Eu Li: Pó de Lua

Pó de Lua é um dos lançamento nacionais da Intrínseca. Assim que ele chegou aqui em casa e eu pude vê-lo pessoalmente, meu primeiro pensamento é que esse livro - esteticamente falando - é a coisa mais fofa da vida. Ele é no formato de um caderno da Moleskine, e todo ilustrado. Particularmente, acho que ele é a versão feminina do Eu Me Chamo Antônio.

A autora, Clarice Freire tem um blog de mesmo nome e foi lá que seus textos ficaram famosos. Ela escreve poemas curtos, mas de uma forma ainda mais artística, fazendo desenhos com as palavras e brincando com seus significados e afixos.

Como o nome sugere, a Lua está presente na historia e os textos são divididos de acordo com as fases da lua. Todos os poemas tratam de assuntos que rodam nossa mente diariamente (principalmente a mente feminina, acredito eu) como amor, desilusão, saudades, sonhos, liberdade, mudanças, medos... Os pensamentos são bem curtinhos mas o estilo 'frase de efeito' é certeiro para encantar e fazer refletir - ou rir.

As passagens foram escritas para diminuir a gravidade das coisas e acho que Pó de Lua atnge esse objetivo. Acho que as vezes só precisamos parar e analisar algumas coisas - por que não com as palavras certas - para que elas se tornem mais leves, menos graves. O tipo de livro pra se ter na bolsa para folhear quando tem vontade de ler algo que de um pouco de serenidade! Por não ser um texto corrido, acho até mais inspirador quando a leitura não é feita de uma vez só, assim a gente consegue ler e internalizar melhor os trechos.


Não sei explicar o porquê, mas eu me identifiquei mais com os poemas da fase Crescente da lua... Não que sejam discrepantes entre si (as fases), mas enquanto lia eu acabei gostando mais dos que estavam nesta parte.

Tirei algumas fotos de passagens que eu achei ótimas e me fizeram dar um sorriso ao ler porque as vezes a gente lê certas coisas e pensa 'uau, isso é exatamente o que eu penso' e acho que é muito bom quando rola essa identificação com uma leitura despretensiosa.




O interessante neste livro é que mesmo não sendo um romance convencional - e eu realmente não tinha ideia de como escrever uma resenha pra um livro assim - a autora conseguiu ser de uma delicadeza enorme para falar sobre sentimentos. Acho que se você gosta de refletir sobre eles, vale a pena conhecer Clarice Freire e seu Pó de Lua!

5 comentários:

  1. Acho esses livros que inspiram poesia e criatividade, lindos e encantadores!

    Beijos
    http://blog-planetpink.blogspot.com.br/

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  2. Hey Evellyn, como assim, eu parei de receber as notificações do blog!! :O
    que desespero senti agora, porque seu blog está diferente... muito lindo, muito FOFOOOOOOO! *----*
    bom, voltei, e vou precisar me atualizar nos posts que perdi :((((((
    sabe que desde a primeira vez que vi sobre este livro imaginei isso: versão feminina o Eu Me Chamo Antônio? mais você é a primeira pessoa que comenta isso! hhahaha ♥
    eu ainda não vi o livro "pessoalmente" mas acho ele fofo demais por fotos!
    imagino como deve ser difícil resenhar um livro assim... :S
    pretendo comprar ele logo!!! ;~~

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  3. Oi Evellyn! Há quanto tempo que não venho aqui hehe :P Então, sobre esse livro, confesso que a primeira vez que vi fiquei muito interessada pela capa. Depois fui procurar sobre o conteúdo mas aí achei meio sem graça (apesar de seguir a página no Facebook). Mas sua resenha me deixou achando que ele pode ser bom hehe :) Quando tiver a oportunidade, lerei.
    Kisus :*

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  4. Oi Eve! Tudo bem? :)
    esse livro é uma fofura <3 Tenho pena que cá em Portugal nunca publiquem desses livros fofinhos.
    Aproveito para dar uma notícia também. Este ano decidi organizar um amigo secreto literário no meu blog e adorava que participasse. É só ir no blog e ver o mais recente post que lá está tudo explicadinho.

    Beijo, Jessie
    www.fofocas-literarias.blogspot.pt

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  5. Oi Eve,
    Achei esse livro super fofinho, a capa, a diagramação, as poesias...tudo lindo! "Pó de Lua" também me lembrou um pouco "Eu Me Chamo Antônio" do Pedro Gabriel, pois ambos fizeram livros tocantes e de textos interessantes. Ele nas folhas do guardanapo, Ela em seu blog homônimo. De qualquer forma, Clarice Freire esta de parabéns pelo belíssimo trabalho.
    Achei lindo!

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