Promoção #DiadoBlogueiro


Dia 20 de março é comemorado o dia do Blogueiro \o/, o dia pode ser nosso, mas quem vai levar os presentes para casa é você! Afinal nada melhor do que comemorar o nosso dia com que constrói o blog todos os dias com a gente, VOCÊ! Curtiu a novidade? Confira com é fácil e concorrer e participe! 

  • Prêmios:
- Kit Lola e o Garoto da Casa ao Lado
- Kit Dizem por Aí
- Preces e Mentiras + Marcadores 
- Um Ano Inesquecível + Marcadores 
- Ladrão de Almas
- Kit Startes


  • Informações:
- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter.
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil.
- A promoção vai de 27 de fevereiro a 20 de março.
- Será apenas um ganhador.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter acima.
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma.
- O sorteado será anunciado neste post após o dia 20 de março de 2013.
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado.
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado.
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia, com a seguinte frase: "No #diadoBlogueiro quem vai levar um super presente para casa sou eu!"

Eu Li: Rostinho Bonito (Pretty Face)

Me sinto uma pessoa muito viajada! Minhas leituras me levam a conhecer lugares fantásticos, de forma apaixonante. Estive em Paris com Anna e St. Clair, na Londres vitoriana com Tessa e Will  e neste livro da Mary Hogan pude viajar pela Itália com Hayley e conhecer não só a deliciosa culinária italiana como também os mais impressionantes lugares. 

Neste livro conhecemos Hayley. Ela tem 16 anos, vive no sul da Califórnia – centro das belezas bronzeadas e corpos esculpidos a base lipo e silicone, e frequenta o HS com a melhor amiga. O problema de Hayley é que ela é considerada 'gordinha' e tem uma mãe ma-lu-ca que é viciada em dietas e insiste a todo custo que ela precisa emagrecer. 

Senti que ia gostar do livro logo nas primeiras páginas. Hayley me fez pensar em uma versão adolescente de Bridget Jones, só que com uma mãe pior! Seguinte: eu sou uma pessoa complexada com peso e ler esse livro me deixou um pouco chocada a principio, pelo simples fato que eu e Hayley temos a mesma altura e desconfio que temos o mesmo peso... Eu seria mais feliz se perdesse uns 9 quilos, mas ela diz que precisa perder 15... (então eu fiquei como? SURTADA)

A mãe de Hayley é bem louca, do tipo que obriga toda a família a entrar em dieta vegetariana e quer controlar tu-do que a garota come. Sinceramente, acredito que esse seja o tipo de mãe que faz as filhas desenvolverem transtornos alimentares – ou pelo menos uma obsessão nada saudável com a boa-forma. Mas no decorrer do livro até passamos a entendê-la melhor – embora eu continue sem aceitar as atitudes extremas dela... 

No entanto, mesmo com a mãe maluca, Hayley consegue se controlar – ocasionalmente! Ela claramente tem problemas de auto-estima por estar sempre rodeada de gente maravilhosa – inclusive a melhor amiga de corpo perfeito, adorada pelos garotos – e ser sempre a garota do 'rostinho bonito'. Então, após uma decepção amorosa, quando Hay achava que a vida não podia piorar, os pais surgem com a ideia de mandá-la passar o verão na Itália. Ela, é claro, adora a ideia (sim, quem não adoraria? Provavelmente só a Anna). 

Na Itália, Hayley começa a ter uma visão totalmente diferenciada da vida e é incrível ver a forma que ela cresce durante o período em terras italianas. Ela passa a sair, conhecer a cidade, conhecer a história local e as pessoas e isso faz com que ela tenha outras perspectivas. O que mais gostei no livro, foi que eu ESTIVE na Itália enquanto lia. Sabe, terminei a leitura como se tivesse acabado de voltar de viagem e me peguei lembrando as passagens, os lugares.... e isso é incrível pois eu não tenho ideia de como realmente são os lugares descritos, mas era como se eu estivesse lá, tipo uma abelhinha, acompanhando a Hayley em tudo. 

Hayley é uma ótima narradora e tem um senso de humor SENSACIONAL! Eu dava altas gargalhadas em praticamente todas as paginas que lia, sem contar que rolou, assim, uma espécie de identificação com os pensamentos dela. O livro todo é cômico e a narrativa da Mary me agradou muito. 
A praia é a pegadinha da natureza: a Terra é quase três quartos oceano, e apenas um quarto de sua população fica bem de maiô ou biquíni. Se for isso tudo. Sem falar nas queimaduras de sol. Por que a mãe Natureza nos daria sardas e câncer de pele se fosse para nos refestelarmos praticamente nus numa praia? Não faz sentido.
O livro me surpreendeu positivamente e superou minha expectativas porque é definitivamente o tipo de título e capa que você não dá muito, mas quando lê percebe como tem uma história rica e diferente! Então, se estiver a procura de uma leitura divertida, mas também com uma boa história e de quebra queira fazer uma viagem pra Itália sem gastar nenhum euro, eu indico!

Eu Li: Cinquenta Tons de Liberdade (Fifty Shades Freed)

Cheguei ao final da mais comentada trilogia dos últimos tempos e agora vou comentar sobre os pontos do livro e da série que mais me agradaram – ou não. Esta resenha pode ter SPOILERS, porque quero escrever sem limitações.

Tons de Liberdade começa com um pequeno salto em relação ao final do livro anterior, e agora Christian está devidamente casado com a ex. Srta. Stelle. Os dois estão curtindo a lua de mel por países da Europa fazendo uma espécie de Cruzeiro e as coisas entre eles nunca pareceram melhores. Nada como um casamento recente para fazer o clima melhorar. Eu gostei bastante da narrativa no inicio do livro porque é recheada de 'flashbacks' com Ana relembrando como foi o casamento e algumas coisas que aconteceram nesse pequeno espaço entre um livro e outro. 

Liberdade é um livro onde as coisas estão entrando nos eixos e aqueles fatos que precisavam de explicação vão se esclarecendo. Claro que algumas coisas não mudam nem melhoram muito: o fato de que Ana ADORA cutucar a onça com vara curta provocar Grey e depois fique reclamando quando ele explode, é uma delas. Por outro lado, a aliança na mão esquerda parece ter dado um pouco mais de segurança a nossa mocinha e ela finalmente começa a se comportar como uma mulher segura, madura e casada. 

Grey também mantém sua personalidade mais dócil de homem apaixonado, embora o fato dele ser tão controlador me irrite. Mas acho que minha irritação maior nem é com Chris, e sim com Ana que ora o deixa controlar tudo, ora quer se rebelar e aí o cara fica louco e eles brigam e rola aquele drama... Sem contar que acho que ele tem reações exageradas pra tudo e algumas atitudes dele em nada me agradam! Mas ele é Christian Grey né gente.. Que além de lindo, maravilhoso, CEO, deus do sexo e megalomaníaco também sabe fazer cabelo, depilação, massagem... Um sonho de homem (sic).

Não sei se foi o casamento ou o fato de que eles já passaram por MUITA coisa no pouco tempo de relação, mas acho que este terceiro volume é o que mais tem sexo. Ainda mais na lua de mel... Minha nossa, é TODA hora. Mas dessa vez me entediou menos do que no livro dois ou talvez eu apenas estivesse no ritmo da história e não estivesse anchando tudo meio sem propósito (como se alguma vez houvesse algum). Eu realmente não gosto das partes muito trabalhadas no BDSM, a coisa de espancamentos e tapas não faz minha cabeça e eu me sinto além de desestimulada, nervosa, porque não consigo ver agressão como algo erótico e sensual. Cada vez que Ana insistia na ideia de 'ah, me puna!' eu quase a estapeava (olha eu partindo pra agressão) para que ela voltasse a ter juízo e parasse de dar atenção a louca da deusa interior que a habita.

Mas se a parte sexual não é o que mais me anima num livro cuja proposta maior é esta, você deve me perguntar o que é. E eu digo que é o romance! Juro, tem algumas partes nesse livro (e até nos anteriores) que são tão fofas que eu suspirava, fechava o livro sorrindo e dizendo 'ahhhhnnn'. E acho isso fantástico! Gosto de paradoxos e acho que a série 50 Tons tem muitos e isso me agrada. Eu não achei nada muito inesperado, acho que tem coisas que esperamos de um romance, o curso natural, e algumas dessas coisas aconteceram.. O que surpreende é o como, quando, por quê.. Também adorei que agora, com Ana oficialmente na família, os Grey aparecem mais e eu gosto muito de ler interações familiares. Elliot e Kate, Mia, Carrick, Grace.. Adoro todos!

Realmente, meu maior problema com a série foi em relação a inconstância da protagonista, o lado muito controlador de Grey e o sadomasoquismo (!). Fora isso, acho uma série bem dinâmica, divertida e que nos faz pensar sobre como relacionamentos podem ser. E também acho que o que James fez foi admirável e adoro que agora todos leiam livro erótico sem pudor. Leiam, gente. Leiam.

Eu Li: Cinquenta Tons Mais Escuros (Fifty Shades Darker)

Quem acompanha o blog e minhas resenhas já deve saber que eu adoro livros que costumam levantar criticas negativas – o mesmo acontece com as mocinhas mais odiadas da literatura. A série Cinquenta Tons é um sucesso mundial e pode até ter seus haters, mas é fato que apesar de tanta reclamação, todos que concluem a leitura do 1º ficam curiosos pelo resto da série. 

Quando recebi Tons Mais escuros da Intrínseca, estava curiosíssima pela continuação do romance, mas confesso que a leitura não me prendeu da forma que o primeiro fez. Demorei bem mais do que eu gostaria... Não achem que Grey deixou de seduzir ou a história é menos envolvente, acho que eu simplesmente não estava no clima e com a empolgação que o Tons de Cinza causou. 

 * Atenção, esta resenha pode conter SPOILERs do livro anterior*

Dessa vez, começamos a história logo após o fim do livro anterior, quando Ana faz AQUELA bobagem e larga Grey ao relento. Obviamente que essa separação ia render um pequeno drama na vida de nossa querida protagonista e os 5 dias (eu disse 5 DIAS) que eles passam separados vira um drama digno de novela mexicana. Mas é claro que um livro onde Grey é o personagem principal, ele não pode simplesmente ficar ausente e logo está de volta a vida de Ana. 

Considero que este livro tem um ritmo menos cativante que o anterior porque não existe toda aquela expectativa pré-coito sobre o que irá acontecer. Digo, estamos em terreno seguro, uma vez que já conhecemos o lado mais exótico de Christian. Acho que foi isso que me desestimulou. Grey está mudado e talvez eu só gostasse de toda complicação do livro 1. Não que ele não esteja complicado neste volume, mas é uma complicação deferente. Uma complicação tipo 'estar apaixonado'.

Mas não é uma mudança ruim, Grey está apaixonado e disposto a mudar por amor e isso é algo que me deixa comovida e talvez sejam esses paradoxos que tenham me feito não AMAR a leitura. Personagens que mudam drasticamente em tão pouco tempo, protagonista inconstante que não sabe se casa ou compra uma bicicleta – oh céus, até quando? 

Ana sempre me irritou e não foi diferente neste volume. Tem a tal da deusa interior que nos dá um descanso por algumas páginas, mas logo aparece para não sair nunca de vista. Tem os eternos dramas por coisas que ela já pensou e repensou. Tem a insegurança extrema. Tem o ciúme sem noção (aliás, são sinônimos né..). 

Grey é aquele tipo de personagem que fica difícil criticar porque mesmo tendo 50 tons (há), consegue ser tão incrivelmente maravilhoso... Mas eu sou determinada a achar defeitos alheios e como não estou numa fase muito positiva da vida, acho que toda essa maravilha, mesmo com os problemas explícitos, é um pouco irritante. Meu Deus, que homem é esse? Além de lindo, rico, gentil, interessado, ecologicamente engajado, Grey é praticamente um MacGyver do sexo. Dê qualquer coisa para ele, em qualquer lugar, com qualquer proposta e ele fará a coisa se transformar em um objeto erótico e pronto para dar prazer em 3 minutos. Não aguento, gente! 

Se achei Tons de Cinza um livro de romance, achei este ainda mais romancinho, os dois estão tão melosos, minha glicemia até aumentou... Será que o problema é COMIGO? Só consigo pensar que como livro erótico, 50 Tons está deixando a desejar... Foi uma leitura que me fez revirar os olhos a maior parte do tempo – e não por prazer e sim por achar incrivelmente idiota! 

Acho que o livro tem partes muito interessantes e há um desenvolvimento do relacionamento e algumas revelações interessantes. Por exemplo, eu ADORO o jogo de sedução entre eles, acho que a insinuação é sempre mais estimulante que a ação (hm, é talvez o problema seja EU) ... Diferente da maioria, adoro o humor de alguns diálogos e os emails me fazem mais feliz!

Mas tem os pontos que acho incômodos .. Por exemplo, o livro todo dura o que... 1 mês? E parece que os dias são enoooormes. E as horas intermináveis. Juro, nunca vi uma semana render tanto quanto a deles... Eles conseguem fazer tanta coisa em 5 horas que nem sei... E pra concluir, fico realmente irritada que a Ana ache que é um problema enorme AMAR C.Grey só porque o cara tem um passado obscuro e gosta de sadomasô... Acredito que ela só acha isso porque NUNCA teve problemas com homem (acho que eu poderia mandar uma lista de pelo menos 5 coisas realmente problemáticas num relacionamento amoroso). Sabe, é muita grama pra pouco cavalo...

Apesar das minhas reclamações eu gosto da história e obviamente estou pegando meu 50 Tons de Liberdade e começando a ler de imediato para saber como termina essa novela. Mesmo que E.L. James delire nos atributos de Christian, mesmo que Ana seja mais inconstante que uma pessoa bipolar, mesmo que o dia deles durem pelo menos 87 horas, eu boto banca e indico esse livro - mesmo que seja apenas para rir muito com as situações.