Quando
a bomba estourou na internet foi anunciado que titia Steph havia escrito uma nova história sobre o universo Crepúsculo para comemorar os 10 anos de lançamento do livro eu fiquei saltitante #fato. Sou fã
incondicional e irremediável dessa saga então já estou conformada que quererei ler tudo que seja a respeito. Eis que eu e 98,8% dos fãs esperava que titia liberasse o nosso esperado
Midnight Sun, mas dona Steph resolveu surpreender a internet e me aparecer com uma edição completamente nova desse mundo que encantou tanta gente em 2005. Stephenie Meyer resolveu reescrever a trama que conhecemos e amamos
invertendo o gênero dos personagens e criando um universo paralelo invertido para o que conhecíamos com Bella e Edward.
Como fã que sou, achei a ideia muito louca, mas segui meu coração (há) e defendi a história sem nem saber no que estava me metendo. Se eu, que sou a maior fã até hoje, não pudesse defender titia das acusações, quem poderia, não é? Confesso que pesa um pouco o fato de eu ser meio que defensora dos frascos e comprimidos, e eu meio que me senti na obrigação de dar a cara a tapa e defender esse novo livro mesmo sem saber o que viria por aí. E devo dizer, as previsões não eram favoráveis...
Em Vida e Morte revisitamos o universo que conhecemos em Crepúsculo, mas dessa vez nosso protagonista e narrador é Beau (ainda bem que não é vídeo pois esse é um dos nomes que mais tenho dificuldade de dizer em inglês) Swan. Beau acaba de chegar a Forks para morar com seu pai Charlie - os únicos gêneros não invertidos foram dos pais de Bella, por toda a questão de guarda e tal. Steph, faz uma notinha explicativa sobre isso no início. Beau é bem a versão feminina da Bella, só que mais alto e de olhos azuis. Ele é desajeitado, não consegue lidar com esportes, sabe cozinhar, reclama da falta de sol e se apaixona justamente pela única garota por quem não deveria!
Na família Cullen, conhecemos o nosso
clã amado formado por Carine e Earnest, Archie e Jessamine, Royal e Eleanor e Edythe. Por favor, não se deixem levar pela
sensação estranha que a inversão dos gêneros causa no primeiro impacto e deem uma chance ao livro! Não preciso comentar aqui o decorrer da trama porque acho que todo mundo já conhece (seja fã ou não), mas quero comentar sobre como me senti enquanto lia (como fã da
ideia original) e também sobre como essa ideia doida da titia funcionou de fato.
A única coisa que importava era que eu a amava , mais do que imaginei que fosse possível amar alguma coisa. Ela era tudo que eu queria, a única coisa que eu quereria na vida.
Beau sendo romântico, está vendo, rapazes?
Confesso que de inicio, foi difícil me envolver com a trama e aceitar que eu estava lendo uma nova versão de uma trama que eu amo tanto e considero um dos meus livros favoritos. Demorei bastante pra conseguir abstrair e ver os personagens como eles eram, sem pensar em suas versões originais, por assim dizer, mas depois que me permiti, posso dizer que o livro ficou muito bom e ouso até dizer que ele é como uma versão melhorada do original. A própria Steph pontuou que fez mudanças em alguns pontos que ela gostaria de ter melhorado no original. As cenas são basicamente as mesmas, mas a forma com que ela escreveu, as pequenas mudanças - nos diálogos, na narrativa - fizeram toda diferença e enriqueceram muito a trama. É como se passados os anos, com a chance de (re)escrever, ela pudesse lapidar melhor a ideia que teve originalmente - e isso foi fantástico.
— Não é justo julgar as pessoas pelos pensamentos que têm. Eles foram feitos para serem particulares. São as ações que contam.
Não só a mudança de gêneros fez com que mudanças na trama fossem necessárias. Na verdade, acho que Steph manteve muito da essência original nesse quesito e acho que isso era exatamente o que ela queria - mostrar que a história poderia ter acontecido sendo uma mocinha ou um mocinho. Acho que ela quis dar um cala boca praqueles que criticaram tanto a trama, devido a toda a questão da
donzela em apuros... E com essa inversão toda, ela conseguiu mostrar que a grande questão não era o gênero e sim a situação em que os personagens estavam envolvidos.
Isso tudo me pegou de surpresa quando percebi que, além de achar você delicioso, também acho você lindo.
#queisso garotona!
Edythe mandando firme na cantada ao cordeirinho!
Uma coisa que gostei logo de cara foi que essa troca deu algo de muito #girlpower ao livro, e olha que ironia, o livro é narrado por um garoto. Não que eu achasse que faltasse isso a Bella, mas gostei que com isso, ficou muito perceptível para todos que leem que as situações e reações acontecem independente do gênero dos personagens. Gostei especialmente das questões envolvendo a Carine Cullen (porque eu já amava o Carlisle), pois achei que a forma a qual ela adaptou a vida dela antes da transformação foi tão adequada que fico até emocionada em lembrar. Também gostei que a troca de gêneros não fez com que ela mudasse algumas coisas marcantes nos personagens (por convenções), tipo o fato de Beau cozinhar e não entender muito de carros, Edythe ser a motorista a maior parte do tempo, Earnest ser o 'dono de casa'...
Os detalhes e as pequenas mudanças, tudo ficou muito bem adaptado e eu - que estava lendo os dois ao mesmo tempo, porque não conseguia deixar de espiar o outro lado do livro para conferir como era aquilo na versão original, já que eu não lembrava - fiquei realmente encantada com a forma que Steph conseguiu reescrever o livro. Eu achei essa versão nova tão legal que em alguns momentos eu queria que o próprio Crepúsculo fosse assim, principalmente no que se refere as interações entre os personagens, nos diálogos Ele é mais detalhado, mais aparado, sabe? E mesmo que eu ame Crepúsculo exatamente como ele é, em alguns momentos o modo como as coisas estão escritas em Vida e Morte soava tão emocionante que eu imaginava Bella e Edward naquela situação.
Foi uma ideia bem original e ousada e eu só posso dar os parabéns a titia por ter pensado algo assim. Acho que ela realmente revolucionou com esse livro (nunca ouvi um escritor que fez isso antes) e gostei de ver que mesmo após 10 anos Steph conseguiu reencontrar o universo Crepúsculo e trabalhar nele com tanto carinho - porque sério, eu senti isso enquanto lia. Deu pra ver que é uma trama que ela gosta de revisitar e como fã, eu fico apenas saltitante e sorrindo, com aquela sensação que eu tive lá em 2009 - quando li o primeiro livro.Se titia escrevesse mais sobre esse universo, eu leria! E mesmo que você não concorde ou não goste da Stephanie Meyer, você há de admitir que ela teve uma ideia muito boa pra reimaginar esse universo!
Existe mais um fator que eu gostaria muito de comentar, mas é o tipo de comentário que só posso fazer com quem leu o livro, então, termino meus devaneios por aqui!
Eu super recomendo a leitura, é claro! Se você é fã como eu, leia JÁ! Se você foi fã e deixou de ser, acho que também deveria dar uma chance, ver como você se sentiria agora, anos após conhecer o universo, saber o que isso desperta em você. Se você não é fã ou sempre torceu o nariz... Bem, eu sinceramente não consigo entender, mas se você quiser dar uma chance, vale a pena! É uma trama muito bonita sobre amor, descobertas, mudanças, escolhas e tudo isso com esse toque fantástico que torna as coisas bem emocionantes. Eu fiquei realmente empolgada depois que mergulhei na leitura (e foi TÃO bom relembrar aquela fase...).
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