo de Alice, que é só um menino, mas garante umas passagens e tiradas muito boas! É muito fofa a relação que os dois tem e eu morria de rir com as suspeitas de Alice, cismando que o menino era gay! Juro que se eu tivesse um filho ia querer uma relação da mesma forma com ele. E isso é outro ponto positivo do livro. Ele é família. Amigos. Romance. Vida.
– Mãe, tenho uma coisa para lhe contar que pode surpreender você.
– Aham - digo, [...]
– Eu sou heterossexual.
– Está bem querido.
Um dos pontos alto é a própria narrativa. Além da temática do enredo ser diferente e moderna, o livro é narrado de diversas maneiras, e todas foram bem delineadas, de forma que não fica confuso. Temos conversas por Facebook, atualizações, pesquisas no Google, Twitter e até ‘roteiros’ – já que nossa protagonista já teve seus dias de roteirista de peças teatrais. Achei que a autora foi sensacional por trazer algo tão próximo da nossa realidade atual para um livro. E ela fez isso de uma forma tão dinâmica! Os capítulos são curtos (às vezes de uma página) e isso deixa a leitura bem fácil.
36. Ter um segredo é o afrodisíaco mais poderoso do mundo e, por força de necessidade, exatamente o que falta no casamento.
Foi uma leitura que me deixou muito satisfeita, de um jeito que mal consigo explicar. Rolou total identificação com a personagem, com as reflexões sobre a vida, com o modo como a autora contou o que queria. Acho super legal quando a gente acaba se identificando com personagens com idade tão distinta da nossa. E o mais legal é que a Alice não é infantil ou madura demais. Ela é só uma mulher como qualquer outra, em qualquer fase da vida.

Ah, o livro tem um final tão previsivelmente surpreendente... E eu gostei tanto de como a Melanie fez isso! É como uma teoria que você forma enquanto lê e abandona, mas que depois faz todo sentido. E é um livro que aguça a curiosidade - e isso é ótimo! Eu ficava morrendo querendo entender as respostas que Alice dava para as perguntas do questionário do Pesquisador 101! Virei fã da autora. E acho que você deveria dar uma chance para essa história.

Não sei se o amor vem com facilidade, mas é minha configuração padrão.

Eu Li: Amor no Ninho

Recebi esse livro por um booktour que participei pelo blog da Clícia. O livro é nacional e li a primeira edição, da editora Baraúna, mas agora a capa e a editora mudaram. Confesso que seria um livro que eu não escolheria ler sem alguma recomendação, mas como aconteceu assim, resolvi confiar e dar uma chance – ainda bem. 

Marina Harrison é filha de imigrantes brasileiros na Inglaterra, que depois de perder os pais num acidente e ir parar num orfanato, acaba sendo adotada por uma família inglesa. Eles já tem 2 filhas e 1 filho e Marina chega para ser a caçula, quando ainda tinha 8 anos. O entrosamento com a família é imediato, exceto por Daniel, seu novo irmão, dois anos mais velho, que parece não ter ficado muito feliz por perder o posto de filho mais novo. 

Mas os anos passam e eles acabam desenvolvendo uma relação legal, amigável, 'fraterna' – isso fora alguns momentos em que coisas inocentes tomam outras conotações (há). Quando Marina está com 17, num momento de tensão máxima, depois de muitas insinuações da intenção de um com o outro, os dois acabam se pegando no banheiro dando o esperado first kiss. E depois disso, eles confessam seus sentimentos e é aí que o relacionamento começa – e com ele, os problemas! Afinal, se não tem problema, não tem história. 

Eu gostei muito do desenrolar do enredo. Quer dizer, eles não são irmãos-de-sangue, o que eu teria achado bem complexo porque incesto não está na minha lista de coisas-que-lido-bem. Mas eu também sou da opinião que o amor tudo pode, tudo supera então como competir com isso? Se tem AMOR no meio, não há o que se fazer! É claro que eles não podem simplesmente mudar o status de relacionamento de irmãos para namorados e ficam sofrendo em encontros escondidos. Marina é uma menina pura, que sempre esperou seu príncipe (que ela sabia desde sempre que seria Dan) e como Dan é um moço de família e não quer desvirtuar a irmã namorada, eles traçam um plano ousado para ficarem juntos. E para isso terão que enfrentar muitos obstáculos.
Tocá-lo e ser tocada por ele era ao mesmo tempo prazer e dor, era a certeza do que eu ansiava e também do que eu nunca teria.
Um aviso sobre este livro: ele é altamente erótico. Sabe, não um erótico descritivo, mas tem erotismo nas cenas... Isso realmente me pegou de surpresa. Sabia que era um livro 'adulto' e não 'adolescente', mas não tinha pensado nisso! E eu fico lendo em condução, então imaginem como não ficava corada enquanto lia algumas coisas – além de ter que conter as risadinhas (#soudessas). Sério, algumas cenas me deixavam bem impressionada e acho que foi justamente por não ser um erótico-pornô e sim por ter erotismo, insinuação e pegação. Acho meio forte para um público mais jovem. Não só pelo sexo, mas pelo contexto geral.

Aliás, nem vou comentar a parte sexual porque me incomodou. Juro que ainda não li um livro onde a coisa toda fosse mais natural. Quer dizer, ou os personagens não fazem, ou fazem uma vez só (e entram em conflito, não gostam, morrem, se separam) ou fazem e desembestam a transar loucamente como se não houvesse amanhã. Tinha horas que eu revirava os olhos porque era assim 'e então ele me beijou e estávamos enroscados rolando na areia com nossos corpos nus'. Mas ok, vou deixar isso de lado porque a paixão é uma loucura e não se age naturalmente quando se está louco.
Um alarme disparou no meu cérebro sinalizando a palavra 'perigo' em letras neon, mas eu ignorei, estava fascinada demais para me importar...
#adorónperigon
Ah, o livro não é narrado só pela Marina e Dan também narra várias vezes! Adoro isso para conhecer outros personagens. Além deles, também há partes narradas por Shanti e Lance, melhores amigos do casal, respectivamente. Adorei esses dois, são divertidos demais! E é bom acompanhar outros pontos de vista, até para sair um pouco do foco do casal principal.
Um relacionamento tão superficial como o que você me oferece não é mais o bastante para mim.
#chatiada 
Gostei bastante. Por vezes achei carregado no dramalhão mexicano, mas não digo isso de maneira ruim... É só uma coisa pessoal, porque fico meio implicante quando as coisas parecem melosinhas demais (sou uma rocha, lembram?). E tem a coisa extremamente sexual, mas novamente, é porque sou feita de gelo – ou talvez como diz uma amiga, ando a flor da pele e essas coisas me deixam NERVOSA! Haha – e aí acho tudo meio exagerado. E tem aquele final, que achei TERRIVELMENTE terrível. Sério, parece que a autora tinha que terminar e queria um acontecimento marcante e aí achei que a coisa desandou, realmente não entendi o que aconteceu... Não dá pra desqualificar tudo só por conta do final (ai, nem gosto de lembrar em como é injusto!), mas eu não gostei mesmo.

Sobre os aspectos técnicos do livro, eu reparei poucos erros de revisão. Até quase o fim, não havia erro de escrita, só de colocação de virgula e isso é surpreende!  Eu também não gosto nada da capa ou do nome do livro (acho estranhos demais), mas o livro é bom, então não se afastem por isso! Leiam para conhecer essa história. Se você curte um bom romance cheio de glicose, vai gostar. Se você curte um pouco de sacanagem, vai gostar também. Se você tiver o coração congelado, como eu, também pode gostar, então aproveite...