Promoção Words, Books, Worlds e Hey Evellyn!


Quem aqui gosta de promoção? o/

O Words, Books, Worlds e o Hey Evellyn se juntaram para dar a vocês dois livros de presente! Para participar é fácil, mas tenha certeza absoluta de que você leu todas as instruções, inclusive os Terms&Conditions do formulário abaixo. Caso o participante não tenha seguido essas instruções, será desclassificado.

Os livros que estamos sorteando são:

Noites de Tormenta, do Nicholas Sparks

Noites de Tormenta acompanha as vidas de Adrianne Willis e Paul Flanner. Ela, uma mulher de 60 anos que dedicou a vida aos filhos, netos e ao trabalho, e que ainda acredita no amor como condição essencial para uma vida plena. Ele, um médico conceituado, com problemas de relacionamento com o filho. Ela busca refúgio em Rodanthe, pequena cidade na Carolina do Norte, indo passar um fim de semana na pousada de uma amiga. Ali espera encontrar a tranquilidade de que precisa desesperadamente para refletir sobre os conflitos que a angustiam: seu marido pediu para voltar para casa e sua filha adolescente critica todas as suas decisões. Pouco depois de sua chegada à pousada, ouve-se a previsão de uma grande tempestade, e o Dr. Flanner chega à cidade. Único hóspede da pousada, ele não está atrás de um final de semana de descanso, e sim enfrentando uma crise de consciência. Agora, com a tempestade se aproximando, eles procuram consolo um no outro e, em dois dias mágicos, iniciam um romance que trará mudanças para ambos, repercutindo pelo resto de suas vidas. A dinâmica narrativa, com vai e vem entre passado e presente, revelará dúvidas, conflitos, contradições, cicatrizes e dores carregadas pelo destino que uniu esse casal, e o efeito que essa união trouxe para o amadurecimento familiar de ambos os lados.

O Começo do Adeus, de Anne Tyler

Anne Tyler nos leva a um romance sábio, assustador e profundamente tocante em que descreve um homem de meia-idade, desolado pela morte de sua esposa, que tem melhorado gradualmente pelas aparições frequentes da mulher — na casa deles, na estrada, no mercado. Com deficiência no braço e na perna direita, Aaron passou sua infância tentando se livrar de sua irmã, que queria mandar nele. Então, quando conhece Dorothy, uma jovem tímida e recatada, ele vê uma luz no fim do túnel. Eles se casam e têm uma vida relativamente modesta e feliz. Mas quando uma árvore cai em sua casa, Dorothy morre e Aaron começa a se sentir vazio. Apenas as aparições inesperadas de Dorothy o ajudam a sobreviver e encontrar certa paz. Aos poucos, durante seu trabalho na editora da família, ele descobre obras que presumem ser guias para iniciantes durante os caminhos da vida e que, talvez para esses iniciantes, há uma maneira de dizer adeus.

Para participar da promoção você deve seguir os dois blogs (www.wordsbooksworlds.blogspot.com e este blog) através do Google Friends Connect e comentar nesse post da promoção (apenas é obrigatório comentar em um dos blogs). Você só precisa preencher o formulário uma vez, não uma vez em cada blog.

Existem várias chances de ganhar entradas extras, e está tudo explicado no formulário da promoção abaixo.
PORÉM, existe uma outra forma de juntar mais pontos, além das presentes no formulário: em cada post que você comentar, tanto do Hey Evellyn, quanto do Words, Books, Worlds, que tiver ido ao ar a partir do dia 29 de Março de 2013, você ganha mais dois pontos! E, para ficar ainda melhor, você não precisa preencher formulário nenhum - nós contaremos seus comentários automaticamente.

Boa sorte para todos vocês! Qualquer dúvida, basta perguntar.

Eu Li: Nada é Para Sempre (No Such Thing as Forever)

Eu sabia que ia gostar desse livro assim que soube dos lançamentos da série Girl <3 Boy, da Ali Cronin, pela editora Seguinte. Tem esses livros que só de olhar a capa a gente sente que vai curtir. A série Girl Heart Boy é composta de 7 livros e cada livro é narrado por um personagem diferente do mesmo grupo de amigos, ou seja, é uma série que dá pra ler de forma independente. 

Nesse 1º volume, conhecemos Sarah Millar. Sarah e suas amigas, Ashley, Donna e Cass estão no último ano do ensino médio, vivem em Brighton e junto com mais três amigos: Ollie, Rich e Jack, formam um grupo de amigos bem distintos. Mesmo com personalidades tão diferentes, os 7 estão sempre juntos. O enredo começa no inicio de um ano letivo, logo após o final das férias de verão. Nessas férias, Sarah foi para a Espanha com a família e foi lá, curtindo o sol e a praia, que conheceu Joe. Das 4 amigas, Sarah sempre foi a mais certinha, a garota que nunca namorou, que parecia desinteressada em garotos. Mas depois desse verão e de Joe, as coisas mudam totalmente. 

Assim que comecei a ler, senti certo impacto porque tinha vindo de uma leitura muito detalhista (Garota Exemplar) e a narrativa do livro é bem direta. Do tipo, aqui vai a informação, aqui vai o que aconteceu depois. Então, mesmo sendo um livro em 1ª pessoa, fiquei com medo de não me apegar a personagem ou enredo devido a toda essa objetividade. Mas não durou muito e conforme fui lendo mais, me 'entendi' com o estilo da narrativa e consegui me sentir próxima. Um pouco porque a escrita é realmente fluida, apesar de direta, e um pouco porque foi meio impossível não se identificar com Sarah. 

Também foi um pouco impactante - e eu gostei, das palavras que autora usa. Digo, livros para adolescentes costumam moderar muito a linguagem – por vezes ficando afastada da forma REAL que eles falam – para não cair em censura (lá no EUAs tem aquela associação de pais que parece barrar tudo) então acho que ver SEXO e DROGAS sendo relatados de forma tão natural me deixou chocada (é, sou dessas. Fui acostumada com Tudo por um Pospstar). Acho que a outra vez que li algo assim foi na série de livros Gossip Girl. Mas em G<3B é de uma forma mais comum, mais vida-real (afinal, em GG todo mundo é rico-e-glamuroso) e acho que isso que nos torna mais próximos dos personagens. Então, apesar de chocante, gostei da autenticidade da autora (e da tradução).
"Bem, eu acho ótimo", disse Cass, encostando no braço dele. "E aposto um milhão de libras que o DJ está a três músicas de tocar um megamix de Grease, que, todo mundo sabe, é o que faz uma festa legal virar INCRÍVEL." Ash ergueu uma sobrancelha, mas não disse nada.
Quote postado só pra dizer que concordo. Grease transforma qualquer coisa mediana em AMAAAAZING #dica
O livro é pequeno, mas tem muita história, sendo que grande parte dela é sobre o novo amor de Sarah, esse carinha que ela conheceu no verão e acredita que o romance deles subiu a serra. É uma história que assim que acontece você já sabe o tipo de final que vai ter e parece que só a protagonista não percebe, mas dá pra ter uma esperança (afinal, estamos aqui pra isso). E rolou essa identificação, que me fez torcer por ela. Afinal, quem nunca depositou todas as fichas numa relação fadada ao fracasso? Que saia do nada e ia a lugar nenhum? Parece clichê, mas as vezes a gente quer TANTO acreditar numa coisa que não consegue enxergar a verdade, mesmo quando ela está na nossa cara. 

Sarah em muitos momentos vira aquele tipo irritante de protagonista extremamente ingênua que a gente tem vontade de dar uns tapas, mas acho que o grupo de amigos é tão legal que fez bem meu papel e conseguiu segurar os momentos mais chatos dela. E acho que o mais legal do livro (e pelo visto, da série) é essa amizade entre eles, que gera umas cenas bem amigos-para-sempre-quero-fazer-o-mesmo-com-os-meus.
"Ei tem alguém de olho em você." Apontei discretamente na direção da menina.
Ollie ergueu as sobrancelhas.
"Ah sim." Ollie se virou novamente para mim. "Uma mulher de muito bom gosto, obviamente."
É uma leitura realmente recomendada para todo mundo que é jovem ou gosta do universo. Além disso, ele tem um final tão megalofofético que dei um gritinho de emoção! Agora eu quero ler os próximos até para saber mais sobre o que aconteceu, porque mesmo sendo com outro narrador, aposto que saberemos de coisas da Sarah também.

[TAG] Arco-Íris Literário

A Tag arco-íris de livros foi criada num canal americano e vários blogueiros fizeram. Eu demorei uns 3 meses para gravá-la mas quem liga? Essas coisas são atemporais, huh? Assistam, comentem e digam quais desses livros vocês já leram/pretendem ler. As resenhas dos livros estão marcadas abaixo.

O áudio está péssimo! Não sei o que houve, foi algo na edição... Tentem com fones, ok?

Cores do Arco-Íris:

Eu Li: Garota Exemplar (Gone Girl)

Garota Exemplar é o tipo de livro que pode não chamar atenção logo de cara – o nome é comum, a capa não é chamativa. É o tipo de livro que passa despercebido até você ler a sinopse (e vocês sabem que sou o tipo de pessoa que não gosta de ler as sinopses . Como parceira da Intrínseca  o livro me foi oferecido e a principio eu não dei bola, até começar a ver resenhas pipocando... 

Amy Elliot Dunne é a garota exemplar, não que ela seja perfeita ou sirva de exemplo (ela bem que tenta/gostaria), mas Amy é a 'inspiração' para Amy Exemplar – uma famosa série de livros infanto-juvenis escritos por seus pais psicólogos – é, pense na maravilha! Além de ter pais psicólogos, eles ainda escrevem livros te tomando como base para a personagem principal perfeita. Mas Amy, apesar de toda 'pressão popular' consegue ser uma mulher equilibrada e vive feliz com seu marido Nick Dunne, mesmo depois que os dois perdem o emprego em Nova York e tem de se mudar para a cidade onde Nick cresceu, para ficarem perto da mãe e pai doentes dele. Mas Nick segue sua vida, abre um bar com a irmã gêmea Margo enquanto Amy passa os dias em casa entediada se dividindo entre afazeres domésticos e passeios com a sogra.

O livro é narrado intercaladamente por Nick e Amy (em um diário) e todo o enredo se desenvolve depois que Amy misteriosamente SOME na manhã em que os dois estão completando 5 anos de casados. Quando Nick volta para casa no fim da tarde, encontra tudo revirado e é após chamar a policia, tentando descobrir o que aconteceu, que as coisas vão ficando estranhas... As investigações levam a situações inesperadas e Nick acaba como principal suspeito do assassinato desaparecimento de sua esposa. Mas o que poderá ter acontecido? 
– Você parecia calmo, muito calmo. - afirmou Boney. – O tempo todo você agiu... de modo inadequado. Sem emoção, de forma leviana.
– É simplesmente como eu sou, você não entende? Sou estoico. Excessivamente. Amy sabe... Ela reclamava disso o tempo todo. Que eu não era empático o bastante, que me escondia dentro de mim mesmo, que não sabia lidar com emoções difíceis - tristeza, culpa.
Assim complica...
A narrativa do livro é realmente instigante. Sabe quando o livro é recheado de detalhes e coisas aparentemente banais, mas que não tornam a leitura cansativa e enquanto lê, você sabe que aquilo terá alguma importância no decorrer da história? Eu não sou de virar noite lendo (preciso de minhas 8 horas de sono!), mas esse livro me fez ficar um pouco mais acordada! A grande cartada é que a investigação, o passado dos personagens, as teias que você precisa amarrar pra tentar descobrir o que está acontecendo, deixa qualquer um ansioso para terminar logo e descobrir como, quando e por que tudo acontece! 

Eu gostaria de escrever sobre a personalidade dos personagens, mas se eu fizer isso acabarei revelando coisas que é melhor que você não saiba antes de ler! Vou deixar minha declaração polêmica da resenha: eu gostei do Nick. E Amy... Bem, devo dizer que ela é genial, tem um senso de humor especial e diz umas coisas que eu já pensei! O livro todo é recheado de personagens bem trabalhados, do tipo que você quase tem vontade de conhecer (talvez) e acho que o mistério em volta do acontecimento e a curiosidade em saber os motivos faz com que você não queira parar de ler. 
Há uma responsabilidade injusta que vem com o fato de ser filha única - você cresce sabendo que não tem o direito de desapontar, não tem nem o direito de morrer. Não há um substituto por perto; é você. Isso a torna desesperada para ser impecável, e também a deixa embriagada de poder. É assim que déspotas são feitos.
Concordo, hein!
Eu terminei o livro e ainda não sei bem como me sinto em relação a tudo. Bem, sou o tipo de pessoa que acredita que existe um lado certo o meu e um lado errado de quem não concorda comigo e gosto quando cada lado tem o final que merece e o que aconteceu foi que, quando li a última frase fiquei com aquela pulga atrás da orelha que está me incomodando até agora... Não sei bem.. É como se eles ainda estivessem em aberto na minha cabeça e eu preciso me desligar... Parece um episódio de CSI que não tem o final que esperamos, entende? Então eu meio que me sinto decepcionada e superempolgada porque o livro foge do que se espera e deixa as coisas diferentes. Ele surpreende. É ousado. E a parte certinha de mim implora por algo mais ortodoxo!

Fiquei curiosa com o nome 'original' do livro. Se chama Gone Girl – que eu acho que combina bastante, mas ao mesmo tempo, entrega bem mais do enredo do que o nome nacional, que é um 'trocadilho' com o nome da série de livros fictícios da história e deixa as coisas mais nebulosas... 

Faça Seu Pedido e Participe!


Mais uma semana começando e esse post é pra falar de coisa boa! A editora Gutenberg lançou há pouco tempo um livro que eu sempre tive curiosidade em ler desde que vi a capa e sinopse lá no site da autora, Mandy Hubbard. Mandy é escritora do livro Prada e Prejudice, que apareceu aqui no blog há alguns milênios em um Desejos de Quinta... E então eu vi a capa de You Wish (olha bem pra esta capa gente, que coisa mais fofa!) e li a sinopse e pensei: uau, isso é tão filme-da-Disney!

Claro que fiquei super saltitante – é, estou estranhamente animada para uma segunda-feira – quando vi que Faça Seu Pedido estava sendo lançado por aqui com a mesma capa. E como eu acho que os leitores do meu blog também devem gostar do mesmo estilo de livros que eu, fico feliz em anunciar que começa AGORA uma promoção para que algum sortudo ganhe um exemplar.

É bem simples, só se inscrever no Rafflecopter de acordo com as opções. O sorteio será feito no dia 24 de março e o vencedor avisado por email. As demais regras sobre política de promoções do blog você confere aqui. Quem ainda não sabe usar o Raffle pode dar uma olhada neste post do ICultGen.

Eu Li: Belo Desastre (Beautiful Disaster)

Belo Desastre foi um dos livros de 2012 que li em 2013 que eu me interessei antes mesmo de saber que seria lançado por aqui. Eu vi MUITOS comentários controversos no Goodreads (são ótimos, leia, mas cuidado para não se deixar influenciar e perder a vontade antes de conferir.) e fiquei curiosíssima para ler a história. Quando o livro foi lançado por aqui pela editora Verus e eu recebi um exemplar, mal pude acreditar! Foi coisa do destino porque eu nem imaginava que o livro já estava por aqui e cheguei a perguntar pelas redes sociais se alguém sabia de que livro tratava-se.

Sabe quando você lê uma história tendo uma ideia preconcebida do que vai encontrar – porque TODOS dizem a mesma coisa – e aí você lê e pensa 'espera, qual o problema comigo?'. Foi como me senti. Travis Madox é o bad boy da universidade. O cara participa de lutas sanguinárias que valem muito dinheiro (de onde ele tira seu sustento), pega metade das garotas sem se preocupar com o amanhã e vai muito bem, obrigada; Abby Abernathy é a garota do interior que chegou a faculdade tentando se livrar de seu passado secreto. Tudo que os dois planejavam cai por terra ao se conhecerem. Contrariando todas as expectativas, Travis e Abby se tornam melhores amigos e isso sim é uma grande surpresa para todos que conhecem Travis. Os boatos se tornam uma constante na vida dos dois, ainda mais depois que, após perder uma aposta, Abby tem que passar 1 mês morando no apartamento que Travis divide com o primo Shepley – que aliás, é namorado da melhor amiga de Abby, America.

Os quatro tem uma relação muito legal e passei boa parte da história achando tudo muito lindo e muito fofo – contrariando a opinião geral. Eu simplesmente amo o clima de irmandade que existe em torno do livro. Mas espere, o livro se chama BELO DESASTRE, então cadê o desastre dessa relação? Bem, o desastre é que os dois juntos são um trem prestes a descarrilhar.

Eu tenho algumas palavras para definir Travis, mas é complicado. Ele tem aquele comportamento típico dos mocinhos atuais: problemático, do tipo que tem estampado na testa 'fique comigo e tente me salvar de mim mesmo' ou 'afaste-se pelo seu próprio bem'; determinado, do tipo que não descansa até conseguir o que quer e atraente, do tipo 'é impossível você não se sentir atraído por mim, gata, por pior que seja meu comportamento'.

Mas mesmo com todos os problemas óbvios em relação a suas atitudes, eu não consegui odiar Travis em nenhum momento, exceto quando ele faz a coisa mais idiota que uma pessoa poderia fazer no capítulo 16 – guardem isso. Foi o único momento que achei que ele tinha um problema em potencial.

Por outro lado Abby, nossa narradora, me fez ter acessos de fúria, do tipo que eu queria entrar no livro e arrancá-la de lá (e pegar Travis pra mim, porque se ela estava achando que era muito pra aguentar eu podia dar conta. Hell yeah). Eu simplesmente não aguento essas garotas que sabem onde estão se metendo e depois ficam criando caso por tudo!

Então, eis que esses dois se amam de paixão, mas tem as mais idiotas brigas possíveis! Juro, quando leio esse tipo de coisa quase desejo que minha vida fosse assim tão simples. Tipo eu-te-amo-você-me-ama-vamos-ficar-juntos-e-F-todo-o-resto. Mas fica tão obvio que eles ficam juntos e só ficam arranjando problemas para se manterem afastados!

Agora vamos aos pontos problemas. Sim, o amor é lindo e pode ser um desastre (mesmo que ninguém morra, amar só é uma droga na maior parte das vezes), mas os problemas são solucionáveis se você não tiver o tempo todo lutando contra si mesmo.

  • O passado de Abby: sério, existe um mistério em torno disso que te faz formular as mais maquiavélicas teorias, ou pelo menos algo realmente dramático do tipo sexo, drogas e rock'n'roll, mas quando a revelação vem a tona só consegui sentir frustração porque achei tão... Sim, esses três pontos descrevem o que senti. A revelação acontece em 2 partes principais. A 1ª é bem frustrante e a 2ª um pouco melhor, mas ainda assim eu achei a coisa meio 'ah tá, que ruim... Mas você fez todo esse mistério por isso?' Sério, parece eu quando digo que tenho um passado secreto e as pessoas imaginam as piores coisas e aí descobrem que é só uma coisa ruim e ponto.
  • O efeito Travis: o cara é lindo, tem toda uma aura em torno de si gritando 'eu não sou um cara legal, afaste-se' e obviamente tem um temperamento incontrolável  do tipo que ninguém quer ter por perto. Ele também é possessivo demais, neurótico demais, exigente demais. Ele é simplesmente a definição de DEMAIS. Eu não sou louca e nunca gostei de um bad boy (na vida real, porque nos livros e filmes eles são irresistíveis), na maior parte do tempo gosto de me manter afastada de qualquer tipo de problema, mas juro que tirando esses pontos não achei o cara assim tão incompreensível. Quero dizer, preciso conversar com mais gente sobre esse livro para saber se tenho algum tipo de problema, mas achei que o grande problema da relação deles é Abby e não Travis.
Ler esse livro foi uma experiência muito boa. Acho que a autora teve uma grande sacada porque embora os tipos constantes no enredo não sejam exatamente novos –
  1. mocinha 'certinha/problemática' que se apaixona pelo cara mal: confere 
  2. cara mal, de temperamento controlador, apaixona-se por mocinha e muda: confere 
  3. melhor amiga para todas as horas que está sempre disposta a defender a protagonista: confere 
  4. amigo gay, carregado de tiradas ironicas e pronto para dar o ombro quando a mocinha briga com o amado: confere 
  5. amigo-estepe que está sempre rondando a primeira oportunidade de roubar a mocinha para si: confere 
  6. universidade/escola lotada de gente pronta para espalhar boatos: confere 
- o modo como ela trabalhou as situações foi muito interessante! É um livro que tem ótimos ganchos de um capitulo pro outro, do tipo que você quase sofre para parar de ler porque PRECISA saber o que acontecerá a seguir.

Eu adoro quando uma historia consegue me envolver assim, me faz sentir amor e ódio extremo pelos personagens, me envolve ao ponto de eu querer entrar na história para mudar algumas atitudes – achando que isso poderia melhorar as coisas – e me faz pensar sobre a vida.

Me preocupa que alguns achem que tenho algum problema por não achar o comportamento controlador-obsessivo de Travis um problema (ufa, respira!), mas não é exatamente isso. Eu acho isso bizarríssimo e concordo com o que uma personagem diz a Abby sobre ele, sobre codependencia. Sim, o relacionamento deles não é nem de longe saudável. E talvez Travis não perceba isso, mas Abby sabe. E essa é a questão. Acho que quando estamos numa relação onde podemos ver todos os problemas e ainda assim aceitamos as coisas, não há espaço para indagações. Eu também sou muito objetiva. Acho que, em se tratando de relacionamentos amorosos, muitas convicções, muitas pré-definições, não valem de nada porque quem pode nivelar sentimentos? E a coisa mais idiota sobre minha personalidade, que é quase um paradoxo após meu discurso de objetividade, é que eu acredito que O AMOR TUDO PODE. Juro, acho que quando se ama não há erros. Não há certo e errado. Acho que a gente pode e DEVE fazer todo possível para ficar com quem se ama (bem, exceto matar, matar a gente não pode nunca) e não importa o que os outros digam, se a coisa parece errada, se parece um trem prestes a descarrilar, se parece impulsivo, sem futuro, sem noção. Se você ama (ou acha que ama) acho que deve ir viver esse amor e deixar que a vida se encarregue do resto.

Não é que eu seja uma desvairada qualquer em nome do amor. Não concordo com muitas coisas no comportamento de Travis. Meu (mínimo) lado feminista grita com algumas atitudes dele, mas acho que se o comportamento dele é tão reprovável, Abby deveria se encarregar de mudá-lo – como ela acredita ser capaz de fazer, afinal que mulher não se comove diante de um homem implorando para ser salvo? (cof). Ele é controlador, mas só porque ELA se deixa controlar! Então não aceito esse discurso pseudofeminista de 'ah, ele oprime a coitada' ORAS! Coitada de mim, tendo que ler isso! Ela faz o que ele quer porque QUER! Ele NUNCA pôs uma arma no pescoço dela e a coagiu a fazer algo. Fico enfurecida com a irritante mania de Travis de bater em todo cara que se aproxima de Abby (ou ao menos ameaçá-los para que eles nunca mais tenham vontade de olhar na direção dela) – e esse lado agressivo dele é o que eu menos tolero e ainda assim não fico de graça, levantando bandeira e fazendo discurso sobre igualdade entre os sexos.

Mas a verdade é que a maior parte do tempo achei a relação deles muito fofa. Quer dizer, na sinopse e em tudo que li, nunca vi mencionarem que mesmo vivendo um relacionamento conturbado os dois ficaram amigos – de verdade – antes de tudo. Claro que nunca imaginei que Travis estivesse bem intencionado a princípio, mas o que quer que o tenha levado a isso, o relacionamento inicial deles é muito bonitinho, existe um companheirismo, um carinho, uma preocupação, que me deixou comovida. E isso também torna tudo muito interessante porque mesmo enquanto amigos – porque Abby cisma que não pode ficar com ele, mesmo querendo – fica obvio que eles sentem essa atração e precisam ficar juntos e toda essa tensão acumulada deixa tudo empolgante.

Então, eu realmente gostei da narrativa e de como a autora desenvolveu a história dos dois. Não digo que acho certo ou aprovo as atitudes de Trav ou Abby, mas acho que o modo como as coisas foram desenvolvidas e resolvidas deram uma unidade e combinaram com a proposta do enredo. Além disso, o livro é muito dinâmico e você não consegue ficar cansado porque a cada capitulo uma novidade aparece e a única coisa que você acaba precisando é de mais. Então, se você ainda não leu, LEIA assim que conseguir porque o livro é muito bom.

* Selo MAIOR RESENHA do blog de todos os tempos*

Aquele Personagem I {Jake Abel}

Resolvi fazer uma série de posts sobre alguns artistas que acabam interpretando diversos personagens originários de livros. Aí você fica com uma sensação déjà vu ou de decepção, ainda mais quando você leu TODOS os livros e parece que os personagens são irmãos gêmeos.... Fico com a impressão que mesmo com tanta gente atuando, Hollywood acaba ficando sem opções e repetindo a mesma pessoa para personagens que vieram de sucessos literários. Isso não interfere em nada, afinal, talento é talento. Mas eu não consigo deixar de achar graça que o Percy Jackson seja o Charlie, que a Hermione seja a Sam, que o Cedrico seja o Edward e que a Melinda seja a Bela e a Bela a Marylou.

Então o primeiro ser de Hollywood a entrar na roda é *rufar de tambores* 

Jake Abel!!!! 


Jake Abel é um lindo que eu lembro de ter visto pela primeira vez no filme Minha Vida é Vencer do Disney Channel Eu Sou o Número Quatro. Aí logo depois o encontrei em Percy Jackson (sim, vi tudo fora de cronologia).

Mas não só de Mark James e Luke Castellan vive o currículo literocinematográfico de Jake. Antes disso, ele interpretou Brian Nelson em Um Olhar do Paraíso – o filme baseado no livro bestseller The Lovely Bones, que aqui no Brasil ganhou o nome de 'Uma Vida Interrompida' e foi lançado pela Ediouro em 2004, mas acabou sumindo das prateleiras das livrarias (quem achar aproveite porque é edição de colecionador).

Lembro bem quando uma amiga viu Número 4 nos cinemas e se sentiu decepcionada não só pelo filme (porque pelo livro ela já tinha se decepcionado) mas também porque achou o Mark 'feinho'... Quando eu vi o filme, em DVD, achei o Mark bem digno... E quando vi Luke praticamente fiquei mais mais fã do vilão que do herói.


Agora, poderemos ver Jake novamente nas telonas, interpretando outro personagem vindo diretamente das páginas de um livro de sucesso mundial. Jake é Ian O'Shea, aquele se apaixona pela Hospedeira (na verdade, pela alma que vive dentro da hospedeira, mas enfim)... Estou ansiosíssima para conferir A Hospedeira nas telonas e ver Jake em ação novamente maislindoquenunca.

Jake não é um rosto muito conhecido (ainda) e é realmente incrível que ele já tenha 4 personagens de livros na ficha... Do jeito que roteiro original anda em falta e TUDO anda vindo de livros, daqui a pouco a lista dele aumenta.  Vocês já tinham reparado nele?