Memes do Mês #4


Certo tempo atrás, me passaram um meme mais ou menos parecido com esse, em que eu tinha que dizer coisas aleatórias sobre mim, mas agora esse é novo e eu tenho que desenterrar mais fatos que ninguém pediu pra saber da minha entediante fantástica vida.

O meme consiste em contar 11 fatos aleatórios sobre moi e depois tenho que responder a 11 perguntas que a blogueira que me indicou escolheu. Fui indicada pela Aline, pela Isa, pela Mari, pela Lay, pela Jessi e pela Carol, então tenho 66 perguntas!

Então esse é um buster-post sobre curiosidades da minha nada interessante vida! Huahuahua Abra o link se te interessar ;)

Eu Li: A Jornada (Flutter)

A Jornada é um livro que trata basicamente disso: uma jornada (ohhhh). Quem narra essa historia é Maple – carvalho! Que nome, hein – uma garotinha de uns 9 anos. Ela tem uma irmã mais velha chamada Dawn  – Amanhecer! Sim, essa família tem nomes estranhos – e uma mais nova chamada Beetle – besouro, oi? Pra começar, devo dizer que os nomes das irmãs só podem ser em homenagem a natureza, já que elas vivem numa região de montanha, uma coisa bem cidade do interior, onde se rema a canoa no rio, se vai a festivais na praça, fazem-se trilhas pela floresta.

Maple, as irmãs, a mãe e o pai eram uma família feliz até que a mãe acaba dando a luz antes da hora e a nova irmãzinha Rittle nasce e corre grande risco de morte, já que não estava na hora dela sair do forninho (há). Acontece que Maple foi criada ouvindo uma misteriosa lenda das redondezas e ela decide que vai atrás dessa 'lenda' para conseguir o milagre que precisa para salvar a vida da irmã recém-nascida. Como ela é uma criança, é bem justificável a que ela nutre por esse tipo de 'lenda'. Ela se prepara pra a jornada e acaba que sua irmã mais velha, Dawn, resolve ir ajudá-la na missão. 

Maple não tem um bom relacionamento com a irmã mais velha – que tem só 11 anos. Nessa fase é normal surgir os mais diferentes conflitos pelas maiores bobagens possíveis, mas durante a jornada elas percebem que precisam trabalhar juntas se querem alcançar o mesmo objetivo. Achei essa mensagem bonitinha. 

O livro é bem pequeno e os capítulos são curtos. Nós vamos acompanhando Maple e Dawn por essa jornada a procura do milagre e a narrativa é bem ágil, dá pra ler rapidinho. Achei interessante porque o foco do livro não são os problemas na escola, os garotos ou a garota metida e sim a família. A protagonista é inocente, tem um bom coração, uma intenção pura e faz tudo para ajudar – mesmo se metendo num grande problema. 

Por esse foco familiar acho que é um livro recomendado para todas as idades. Se você tem uma criança que realmente LÊ com 11 anos, é uma boa dica. Só fico receosa se essa questão da aventura não seja uma influência perigosa! Mas o livro tem uma lição que serve de aviso: se você faz coisas enganando seus pais, as consequências podem ser perigosas! As vezes basta um pouco de fé. E essa mensagem eu assino embaixo!

A questão da idade das duas aventureiras me incomodou bastante! Entendo a questão de ser interior e que elas estavam acostumadas a andar pela mata e navegar pelo rio, mas não consigo acreditar que duas meninas tão novas possam fazer o tipo de coisa que elas fazem no decorrer do livro. E a narrativa é muito madura pra alguém tão jovem como a Maple. Ela e a irmã fazem coisas muito impressionantes. Então é conflituoso como elas podem agir como crianças em alguns comportamentos e serem tão maduras em outros. Acho que se Maple e Dawn tivessem ao menos 2 anos a mais ficaria mais crível.

Ah, mais uma coisa, já que nenhuma resenha que li me alertou sobre isso. Vejam o que está escrito na capa: A Jornada - A história de quatro irmãs e uma viagem inacreditável. Mas aí reside o problema. Quer dizer, são quatro irmãs, mas duas delas são pequenas demais e não participam ativamente da jornada do livro e achei estranho porque a gente espera que seja uma jornada com as quatro! Mas isso nem é coisa da tradução da Novo Conceito já que no original em inglês é esse mesmo o sub-titulo!

Mas enfim, o livro é muito fofinho, tem uma historia bonitinha, sobre família, amor e coisas que fazemos por nossos entes queridos. Recomendo para um período entre-leituras, quando você quer ler algo leve e rápido. Não mudou minha vida, mas nem acho que a autora tinha essa pretensão. É uma boa historia e se você estiver numa vibe mais simples e natural é uma boa pedida.

Projeto 52x5: Semanas #9 a #13

Não postei o meme durante este mês então estou postando tudo-de-uma-vez!


>> Essa deve ter sido a mais difícil de todas, porque ao mesmo tempo que tem zilhões de pessoas que eu gostaria de ter tido um chitchat e é ruim escolher só 5, nunca parei pra refletir sobre isso, então não tem nenhum grande nome da história do mundo na minha lista.


Semana 9: Pessoas que eu gostaria de conhecer / ter conhecido:
5- todos os boys-magya do Mcfly
4- Caio Fernando Abreu (hahahha)
3- Ray Charles
2- Alguns blogueiros que falo pelo twitter.
1- meu avô por parte de mãe

>> Eu amo comida e gosto de todas!

Semana 10: Minhas comidas preferidas são:
5- chocolate
4- batata-frita com arroz e feijão
3- churrasco
2- carne-seca com abóbora
1- empadão

>> Difícil, não lembro muito especificamente de brinquedos que eu gostava mais... Mas esse eu aproveitei bastante!

Semana 11: Meus brinquedos preferidos na infância eram:
5- Bonecas de colo
4- Lego
3- Tamagotchi (eu amava demais, o meu era diferente do da maioria.. era um cachorro e não o do dinossauro que todos tinham! rs)
2- meu Super Nintendo
1- Barbie!

>> Sou fã do frio, mas preferencialmente sem chuva.

Semana 12: Coisas pra se fazer no frio:
5- ficar embaixo do edredon lendo ou vendo tv
4- tomar sopa
3- usar mais peças de roupa (amo como as pessoas são mais estilosas no frio!)
2- tomar banho mega quente
1- dormir

>> Momento vergonha de myself

Semana 13: Fico sem graça quando...
5- alguém elogia qualquer coisa sobre mim ou sobre algo que faço
4- meus pais me chamam por apelidos constrangedores na frente de gente nova (porque gente 'da casa' tá acostumada)
3- estou num local onde não conheço ninguém
2- tenho que fazer algum tipo de apresentação na frente de platéia
1- falo alguma coisa errada/bobagem

Depois tem mais fatos aleatórios sobre mim ;)

Eu Li: O Circo da Noite (The Night Circus)

O Circo da Noite é o livro de estreia da americana Erin Morgenstern. A proposta da trama é intrigante, e acredito que a autora foi além de criativa, ousada ao conceber algo tão peculiar. A narrativa da trama é predominantemente em 3ª pessoa com alguns trechinhos narrados em 2ª pessoa - e que você só entende o porquê disso ao final do livro (e acredite, é lindo). Eu geralmente nem gosto de narrativas em 2ª pessoa, mas nesse caso, ela não chega a ser invasiva e como tem um significado ao final, achei bem pensada!

O livro conta a historia da criação de um circo nada convencional do tradicional no fim do século XIX e vamos acompanhando a trajetória desse circo e seus envolvidos por mais de uma década. Mas acontece que esse circo é bem mais que o plano ambicioso de alguém em criar algo nunca visto antes...

É muito interessante porque nós acompanhamos duas histórias distintas (que se passam em épocas diferentes) mas que se conectam em algum momento. O livro se passa num período longo de anos, que são bem marcados e é importante se atentar a isso para fazer a conexão conforme vamos nos aprofundando na historia. Se eu usasse adjetivos para descrever o livro, diria que ele é lúdico, mágico, encantador. Sabe quando você precisa explorar os limites da imaginação para acreditar em algo? É o que acontece no circo!
– Por que não me perguntou como eu faço os meus truques? - indaga Celia no momento em que eles atingem um ponto em que ela tem certeza de que ele não está sendo apenas educado a respeito da questão.
Friedrick pondera sobre a pergunta antes de responder.
– Porque não quero saber - diz afinal – Prefiro continuar sem esclarecimentos, para melhor apreciar a penumbra
No contexto pré-criação  do circo, conhecemos dois jovens: Célia e Marco. Ela filha de um reconhecido mágico, ele um ex-órfão tirado de um orfanato por um misterioso senhor que o ensina sobre manipulações e ilusões. Os dois foram marcados desde cedo com o proposito de duelarem num desafio que as regras não são claras e eles não sabem como, quando e onde isso irá acontecer. Eles também não conhecem quem será seu oponente.

O inicio nos deixa curiosos em relação ao que está se formando, o que irá acontecer, mas eu estava lendo bem devagar. Mas isso foi mudando ao final da parte II. A partir da parte III, fica praticamente impossível largar o livro porque todos os acontecimentos (e isso desde o inicio do livro) estão intimamente interligados e quando você começa a montar o quebra-cabeça e perceber o-que-está-acontecendo quer logo saber a conclusão de tudo. Eu fiquei tão surpresa com o rumo que a história tomou que só consegui pensar numa palavra: SENSACIONAL.
  Ethan, às vezes você se sente como se estivesse o tempo todo sonhando?
 Não, acho que não.
 Estou achando difícil distinguir entre o sono e a vigília. - explica Tara. – Não gosto do escuro. Também não gosto muito de acreditar em coisas impossíveis.
O livro tem bastantes personagens e achei que os principais foram bem elaborados. Gostei de como a autora não classificou o mocinho e o vilão. Acho que isso torna as coisas simplórias, já que o bem e o mal estão em todos, em nuances diferentes. Como a narrativa nos mostra diversas perspectivas, a gente não chega a torcer para um ou outro. Em diversos momentos eu ficava surpresa com um revelação inesperada em relação a algum personagem que eu não desconfiava.

Também achei fantástica a ideia do romance entre os protagonistas. Não é nada convencional - ele praticamente não é tangível até mais da metade do livro - e isso é o melhor. É um romance proibido sim, mas a autora foi além do esperado e conseguiu criar um romance que torcemos pelo casal ao mesmo tempo que desconfiamos de toda atmosfera do relacionamento entre eles. Eu, particularmente, suspirava com os encontros furtivos entre os dois e rezava desejava de todo coração que eles pudessem ser felizes porque a situação era complicada!
– Eu já vi você assim antes - diz ela (...) – Você assistiu ao meu espetáculo desse jeito.
 Você se lembra de todas as suas plateias? - pergunta Marco.
 Nem todas - responde Celia. – Mas me lembro das pessoas que me olham desse jeito.
 E que jeito seria esse?
 Como se não conseguissem decidir se têm medo de mim ou se querem me beijar.
 Eu não tenho medo de você. - diz Marco.
#Ui \o/
Se eu recomendo o livro? É claro. Se eu acho que todo mundo vai captar a intensidade e se envolver com a historia como eu? Não, infelizmente.

Eu Li: Jogos Vorazes (The Hunger Games)

Devo confessar: quando um livro causa tanta comoção assim eu fico com um pé atrás. 1º porque gosto de remar contra a maré, então adoraria dizer Não Curti para um livro que 99,9% das pessoas AMA! 2º porque eu sempre olhei torto pra esse plot e pensava: a autora tem que ser muito boa pra conseguir fazer a gente acreditar e gostar de uma coisa tão LOUCA assim. Então eu meio que já comecei a ler com uma birra. Mas é aquilo, quando algo é bom, é BOM e não adianta tentar negar....

Todos sabem a ideia geral da historia? Uma sociedade dominada por um governo totalitário e ditador, onde os que tem muito, tem tudo e os que tem pouco, tem quase nada. Nessa parte pobre da vida de Panen é que vive Katniss Everdeen, nossa narradora e protagonista. Ela mora com a mãe e a irmã menor e praticamente sustenta a família, caçando e vendendo o que consegue além de outras coisitas. Achei a situação em que ela vive de dar dó mesmo. Me convalesci sinceramente. 

Mas assim, não gostei muito de Kat. Sei que tudo se deve ao fato dela ser jovem (16 anos) e ter uma vida tão dura, com toda a historia de manter a família, mas ela realmente age como uma pessoa muito amargurada, triste e que não se preocupa com nada nem ninguém ALÉM da sua irmã menor Primerose. Quer dizer, não gostei de como ela fala da mãe ou do pai falecido – sabe, quase como se eles não fossem nada importantes, apenas um acaso da vida. Numa analise geral do livro, eu digo que Katniss tem sim um quê de girl power em suas atitudes, mas é cega para enxergar coisas que estão quase batendo na face dela – mas isso explicarei melhor num post separado, porque vou tentar ser concisa na resenha e comentar os aspetos gerais. 
Os outros tributos ficaram com ciúmes de nós, não porque fomos fantásticos, mas porque nossos estilistas foram. Agora não vejo nada além de desprezo nos olhares dos Tributos Carreiristas. Cada um deles deve ter  entre vinte e quarenta quilos a mais do que eu.
#treminabase
Jogos Vorazes me causou altas emoções. Eu chorei em vários momentos no inicio do livro (a partir da colheita), até o treinamento. A realidade que os personagens vivem é muito triste, uma miséria sem fim, o governo promovendo um reality show bizarro só pra mostrar pra população quem é que manda, as pessoas só preocupadas com si mesmas... Essa degradação humana causa um desgaste no meu coração e não aguento (nossa, to profunda, hein). Então, quando uma coisinha de bom acontecia e me fazia rir, eu acabava chorando de emoção! 

Durante os jogos acompanhamos bastante narração de Katniss e alguns momentos de tensão. Acho importante ressaltar que mesmo com MUITA narração e poucos diálogos – principalmente na arena, onde os jogos acontecem, já que Kat está sozinha a maior parte do tempo – não senti em nenhum momento a narrativa cansativa e isso é um mérito da autora, que consegue nos deixar sedentos por mais, sem conseguir abandonar o livro por um minuto! Já haviam me falado sobre o caráter voraz dos jogos, um bando de jovens se matando [ou lutando pra não-perder-a-vida], mas sabe que não me senti mal, com estômago embrulhado, com as 'cenas' que se desenvolviam? Não sei se minha imaginação simplesmente pula essas partes e não tenho uma imagem bem formada do que acontece ou se o clima do livro é tão envolvente que a gente perde um pouco a capacidade de se chocar com as coisas (brutais?) que acontecem. 

O livro tem um ritmo muito bom e os personagens são todos interessantes a sua própria maneira. Peeta é alguém que você chega a duvidar em alguns momentos (até porque quem nos conta é a Kat e ela desconfia de tudo e todos), mas eu sempre senti que ele age por meios inesperados, mas tem algo de sincero. Ele é sensível, generoso e é confeiteiro! Gale é o melhor amigo que só aparece antes dos jogos e nas lembranças de Katniss e gostei muito dele – ele será bem importante nos próximos (eu creio). A mãe de Kat é meio indiferente, já que a própria não dá muito valor a mesma... A irmãzinha é só uma criança então não vou criticar criancinha. Mas quem eu gostei mesmo foi Haymicth – o mentor do Distrito 12 e também um antigo ganhador dos jogos! Fiquei muito curiosa em relação a historia dele e espero que isso seja explicado depois. E também temos Effie, a representante da Capital, que parece ser uma boba e fútil, mas que se prova de grande ajuda! Além disso ela é a personagem que causa risos, e isso é importante.
– Aliás, onde está Haymicth? Não é função dele nos proteger desse tipo de coisa? - questiona Peeta.
– Com todo aquele álcool dentro dele, não deve ser nem um pouco aconselhável que fique perto do fogo. - respondo.
Kat, num raro momento que consegue descontrair e fazer uma piada pra acalmar os ânimos...
– Então minta! Invente algo! - rebate Haymitch.
– Não sou boa em mentir.
– Bom, é melhor aprender rapidinho. Você tem tanto charme quanto uma lesma morta.
Ai. Isso doeu.
Sim, doeu até em mim! rs Go Haymitch!
Eu não sei bem o que eu esperava do rumo dos jogos (a não ser a vitoria da protagonista e narradora né?! É o mínimo a se esperar) mas juro que uma decisão pré-final me deixou meio poxa, assim perde a emoção. De todo modo, o livro todo é muito bem calculado, quero dizer, tudo tem um motivo para acontecer em determinado momento e nos levar até o ápice de tudo e então a conclusão desta etapa. O final faz aquele estilo de gancho *que me irrita* de 'e abriu a porta e... *to be continued*' Na verdade é meio estranho imaginar que a continuação não terá de fato os jogos vorazes, mas ela é extremamente necessária, já que muitas coisas ficaram sem conclusão e eu realmente quero mais explicações a respeito de algumas coisas não muito aprofundadas neste livro.

Uma coisa que me incomodou em algumas partes foi a tradução. Eu não li o original, mas algumas coisas a gente percebe! Por exemplo, gostei muito dos termos que o tradutor usou para algumas palavras de difícil tradução. Ele encontrou boas saídas e acho importante traduzir coisas como Colheita, Carreiristas, Bestantes... ficaram bons e bem convenientes. Em compensação acho que em termos simples a tradução ficou estranha. Como eu ODIEI o fato de traduzirem gift sponsors para dádiva de patrocinador ¬¬'. Não seria melhor ter usado presente?
Feliz Jogos Vorazes! E que a sorte esteja sempre a seu favor."
a forma que todo mundo que leu JV começa a falar quando quer dizer Boa sorte!

Música: Julia Sheer

Tem essas músicas e esses artistas que a gente acaba conhecendo por puro acaso. Uma visita a um blog, um post com indicação, uma amiga que comenta no MSN, aquela pessoa que você nunca fala mas está ouvindo uma música de nome curioso e você resolve procurar, alguém que comenta no Twitter, alguém que posta no Face e pronto Você ouve aquela música uma vez e se apaixona.

Conheci a Julia Sheer mais ou menos assim. Na verdade, foi tudo graças a uma página que curto. E um dia estava lá Covers dos Signos e Julia era a indicada para os de Touro, como eu. Pronto. Resolvi escutar afinal, era indicada para meu signo!

Ultimamente tenho escutado versões covers que acabo gostando mais do que a versão original do artista! Glee começou fazendo isso comigo e agora existem vários outros artistas de Youtube que me encantam mais em seus covers do que a versão oficial. A Mari vive me repreendendo por fazer isso, mas eu já falei pra ela que não consigo evitar! O que fazer se eu gosto mais de um cover?! rs

Quando ouvi a versão de Safe & Sound da Julia foi vicio a primeira escutada! Na verdade, eu nem tinha ouvido a versão oficial da Taylor (só uma parte) e talvez esse seja um dos motivos da minha adoração pelo cover ao invés da oficial, mas acredito que não, as vezes acontece de eu ouvir um cover antes da musica original (sim, faço isso demais) e mesmo assim prefiro a de origem.  Mas o fato é que gostei mais do tom e ritmo da Julia do que da Taylor! Vejam bem, não entendo nada de música e tons, mas acho que o da Julia é mais 'cantável' enquanto o da Taylor tem umas notas difíceis de se alcançar [Evellyn querendo atacar de perita em música]

E então agora, nessa semana pré-Jogos Vorazes, quero deixar aqui a dica de música com Julia Sheer, numa versão muito linda e igualmente emocionante de S&S! - And may the odds be EVER in your favor!


A Julia é americana, tem 19 anos e começou postando videos no Youtube e agora é reconhecida no mundo todo por seus videos. Ela tem covers de variados estilos e artistas: Pink!, B.O.B, Bruno Mars, Maroon 5...  Se gostar, você pode curtir a página da Julia no Facebook.

Agora deixo um super beijo pra minha mama porque hoje é aniversário dela! xx U-hul!

Eu Li: Carolina se Apaixona (Amore 14)

Em mais um livro de Federico Moccia, mais uma vez somos presenteados com um enredo amplo, cheio de romance, passagens divertidas, pensamentos francos, citações da cultura pop italiana e mundial e uma protagonista cheia de personalidade. 
Resisto a tudo, menos as tentações. Oscar Wilde." Na minha opinião, ele era um gênio. Eu conhecia uma outra frase, foi a Alis quem me disse sobre um blogue: "Esta na moda aquilo que eu visto, fora de moda o que os outros vestem". Muito legal.Realmente o grande problema em resistir existe quando se trata de alguma  coisa que a gente gosta, não em outros casos.
Carolina tem quase 14 e está naquela fase de descobertas. Ela tem duas melhores amigas que sempre estão por perto, Clod e Alis e sua vida basicamente se resume a ir a escola e sair com seus amigos. Carol tem um irmão mais velho que é fantástico e que ela chama de Rusty James, apesar de esse não ser o nome dele. Ela também tem uma irmã mais velha com quem não se dá bem, Alê. Com o pai ela também não tem um bom relacionamento, já que ele não a entende e não a deixa 'livre' e com a mãe ela tem um relacionamento muito bonito.

O livro tem uma narrativa um pouco diferente. Ele é quase como um diário de Carolina, onde ela nos conta sobre o ano que passou até chegar ao momento em que ela está para que saibamos o que a levou a tomar tal decisão. Eu gostei especialmente dos inícios dos meses (o livro não é dividido por capítulos, só por meses) onde Carol faz vários tipos de listas (tão adolescente e eu amo!) e ela sempre tinha respostas bacanas. 

A Carol reclama que o pai não a deixa sair, no entanto o que ela mais faz durante o livro é ir a festas, dar umas fugidinhas, ter encontros secretos... Ela tem uma vida social super agitada e não sabe! O grande foco do livro é Carol e suas descobertas sobre o amor. Ela conhece um carinha e as circunstâncias fazem com que ela perca o único contato dele e enquanto tenta encontrá-lo, outros pseudo-romances vão movimentando a vida dela. Isso gera alguns momentos divertidos, outros de indagação sobre amor, vida... O tipo de reflexão que Federico adora abordar. Eu gostei que apesar de ela querer encontrá-lo, não se torna uma coisa chata, como uma garota que só pensa naquilo e fica se queixando da situação o tempo todo. 

Gostei do desenvolvimento da historia, mas alguns pontos não ficaram muito claros para mim. Por exemplo, não consegui entender bem porque a irmã ou o pai de Carol são como são. Quero dizer, como a Carol narra, talvez ela mesma não saiba explicar o que acontece, então nós ficamos sem saber... Eu acredito que Alê seja uma pessoa bem mais legal do que a visão que Carol tem dela. Já o irmão de Carol é um dos personagens mais queridos do livro. Ele é escritor e está em busca de seu lugar, é independente, extrovertido e eles tem uma relação bem fofa. Gostei muito dele. 
– Você nunca leu o Moccia? - Sandro entra no meu pensamento como uma bomba na mão.
– Não! - Talvez eu seja a única da minha turma que ainda não leu, mas acho absurdo que alguém escreva histórias como as suas.
– Por quê? Ele faz muito sucesso, principalmente entre as garotas da sua idade.
– Exatamente por isso! Eu não entendo por que ele só fala de gente bonita, sem pelo menos uma espinha na cara, super-rica, com carros maravilhosos, vão  a todas as festas, vivem em lugares fantásticos, depois de apaixonam e terminam Três Metros Acima do Céu.
Federico, fazendo piada do própria fama na voz de Carolina! #euri
Este livro do Federico é diferente, talvez pela protagonista mais jovem, mas acredito que ele mantém os elementos que já conhecemos de outros historias. Gosto de como ele consegue criar encontros inusitados, situações diferentes e tudo num contexto muito real. Além disso este livro em especial tem um toque de realidade (até um pouco duro), que me fez admirá-lo. Acho que não deveria me surpreender considerando que já li outras obras dele, e se por um lado fiquei triste com o final, também achei que foi bom por fugir do esperado pelo andamento do enredo. E gostei especialmente porque o livro tem muitas citações interessantes e adoro conhecer pensamentos!
Claro, nós eramos jovens, éramos arrogantes, éramos ridículos, éramos excessivos, éramos ousados, mas tínhamos razão." Abbie Hoffman. Puxa, como ele tem razão. Nas citações famosas, frequentemente encontro a resposta para o que não sei.
Quando a parte gráfica do livro, mantém o padrão dos anteriores lançados pela Planeta. O problema é que o livro tem bastantes problemas de revisão. Muitas vezes os diálogos e narração não estão separados corretamente, o que pode causar uma pequena confusão. Estou comentando porque não aconteceu poucas vezes, então, acho que numa nova edição revisada, isso poderá ser corrigido. Não fica incompreensível, mas causa um incomodo quando você está no pique na leitura e percebe que opa! isso não deveria estar separado?! rs

Caixinha de Correio #23

Bonjour les gens!! Um vídeo menor - já que o último foi enoooorme! O áudio continua uma droga total, então a dica é: usem fones de ouvidos! Precisei fazer algumas correções porque, como sempre, falo um monte de bobagens, repito a mesma coisa várias vezes... 


Posts Citados:
Resenha Sou Louco Por Você - leia
Promoção Silêncio

Livros Citados:
★ O Circo da Noite - Erin Morgenstern -  Intrínseca
★ Curvas de Aprendiz - Gemma Townley - Record
★ Três Metros Acima do Céu - Federico Moccia - Rocco
★ A Breve Segunda Vida de Bree Tanner - Stephanie Meyer -  Intrínseca

Pessoas Citadas:
★ Henri - Na Minha Estante
★ Lisse - Livro... Filme... Música
★ Clícia - Silêncio que eu to Lendo

Música:
★ Safe & Sound - Taylor Swift ft. The Civil Wars

Quem ganhou kits de marcadores da caixinha de correio anterior foi a Isabella e a Ana Paula! O link do sorteio está aqui. Mandem o endereço pelo formulário de contato! Continuem comentando que pelo menos marcadores podem ganhar nesses sorteios ^^

Ah, gostaria de dicas para a Tag Listas aqui do blog! Se tiverem alguma sugestão, deixem nos comentários!

beijos meu povo!

Promoção 5 vezes Beijada por um Anjo


Mais uma promoção imperdível aqui no blog! O Hey Evellyn! se uniu com outros 4 blogs para dar a um sortudo os 5 livros lançados até o momento da série Beijada por um Anjo, da Elizabeth Chandler. Livros já resenhados no blog: Beijada por um Anjo e A Força do Amor (#2)

Dessa vez, não precisa preencher formulários! Com o Rafflecopter você precisa de uma conta no Facebook ou nome+email. Se você não sabe como usar, pode conferir esse post do ICultGen.

Vamos as regras:
  • Seguir obrigatoriamente os 5 blogs pelo Google Friend Connect
Brincando com Livros
Hey Evellyn! |este blog| 
  • Ser residente ou ter endereço de entrega no Brasil.
  • A promoção começa hoje e vai até o dia 10 de abril.
  • Para ler a politica de promoções do blog clique aqui.


a Rafflecopter giveaway


Informações:
  • Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar! Então é só confirmar e depois pegar o link e colar onde é pedido.
  • Você pode usar a 'tweet about the giveaway' 1 vez por dia! É só voltar aqui, clicar e fazer o mesmo procedimento!
  • Na opção 'divulguei a promoção no meu blog' você deve colocar o banner abaixo em algum lugar fixo na sua página inicial:

Boa Sorte!

Eu Li: From Notting Hill With Love Actually

Este livro estava na minha lista de desejado desde que eu li uma resenha linda da Nii. Depois que eu fiz uma parceria com a autora, ainda demorei anos para ler (pra não perder a tradição) mas decidi que o leria sem mais delongas (tanto que o coloquei no meu desafio de férias, para ter uma meta) e o que posso dizer é que deveria mesmo ter lido assim que ele chegou aqui. 

A palavra certa para definir essa história é: encantadora. Sim, não tem outra! Sabe aquele livro que te faz suspirar nos momentos de romances, torcer pelo casal que não-está-junto-mas-deveria e que você se pega rindo sozinha? É esse! 

Scarlet é uma jovem de 23 anos que está noiva e tem um negócio de máquinas de pipoca para cinema (inusitado, né?) com o pai. Acontece que com o casamento chegando, ela se pega imaginando se está mesmo fazendo a coisa certa, uma vez que ela e seu noivo, David, já não parecem partilhar os mesmos interesses e objetivos. Os dois já moram juntos numa casa em reforma-constante e Scarlet esta estressadíssima com tudo isso. Pra completar, ela é simplesmente VI-CI-A-DA em cinema e gostaria que sua vida fosse emocionante e divertida como nos romances que assiste, mas as coisas não são assim. O pai acha que ela é iludida em relação aos filmes, o noivo, não dá a mínima e a amiga acha que ela é louca. Resumindo: ninguém dá muito crédito a ela!
Maddie riu  ... Se eu tiver que sentar e assistir Thelma & Louise mais uma vez eu  juro que vou gritar, ou pior, parar de gostar do Brad Pitt - e isso seria uma grande tragédia.
Mas mesmo assim, com ajuda dessa  melhor amiga, ela consegue uma casa para morar durante um mês (quem viu O Amor Não Tira Férias sabe como é) na famigerada Notting Hill (que depois do filme de mesmo nome, ficou famosíssimo e é um dos filmes prediletos de Scarlet). Ela vai pra lá com a intenção de conseguir um tempo a sós, para pensar, tirar toda a tensão da cabeça e quem sabe, conseguir viver momentos como sempre esperou – baseado em cenas de filmes.
– Quando Sean estava começando a descobrir as maravilhas do sexo oposto - Ursula disse, olhando alegremente ao redor da mesa   –  ele costumava tentar puxar conversa com as garotas usando essa - Ursula forçou sua melhor voz de Sean Connery –  'Meu nome é Bond...' e então a garota devia dizer 'O que, James Bond?' e Sean diria 'Não, eu sou o Sean, mas você pode ser minha Bond girl a qualquer hora'.
Todo mundo riu.
#eu também ri muito! Porque o nome do Sean é mesmo Sean Bond!
Scarlet logo faz amizades quando chega a Notting Hill – claro, se envolvendo em alguma situação engraçada e acaba conhecendo um vizinho muito interessante. Sean é o personagem masculino que me fez dar suspiros porque mesmo sendo a pessoa mais 'inromantica' na vida, sempre que os dois estavam juntos eu amava, já as conversas deles eram sempre diferentes, divertidas, animadas. Sean tem trauma de filmes/cinema - mas em compensação AMA ler  Ele a ajuda numa coisa muito importante e a amizade que surge entre os dois (mesmo que seja isso) faz com que torçamos por eles – mas claro, ela está noiva, então fica complicada a situação.
– Pra que lado você vai? - ele perguntou enquanto vinha para meu lado.
Por favor, não deixe que seja o caminho dele também.  Hm, esse lado - eu digo, apontando na direção da casa de Oscar.
– Eu também. Nós podemos ir juntos?
Nós temos que? – Claro. - eu digo, forçando para que um sorriso apareça no meu rosto.
Scarlet é a narradora e ela é ótima! A principio você imagina que alguém com um pensamento desses é louca e vive completamente fora da realidade, mas o jeito que ela descreve as coisas e o modo como acredita no que quer nos faz torcer por ela e querer que ela consiga realizar todas as suas loucuras. Alias, pode parecer ideológico demais, mas quem nunca sonhou em viver 'como nos filmes'? A única diferença é que Scarlet acaba criando situações para que isso ocorra e esses momentos eram os mais engraçados porque sempre que ela planejava uma 'cena' as coisas davam errado. Em alguns momentos ela é cabeça-dura demais e não consegue se livrar de pensamentos pré-concebidos, mesmo quando eles não deveriam mais estar lá, mas mesmo assim ela tem uma personalidade que cativa.
–  Nós não devíamos ir lá e tentar algo? - Sean pergunta, sorrindo, enquanto aponta para a parede. Duas crianças estavam tirando foto embaixo da placa que dizia 'Plataforma 9/¾' – Então você poderia pegar um trem para Hogwarts, e teria outra cena de cinema para riscar da sua lista.
–  Hahaha, muito engraçado. - eu digo, fazendo uma careta – Alias, como você sabe que isso está em Harry Potter se você nunca assiste a filmes?
–  Eu acho que você encontra isso nos livros. - Sean diz, arqueando a sobrancelha.
–  Ah, claro. Sim, é claro que está no livro. - eu fico constrangida. Não quero que Sean pense que sou uma dessas pessoas que só conhece a versão cinematográfica das histórias. Mas, então novamente, por que eu deveria me importar com o que Sean pensa?
Ah essas birras de inicio de relacionamento.. Só pode significar uma coisa!
É um chick-lit recomendadissimo para quem gosta do gênero e também aqueles que ainda não encontraram o seu estilo. Se você gosta de filmes (ou até mesmo tem esses pensamentos enquanto lê – desejar viver uma cena) vai amar porque o livro é lotado de referências a filmes, situações, atores e é tudo muito divertido. O livro fala sobre ir atrás do que se deseja sem se deixar abater pelo negativismo alheio, sobre acreditar no que se quer, sobre segundas chances, sobre romance nos dias de hoje, sobre a mágica que a vida pode ser se você der uma chance a ela e eu realmente fiquei encantada porque isso tudo é tratado com muito carinho e mesmo as 'cenas' que só víamos em filmes, parecem totalmente verossímeis quando acontecem com Scarlet e isso dá aquele sentimento interno de que 'é possível'.

Alias, as referências aos filmes é uma das coisas que mais gosto porque muitas vezes são replicas mesmo de momentos dos filmes, só que adaptados a situação da Scarlet e achei incrível como a autora soube mesclar isso e fazer ficar tão acreditável. Alias, acho que a Ali é uma filmoteca porque como faz pra lembrar cada detalhe de filmes como ela usou no livro? Além de Londres como plano de fundo, ainda nos deliciamos com as mais variadas citações de livros, cenas, músicas... LEIA!

  • E ah, já foi anunciada uma sequência para a história de Scarlet (e olha que o livro finaliza bem) e sairá em Novembro! Já fiquei ansiosa porque o livro é uma delicia!
She was just a girl, standing in front of a boy... wishing he looked more like Hugh Grant.

Lista #3: As Capas Mais Fails

Esse post foi uma ideia em conjunto com o Henri, do Na Minha Estante... Estávamos falando sobre títulos traduzidos de livros totalmente fails e ele inventou de fazer o post sobre Titulos e eu fiquei de fazer o sobre versões de Capas. Como Henri é uma pessoa organizada, ele logo preparou tudo e postou, mas eu só consegui fazer o meu agora. Os comentários são em relação as imagens das capas, ok? Nada relacionado a qualidade literária da mesma! Sabe, quando a sinopse atrai, mas você olha a capa e não tem vontade de comorar e ler por conta dela?
Antes de começar, vamos só recapitular que o tema do post é capas FAIL, não necessariamente FEIAS, mas que não combinam ou não são tão legais. Também não estou aqui pra ofender o trabalho de ninguém! São apenas constatações que eu acredito.

Claro que assim que pensei no post essa foi a primeira capa que veio a minha mente! Aí você vai apontar para mim e falar 'Evellyn, não seja uma total bitch! A capa nacional de Hex Hall não é tão feia assim' e eu vou concordar contigo! Não é de todo feia – não depois que você passa um tempo olhando pra ela e consegue aceitá-la. Mas essa capa deixou MUITO a desejar e foi quase indignação geral quando a Galera disse que não usaria a capa original (aqui). E você tem que concordar, que, em comparação a original essa é totalmente fail. A tentativa foi boa.. É uma capa baseada na capa inglesa do livro (aqui), mas eu ainda assim preferia que eles tivessem usado a inglesa – embora ela também não tenha muito a ver (a Sophie não tem 2 amigas que andam assim com ela!). Resenha Aqui.

A Novo Século tem capas lindas, mas as vezes comentem alguns escorregões que me fazem pensar 'Oh céus, por quê?' E foi o que eu pensei quando vi essa capa de Fingindo ter 19 Anos, da minha querida Alyson Nöel. Veja bem, não é que ela seja feia (mas, ok, ela é), mas é uma capa que simplesmente não significa nada! Veja bem, é uma garota que parece tá dançando ou sei lá o que e tem esse fundo branco com uns efeitos meio caleidoscópicos que não sei o que deviam significar... Sei lá, só consigo pensar que essa garota ta numa vibe bem louca, algum tipo de alucinação por uso de drogas... Ah, não acho legal, não entendo... Enfim, acho uma capa genérica e sem graça.


Aí também tem a nossa maravilhosa versão de Karma Club. Sério, eu tinha uma expectativa em relação a essa capa – uma vez que eles não iam usar a original (o que foi triste). E eles mostram isso! Vejam bem, não é que a capa seja feia (só é sem graça), mas essa garota, essa roupa, essa pose, esse tudo, simplesmente não tem NADA a ver com a ideia do livro – e ok, eu nem li, mas eu já li resenhas, booktrailer e afins e isso eu posso dizer! É outra capa que eu achei muito mal pensada... É tipo uma grande falta de consideração com a obra. Mude o nome desse livro pra: Fingindo ter 19 e daria no mesmo! Até entendo que no final tudo que é capa de livro acaba sendo genérica quando se usa banco de imagens, mas eu pelo menos, sempre penso em encontrar uma imagem que tenha algo relacionado com a historia! E se até eu faço isso, aposto que não seria difícil o departamento de design fazer o mesmo #dica

Na boa, a Novo Século anda tão problemática na questão de capas (e eles raramente usam as capas originais) que já estou começando uma prece para que eles não inventem de mudar a capa de The Ghost and the Goth – aê editora, bora liberar uma graninha pra conseguir os direitos da capa original?

Muita gente odeia capas tie-in (versão filme), mas eu não sou uma dessas pessoas. Na verdade, vejam o caso da primeira capa nacional de Precisamos Falar Sobre o Kevin a coisa é tão bizarrinha que temos que agradecer a nova edição com capa de filme! Eu entendo que o livro fala de uma 'criança-problema' e essa capa pode até ter alguma relação com a historia (ué, uma criança com cabeça de lobo.. se você pensar no lobo como uma criatura do mal, pode até fazer algum sentido, de alguma forma), mas essa capa não é estranha? Do tipo que se você olha na livraria fica com medo de ler por isso?  Então essa é uma capa fail, não por não ser relacionada a historia (até porque não li) e sim porque é um tanto quanto estranha e você fica com medo de se aventurar na leitura do livro! De todo modo, acho que um livro com capa de filme - de maneira geral - se torna mais atrativo até para aqueles que não estão acostumados a ler e ficam sabendo do livro porque o filme lançou. Chama atenção pra obra por relacioná-la ao cinema ;)

E vocês quais capas nacionais vocês acham bem FAILS e que as editoras podiam ter dado uma melhorada?

Eu Li: Todas as Estrelas do Céu

Todas, como é conhecido o primeiro romance do Enderson Rafael, é um livro narrado em 3ª pessoa que conta a história de dois irmãos postiços. Carol é uma adolescente que sempre teve uma boa relação com seu irmão adotivo, Leandro. Os dois recebem o mesmo tratamento dos pais (afinal filho é filho, não importa se é biológico ou não) e até então nunca tinham notado algo que pudesse fazê-los ver a relação amigável com outros olhos. Mas tudo muda depois que Carol termina um namoro e Leandro se descobre apaixonado pela irmã

Como o tema é delicado, ele tenta afastar os pensamentos da cabeça, mas o amor é algo que não se pode controlar e quando Carol se vê na mesma situação, os dois não hesitam em ficar juntos. Mas como conviver com um segredo dentro de casa? Como fingir que o relacionamento deles ainda é o mesmo quando um sentimento tão forte os envolve? 

Quando comecei a leitura, senti um baque devido a narrativa. Achei um pouco diferente do que eu estava acostuma - não por ser em 3ª pessoa, mas porque achei bem direta-ao-ponto, ainda mais porque o livro começa com diálogos. Em alguns momentos senti que as coisas estavam meio dramáticas demais, as declarações de amor muito intensas, mas não foi por achar 'forçado' e sim por uma concepção minha de romance (coisa pessoal, mas quis citar porque foi o que senti durante a leitura). Mas conforme vamos nos envolvendo na leitura, a narrativa fica conivente com as situações abordadas. Também curti a ambientação do livro porque são lugares não muito comuns (bem, só de se passar no Brasil já não é comum para mim!) e gostei de poder passear pelos lugares citados, mesmo sem conhecê-los. Achei que o estilo simples-e-direto deixavam as coisas bem claras ao mesmo tempo que as situações ajudavam a criar expectativa em relação ao que aconteceria.

O romance entre os protagonistas é bem arrebatador, do tipo que os faz cometer loucuras e não-ter-medo-do-amanhã, e embora pessoalmente, eu olhe torto pra esse tipo de coisa, no livro as situações foram coerentes para levá-los a determinadas ações. É um livro direto, que trata de um assunto polêmico (não para mim, afinal eles nem tem o mesmo sangue – mas aposto que se ocorresse numa situação familiar minha, eu ficaria desconfortável) de uma forma bem direta e as preocupações que se passam pela cabeça dos protagonistas são bem realistas, então gostei desses pontos. Eles não ficam enrolando acerca da situação (o Leandro principalmente) e é bom ver um adolescente decidido e que defende o que quer!

Eu li todo o livro em um único dia porque assim que me envolvi com a narrativa, não quis parar enquanto não soubesse o que aconteceria ao fim. Todas as Estrelas do Céu me surpreendeu porque, apesar de todas as dicas que recebi da minha amiga que leu, e até mesmo uma palavra-chave contida na orelha do livro, não me fez prever o que aconteceria. Foi um choque porque mesmo que o final seja bem movimentado eu nunca esperaria um fim daqueles! 

Tenho que também falar sobre a diagramação do livro que é muito linda! As imagens relacionadas aos nomes do capítulos, a fonte azul, os detalhes em cada página. Realmente a equipe está de parabéns pelo capricho com o livro! Eu não encontrei erros de revisão e isso é praticamente impossível! Para não dizer que está perfeito, achei uma pequena troca e só. E também adorei o fato do nome do livro ser TÃO relacionado com a historia. Não é apenas uma relação momentânea, faz muito sentido e adorei como foi incorporado ao enredo.

*sem quotes porque li o livro emprestado e esqueci de anotar! rs

Promoção Silêncio


Na nova promoção do blog resolvi usar um sistema que está aparecendo bastante pela blogosfera: Rafflecopter. É bem simples para participar, você pode usar sua conta no Facebook ou entrar com seu nome e email! Se você não sabe como usar, pode conferir esse post do ICultGen.


a Rafflecopter giveaway

Informações:
  • É preciso ser residente ou ter endereço de entrega no Brasil para participar.
  • A promoção começa hoje e vai até o dia 08 de abril.
  • Para ler a politica de promoções do blog clique aqui
  • Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois pegar o link!
  • Você pode usar a 'tweet about the giveaway' 1 vez por dia! É só voltar aqui, clicar e fazer o mesmo procedimento!

Boa Sorte!

Eu Li: Beijada por um Anjo - A Força do Amor (The Power of Love)

Como comentei na resenha de Beijada 1, não foi um livro que achei fantástico e imperdível. Achei bom, um pouco piegas, mas o final me deixou curiosa em relação ao que viria, já que um mistério se forma e eu queria saber a verdade por trás de tudo aquilo. 

Em A Força do Amor, Ivy ainda está de luto pela morte de Tristan, mas está tentando seguir com a vida. Passaram-se algumas semanas e nesse meio tempo, ela se tornou bem próxima de seu irmão postiço, Gregory. Tristan agora é anjo da guarda de Philip – o irmão caçula de Ivy e junto com Lacey, tenta descobrir e cumprir sua missão, enquanto investiga as verdadeiras causas de seu acidente e mantém Ivy a salvo. 
– Está na hora de você voltar a viver.
– Viver e namorar não são a mesma coisa – Ivy salientou.
– Para mim são. – respondeu Suzanne.
As duas riram.
Eu curti bastante a leitura inclusive deixei de sair uma noite de Carnaval para ler! Hahha. Ivy está meio chatinha por não acreditar mais em anjos e brigar com Philip sempre que ele menciona algo a respeito, já que agora o menino vive 'vendo' Tristan e acredita nesses seres. Gregory é um personagem que continua interessante (talvez o mais interessante de todos) e Ivy confia muito nele e, embora ele pareça uma boa pessoa, você consegue sentir que algo não está certo, que ele pode não ser tão confiável quanto aparenta e isso é ótimo, porque causa aquela ansiedade e eu fiquei seriamente balançada em relação a 'de que lado ficar' ou 'em quem confiar'. 

Acho que o fato de Tristan estar morto deu um bom ritmo a historia, agora que ele e Ivy não podem mais ter contato (eles eram melosos demais, gente!). Realmente a morte dele foi o que de melhor aconteceu porque ele até se tornou um personagem mais divertido e interessante – embora ainda seja bem ingênuo em alguns momentos. Também passei a gostar de personagens que eu não tinha tanta apatia como Suzanne, Beth e Will. E, apesar de não ser meu tipo favorito, a narrativa em terceira pessoa neste livro é fundamental, porque assim nós conseguimos ter uma visão bem melhor da historia e dos personagens do que se fosse narrado por Ivy e toda sua bobice
– Acalme-se Tristan – disse lacey. – Ivy está segura por enquanto, a não ser que alguém resolva correr atrás dela com uma Liza de unha.
Assim que falou, foi a uma seção da loja, pois estava tão fascinada quando as outras pelas centenas de cores que por sinal pareciam ser somente variações de vermelho e rosa para ele. Tristan imaginava que se de fato, algum dia, conseguisse ir para o outro mundo, alguns mistérios sobre as garotas seriam revelados.
Minha consideração final é que achei esse livro bem melhor que o anterior, o ritmo está melhor, os personagens mais interessantes e a historia ganhou mistérios e investigações que instigam a continuar! O lado ruim é que talvez a autora não soube criar um mistério assim tão surpreendente já que pela leitura deste, eu praticamente descobri O Caso do livro 3 e a resolução do grande mistério (e sei porque contei minha teoria pra minha amiga que leu, e ela confirmou que eu estava certa!). Enfim, gostei bastante e vou ler o terceiro, mesmo basicamente sabendo a solução do drama. Sabe, me senti muito perspicaz por ter sacado tudo assim! 

Sobre os aspectos gerais do livro, ele mantém a diagramação do anterior. Acho que tem menos problemas de revisão que o primeiro que li, mas em alguns momentos não me entendi com a tradução... Por exemplo, me incomodou que Ivy sempre se referisse ao Gregory como 'meio-irmão' quando na verdade eles são apenas irmãos-postiços (desculpe se pareço exigente, mas a diferença de significado entre os termos é gritante). Mas não sei como está no original pra falar se é erro da tradução ou se a autora escreveu assim mesmo, então é apenas algo que me incomodou. E acho que o titulo do livro é bem condizente com os acontecimentos - sei que é o mínimo a se esperar, mas precisei citar isto, porque acho que o amor é tudo e a força do amor é capaz de resolver qualquer trouble (ceús, essa série me deixa pieguinhas também!). E essa capa também tem um significado no enredo, então parabéns a equipe! 

Caixinha de Correio #22 e Resultado

Hey! Como estão meus queridos leitores e amigos? Ok, no more chitchat, vamos ao que interessa (ou não). O video está enoooooooooooooooooorme, então, se você não tem paciência, I'm so very sorry *sotaque indiano*, mas se você curte umas bobagens aleatórias e quer ver o que recebi é só assistir! O áudio não está muy bueno, mas se vc tiver opção de otimizar o som com uma equalização de intensidade você sempre pode contar com fones de ouvido e poupar o resto das pessoas da sua casa de ouvir minha voz e minhas bobagens! Tem sorteio valendo nesse post também.



Posts Citados:
Resenha Tamanho 42 Não é Gorda - leia
Resenha Split by a Kiss - leia
Resenha Terra dos Sonhos - leia

Livros Citados:
★ Tamanho Não Importa - Meg Cabot - Galera Record
★ Rainha da Fofoca Fisgada - Meg Cabot - Galera Record
★ Beijada por um Anjo 5 Revelações - Novo Conceito
★ ...outros...
★ Terra dos Sonhos - Alyson Noël - Intrínseca
★ Carolina se Apaixona - Federico Moccia - Planeta
★ Kiss Date Love Hate - Luisa Plaja
★ Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë 

Pessoas Citadas:
★ Luisa Plaja - site. twitter. facebook
★ blog Leituras e Devaneios
★ Marina - Minha Vida por um Livro
★ Gláucia - Start Read
★ Gabi - Fluffy
★ Nath - blog. twitter. blog Meu Querido Professor


Música:
★ Words I Couldn't Say - Leighton Meester

E agora, finalmente, dois sorteados para ganhar marcadores referentes aos comentários no post de Caixinha de Correio #21.


Meninas, mandem endereço pelo fomulário de Contato do blog, ok?

Aos que não ganharam, comentem novamente porque a sorte pode vir pra você desta vez!! Ah por favor, não comentem varias vezes só pra ganhar que é querer tirar vantagem, mas se tiver algo mais pra dizer, a vontade! rs

Eu Li: Terra dos Sonhos (Dreamland - Riley Bloom #3)

O 3º volume da serie da Riley Bloom começa imediatamente após o fim do livro anterior e eu já esperava por isso, já que tem um sneak-peek ao final. Riley está oficialmente de férias e livre para curtir sua pós-vida da maneira que preferir, sem se preocupar em resgatar almas perdidas. Mas como era de se esperar de nossa eterna pré-adolescente, ela não se conforma em ficar parada quando existe tantas coisas para se explorar e descobrir em Aqui

Com isso em mente, ela decide ir em busca da terra dos sonhos, mesmo após seu guia, Bodhi, alertá-la que é perigoso e proibido. Mas espere! Falar isso pra Riley é praticamente o mesmo que dizer: vá lá e faça, garota! Ela é transgressora, ela gosta de dar a cara a tapa e fazer suas descobertas por conta própria. 

Ela consegue chegar a terra dos sonhos e lá descobre que 'criar sonhos' não é exatamente a especialidade do lugar e que todo o mecanismo de entrar em um sonho é bem mais complicado do que ela imaginou. Com a ajuda de um diretor exótico, ela tenta alcançar o objetivo de falar com Ever (sim!), pedir conselhos e quem sabe, ajudar em algo. 
– A marca é o mais importante. Sem ela, nada podemos fazer. Entendeu?
Sinceramente? Não. Não tinha entendido nada do que ele falara. Nada daquilo fazia o menor sentido.
sim Riley, eu também não entendi! Muitas coisas não fazem sentido, mas são assim! rs
O que eu mais gostei nesse livro foi que, devido essas férias da Riley, senti que foi o livro mais leve entre os 3 já lançados (até mais que Radiante). Quero dizer, dessa vez nós não enfrentamos fantasmas ressentidos, embora um pouquinho de drama sobre a vida-que-já-tive esteja presente! Um personagem novo aparece e gostei muito da história dele, ficou em aberto e estou certa que ainda o verei em alguma continuação. Além disso, certo diretor me fez dar algumas risadas com suas tiradas e comportamento parecido com o que eu imagino de um grande diretor de Hollywood
– Um sonho é uma receita delicada que usa apenas os ingredientes mais puros. Um sonho deve ser tratado com muito cuidado. Como um suflê! - ele juntou as mãos encantado com a própria metáfora.
Em compensação, foi o livro que a personalidade da Riley está mais irritante. Ela passa 50% do livro se queixando por ter 12 anos e corpo infantil e os outros 50% fazendo tudo aquilo que disseram para ela não fazer! Nunca achei que Riley tinha muito discernimento, mas ela não deixava transparecer tanto a falta dele. E também achei que ela está especialmente infantil com toda a história de querer completar 13 anos a todo custo! Ela me pareceu mesquinha e egoísta a maior parte do tempo. Apesar disso, tenho que elogiar o fato de ela ter uma personalidade que sem mantém (ou seja, não faz nada muito diferente do que imaginaríamos que ela seria capaz). 
Mas, achando melhor não abusar da sorte, decidi apenas sacudir os ombros, sorrir e acrescentar isso à longa lista de fatos que não faziam sentido algum.
Como sempre digo, o que gosto nessa série é o gostinho de lição que tem ao final - pode parecer chato, mas acho interessante e principalmente, muito válidas para pessoas como ela! Riley está amadurecendo (aos pouquinhos) e a cada livro aprende uma lição que certamente a beneficiará até o final da série. E estou certa que a lição que ela aprendeu ao final deste a fará uma pessoa melhor nos próximos livros.